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Todos os capítulos do Esposa por contrato: Capítulo 181 - Capítulo 190
194 chapters
TE CONHECENDO MELHOR
POV WADE—Oi, Wade.Parei de repente ao ouvir uma voz muito familiar. Virei-me e vi Martha, segurando uma caixa de plástico transparente com biscoitos.—Fui eu que fiz para você — disse ela, estendendo a mão para me dar a caixa. Mas eu não peguei. Ela sabia que eu adorava biscoitos. Fez isso para fazer as pazes.Perdoar era fácil, mas esquecer... era difícil. A imagem dela e do Cameron se beijando no banheiro dos meninos ainda estava bem viva na minha mente.—Não, obrigado. Não estou com fome — falei, seguindo pelo corredor em direção à minha próxima aula.—Você pode comer depois, em casa — insistiu ela, caminhando ao meu lado.—Eu disse que não. Dá pro seu namorado — respondi, acelerando o passo para que ela não conseguisse me alcançar.—Você é o meu namorado. Só existe você, Wade. Eu já te disse que perdi uma aposta. Beijar ele era a consequência — ela quase corria atrás de mim.—Pra mim não pareceu consequência.—Por que você não acredita em mim? Eu te amo. Ainda te amo.—A gente t
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CASAL DE NAMORADOS
POV WADEEu estava com os fones de ouvido, cantarolando a música do Justin Timberlake — Can't Stop the Feeling.— Hoje o senhor está de bom humor — disse Erickson, me olhando pelo retrovisor do carro com um sorriso.Tirei os fones para ouvir o que ele dizia.Erickson era um dos motoristas da nossa família, tinha uns trinta anos. Estava conosco há muitos anos, então era quase da família. Na maioria das vezes, era ele quem me levava e buscava da escola.— É o último dia do trimestre. Vamos ter duas semanas de férias — respondi, depois que ele repetiu o que tinha dito.— E não vai precisar acordar tão cedo — respondeu Erickson.— Alguns dias sim. Vou colocar o kickboxing em dia de manhã com meu pai.— Que cansativo.— Já estou acostumado. E além disso, só duas vezes por semana — falei, olhando as crianças indo para a escola de patinete.— Que bom. Seu aniversário está chegando, né? Vai ter seu próprio carro, finalmente.— Sim, vou.— Isso significa mais liberdade pra você.— Tomara. Bom.
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COMEÇO A TE VER COM OUTROS OLHOS
POV WADEPressionei o nariz com uma toalha de papel. Tinha acabado de sair de uma sessão de sparring de kickboxing e, sim, eu tinha vencido. Mas terminei com o nariz sangrando.— Ainda está sangrando? — Meu pai se aproximou e inspecionou meu nariz. — Você vai sobreviver — disse, dando dois tapinhas no meu rosto. Eu sabia que ele estava muito orgulhoso de eu ter vencido a luta naquela manhã. Só não diria isso na frente de todo mundo.Meu corpo inteiro doía, inchado por causa dos chutes e socos. Meu parceiro de treino era muito bom. Ele tinha competido no campeonato mundial juvenil de kickboxing esse ano e ganhou a medalha de bronze.Eu queria competir no campeonato de kickboxing, sabia que tinha capacidade, mas meu pai não deixava. Ele dizia que o kickboxing era só para manter a forma, não uma profissão para os Pedrosa.No caminho para casa, papai dirigia e falava sem parar sobre a luta. Os movimentos, as técnicas essenciais, os erros mais comuns no treino. Eu ouvia só pela metade. Min
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O VÍRUS DO AMOR
POV WADEEra segunda-feira. Leonidas e eu fomos à casa de Ismael para passar um tempo juntos. Jogamos videogame, sinuca, pebolim, futebol e assistimos a vídeos no YouTube. Ali, o irmão mais novo de Ismael, que tinha catorze anos, juntou-se a nós.Estávamos assistindo a vlogs de viagem no YouTube, no quarto de Ismael, na TV de 89 polegadas dele, quando Ali me perguntou em segredo:— Posso pedir o número da Esmeralda?— Não. Se ela souber que passei o número, vai estourar uma guerra civil lá em casa — respondi.— Ah, tá. — Ali deu de ombros. — Como é ter uma irmã tão bonita?Franzi a testa. Esmeralda? Muito bonita?— Nada. Acho ela chata.— Sério? Eu acho ela fofa.Balancei a cabeça. Está apaixonado. Que azar. Ela vai acabar com a tua vida. Ali é bom demais para Esmeralda.Leonidas se sentou do nosso lado, fazendo Ali parar de falar.— Ei, Ali, traz pra gente mais um pote de Tostitos com queijo?— Claro. Vou pegar mais uma tigela de tacos também. — Ali se levantou e saiu do quarto.— Va
