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Todos los capítulos de Um Duque Em Minha Vida: Capítulo 41 - Capítulo 50
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Judith— É uma ordem, Duquesa! — Thomas sibila com um som rouco na voz e ofegante paro de lutar. Os nossos olhos se encontram no meio do nosso silêncio. Globos castanhos escuros, com um brilho encantador.Paro de respirar quando deliberadamente os seus lábios tocam timidamente nos meus. Contudo, o meu coração bate feroz dentro do meu peito, ensurdecendo os meus ouvidos.— O que você está fazendo? — pergunto com um fio de voz, mas a sua carne macia volta a tocar na minha carne sensível e por um mísero segundo me vejo desejando a sua boca na minha.— Encontrando uma maneira de fazê-la desistir. — Ele sussurra e antes que eu consiga rebater, Thomas me beija.Um beijo calmo e preguiçoso. Sem imposição ou invasão, apenas um roçar de lábios que rouba toda a minha estabilidade. Logo um som fino e manhoso escapa da minha garganta e isso o faz soltar as minhas mãos para segurar nos meus cabelos, e imediatamente ele aprofunda o nosso beijo.Hortelã. O seu sabor é gostoso e refrescante como o ma
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Thomas— Antes de qualquer coisa, eu preciso saber se você está bem?Eu estou?Céus, sim, me sinto maravilhosamente bem.— Estou — respondo timidamente.— Eu te machuquei?— Não! Quer dizer, foi… maravilhoso! — Thomas abre um breve sorriso.— Também gostei do que fizemos e… pensei que podíamos fazer isso mais vezes. — Me inquieto com essa conversa e penso em sair da cama, mas ele se move rápido e me prende debaixo dele. Os nossos olhos se conectam e eu não faço ideia do que ele está pensando.Sexo no casamento? Isso não é uma consumação?— Pare de pensar, Judith e olhe pelo lado bom.— Qual é o lado bom? Isso que fizemos é…— Sexo. Homens e mulheres fazem essas coisas e não necessariamente quando são casados.— O que quer dizer?— Que podemos aderir ao nosso acordo. Sexo, quarto e camas separadas. Pode dar certo para nós dois.De repente me sinto aliviada.— Você quer dizer, sexo casual?— Eu quero dizer, sexo sem qualquer compromisso.Isso parece bom!Quer dizer, a um minuto atrás e
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Thomas— Para começo de conversa, esse é um caso para uma demissão direta e não para uma segunda chance. E segundo, é de mim que ele está falando. De onde ele me conhece? O que ele sabe sobre mim? Este homem está me acusando de algo e eu quero saber de que! — As suas últimas palavras saem como um berro irritado. Contudo, levo as minhas mãos para o seu peitoral e esse meu gesto não escapa aos seus olhos.Acredite, aos meus também, não. E nem mesma essa sensação de dureza na palma das minhas mãos.— Por favor, deixe-me resolver isso do meu jeito? — peço trêmula. Thomas fecha os seus olhos por um breve momento. — Se não der certo, eu…— Tudo bem! Mas se ele voltar a fazer. Se voltar a importuná-la, eu quero que me diga.— Eu prometo! — falo, sentindo o alívio percorrer todo o meu corpo. — Obrigada!— Não me agradeça. Ainda estou puto com isso. — Ele diz e me faz afastar para o lado no mesmo instante.Solto uma respiração alta pela boca e decido ir pôr uma roupa para sair.***— A Duquesa
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ThomasComo ela pode esconder algo assim de mim? Aquele chantagista podia ter feito algo pior com ela! Estou me perguntando o que ele quer com isso? Por que ele está me acusando e trazendo dúvidas a cabeça da minha esposa?— Collin? — falo assim que ele me atende e com um gesto de mão, faço um sinal para o meu motorista ligar o motor do carro.— Você está bem? Parece irritado.— Eu estou puto mesmo! Como pode permitir que Adam Clifford assediasse a minha esposa dentro da sua empresa?— Como é que é?— Aquele imbecil chantagista está me fazendo acusações através de bilhetes anônimos para Judy! — berro irritadiço.— Judy? Olha só!Reviro os olhos possesso.— Dá para focar no que realmente interessa? Onde você está?— No Brasil.— Pois volte agora e vamos resolver essa situação. Eu quero aquele homem bem longe da “minha esposa!” — Dou ênfase ao final da frase e encerro a ligação sem esperar pela sua resposta.… Por favor, deixe-me resolver isso do meu jeito?— Sinto muito, querida, mas n
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Thomas— Rebecca era minha até você aparecer na sua vida.Com raiva, faço o seu corpo impactar-se com força contra a parede.— Você arruinou a minha vida e eu vou foder com a sua! — Ele berra enfurecido.— Antes de foder com a minha vida, jogarei a sua na lama, Senhor Clifford — rebato, afastando-me dele quando percebo a presença de alguns curiosos ao nosso redor. — Você terá que provar na justiça todas as acusações contra mim. Espero que tenha um bom advogado para defendê-lo.— Eu vou tirar a Judy de você, assim como tirou a Rebecca de mim! — Pressiono os meus lábios para não perder o meu controle, porém, não seguro a minha impulsividade e o puxo para perto de mim pelo colarinho, mantendo o seu rosto bem perto do meu.— Eu vou te dizer o que você vai fazer, Clifford. Primeiro vai pedir demissão do seu cargo, depois, ficar longe da minha esposa e por fim… aguarde os meus advogados, porque eu vou arrancar a sua alma dentro de um tribunal.A sua coragem se escorre pelo seu corpo até cai
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Judith— A Senhora só precisa estar ao lado dela, sua graça. — O instrutor diz chegando mais perto. — Cabeça erguida — fala, erguendo o meu queixo com dois dedos cruzados. — Olha no horizonte e um sorriso largo no rosto.Sorrio.— Mantenham a postura ereta. — O homem caminha para atrás de nós e logo o seu bastão nos faz erguer a coluna.Lydia acha graça, mas mantenho-me instável.— Agora caminhem! — Ele pede e nós obedecemos. — Não! Não! Não! O que estão fazendo?!— Caminhando! — Lydia rebate segurando o riso.— Deem passos graciosos, coo plumas levadas ao vento. Mantenham a postura e não se esqueçam do sorriso no rosto.Mas ao erguer os meus olhos para o horizonte, o vejo em pé no espaldar na porta larga. O seu olhar parece diferente. Está rígido como sempre, exigente como sempre, mas parece ter um brilho nele. Um brilho que eu não consigo decifrar. Mas o fato de um sorriso sutil brincar no seu rosto anguloso, me faz sorrir também.— Sua graça, a Senhora está bem?— O que? — inquiro
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Judith— O que é isso? Uma entrevista?Minhas bochechas queimam como o inferno agora.— Não! — exaspero. — É… só… Deixa pra lá, você não precisa me responder. Na verdade, me desculpe se estou parecendo…— Uma esposa dedicada?Balbucio.— Estou feliz que acatou o meu pedido. — Mudo de assunto outra vez.— Qual pedido?— Sobre o Adam.— Ah, o assediador.— É. Você não fez nada com ele, não é? — Seu telefone começa a tocar e ao visualizar a tela percebo uma estranheza no seu olhar.— Desculpe, eu preciso atender!— É claro — retruco e resolvo deixá-lo sozinho. Do lado de fora me repreendo mentalmente.Onde estava com a cabeça quando resolvi fazer perguntas sobre o seu paradeiro?O que é isso, Judith Evans?Desde quando a vida do Duque lhe interessa?Bufo irritada comigo mesma e vou direto para o meu quarto.***No dia seguinte…— Bom dia, Darly! Estou atrasada. A reunião já começou?— Já e já. E já tem alguns minutos. — Paro completamente sem ação.— E, quem a está administrando?— O Sen
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Judith— Chegamos, Senhora! — Oscar avisa assim que para o carro em frente as portas largas da mansão. Organizo alguns papéis que decidir ler enquanto ele dirigia e saio do carro ansiosa para ver o meu marido.— Judy! — Lydia me cumprimenta animada assim que me vir.— Violet, como você está linda! — sibilo para a garota de vestido lilás e laços da mesma cor nos cabelos, que esbanja um lindo sorriso infantil. — E Abigail, minha pequena flor! — Agacho-me para falar com ela, a abraçando logo em seguida. — Seu irmão já chegou? — inquiro para Josephine.— Ainda não.— Eu vou tomar um banho e desço em alguns minutos — aviso, deixando um beijo carinhoso cada uma delas. — Estou ansiosa para ouvir sobre o dia de vocês.— Está? — Sophie parece surpresa.E é verdade, eu realmente quero ouvir o que elas têm para me contar sobre o seu dia.— Estou — confirmo com um sorriso largo e subo os degraus.Entretanto, assim que abro a porta do meu quarto sou surpreendida por um estonteante vestido vermelho
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Judith— Você ficou maluca?! — berro, caminhando para mais perto dela. — O que você fez, sua louca?!— Só mostrei o que você não quer ver, sua graça. — Ela rebate debochada. No entanto, lanço lhe um olhar interrogativo. — Thomas só está com você por causa da semelhança entre vocês duas. Não é amor, Judith. Não há sentimento algum. É pura pena... — Desfiro uma tapa no seu rosto com tanta força que a minha mão chega a reclamar e no ato, ela engole as suas palavras.— Você é doente, sabia?! — rosno entre dentes, porém, os seus olhos ganham uma irritação ímpar e ela parece soltar fumaça pelas narinas.— Eu vou matar você! — A governanta grita enfurecida, mas antes que ela chegue a milímetros de mim os seguranças a seguram no seu lugar. Atrevidamente chego mais perto dela e olho dentro dos seus olhos.— Eu te avisei, Flora. Disse que não ia aturar mais uma das suas.Ela sorrir.— Arrume as suas coisas e saia dessa casa...— Você não pode me demitir. — Ela me interrompe furiosa. — Não sou s
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Thomas— O que está fazendo, sua graça? — Ela pergunta perto demais da minha boca.É inevitável perceber o quanto Judith está trêmula, ansiosa e… com medo. Isso me intriga, e me instiga também. Essa perigosa mistura de inocência e sensualidade aumenta ainda mais o meu desejo. Contudo, a sua visão dentro daquele vestido me faz sufocar um pouco e eu me lembro do porquê estou nesse estado deplorável agora.No que ela estava pensando quando o vestiu?O que ela queria provar com isso?De alguma forma não me sinto atingido por ela trazer de volta uma lembrança que deveria fazer o meu coração sangrar outra vez. Na verdade, eu fiquei com raiva por ela desejar ser igual a Rebecca, quando eu amo essa sua simplicidade e meiguice. Eu não quero outra Rebecca na minha vida. Eu quero essa Judith que está bem aqui diante de mim com esse seu ar inocente, fitando-me cheia de receios e nervosa só por estar me despindo, e querendo me levar para debaixo do chuveiro. Eu quero essa mulher determinada a ter
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