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MINHA MÃE É UM AMOR
POV WADENão conseguia dormir. Estava muito animado para ver a Carla amanhã. Faziam três dias desde a última vez que a vi e era meio estranho. Sinto falta dela.O sorriso dela. Os olhos dela. O cabelo dela. As expressões dela. Tudo nela.Queria mostrar a ela os lugares onde estive com meus pais, para fazê-la feliz. Não queria que ela se sentisse sozinha. Me incomodava saber que ela estava sozinha em casa.Fui até a cozinha beber leite. Esmeralda estava lá com Athena. Estavam fazendo churros.— Oi, achei que você já estivesse dormindo. Quer provar um? — disse Esmeralda, apontando para o prato de churros.Peguei um e tirei o excesso de canela e açúcar antes de comer.— Não está bem cozido por dentro.— Oh! Experimenta este — Esmeralda pegou um churro recém-feito e enfiou na minha boca.Estava tão quente que queimou minha língua. Cuspi imediatamente.— Por que você fez isso?— Ops... desculpa. Não está uma delícia?— Nem tanto. Está muito passado — respondi, abrindo a geladeira e pegando
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ISSO É AMOR
POV CARLAAcordei às cinco e meia da manhã. Cedo demais para um feriado. Rolei na cama tentando voltar a dormir, mas era impossível. Estava animada demais.Me belisquei para ter certeza de que não estava sonhando. Vinha fazendo isso desde a noite anterior. Não conseguia acreditar que o Wade tinha me convidado para sair. Ele viria me buscar antes do almoço para irmos ver a árvore de Natal do Rockefeller.Às oito horas, eu já estava no banheiro esperando a água esquentar para entrar no box de vidro. Tomei um banho relaxante, cantando e dançando enquanto esfregava minha pele com minha bucha já gasta. Depois lavei o cabelo com xampu e passei condicionador, espalhando-o pelos fios com os dedos.Depois do banho, fiquei encarando minhas roupas de novo. O que eu vou vestir?Escolher uma roupa era muito difícil. Passei a noite pensando no que usar hoje. Não que eu tivesse muitas opções... era justamente o contrário. Tinha bem poucas roupas, e a maioria já estava desbotada e gasta.Acabei escol
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NÃO SOMOS NAMORADOS
POV WADE— Ela é mais bonita pessoalmente — disse Erickson depois de deixar Carla em casa. — Tímida e, obviamente, uma boa garota.— Ela é mesmo, e ainda tem uma personalidade incrível — respondi.Mostrei ao Erickson a foto da Carla que tinha no meu celular. Tinha tirado no nosso primeiro dia de ensaio. Em segredo. Não consegui me controlar. Ela estava tão linda lendo o roteiro naquele momento.— Ela é sua namorada?Demorei alguns segundos para responder, assimilando a pergunta.— Não. É só uma amiga.— Que pena. Vocês formam um casal bonito.A ideia de mim e da Carla juntos me fez sorrir. Eu me sentiria no céu abraçando ela.Cheguei em casa esperando ver o Ismael. Enquanto a Carla e eu estávamos na pista de patinação, ele me mandou uma mensagem dizendo que ia devolver o drone.— Onde você estava? — perguntou Ismael assim que saí do carro.— Resolvi uma coisa pro papai. Negócios de kickboxing.— Sério? — A expressão do Ismael virou zombeteira. — Ah, me poupe. Você está vestido como se
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ME ENCANTAS MUITO
POV CARLA—O que está acontecendo? Não entendo —disse Lia enquanto estávamos na cama dela, prontas para dormir. Passei a véspera de Natal com a família dela. Sempre fazia isso desde que meu pai morreu.—Eu também não —suspirei profundamente e abracei um travesseiro em forma de coração.—Ele não te ligou nem mandou mensagem. Não era um encontro? —Lia virou-se para mim com uma expressão compreensiva.—Sim. Já te disse. Ele só estava sendo gentil. Teve pena de mim quando contei que sentia falta de ir ao Rockefeller Center com meus pais nas férias de Natal.—Hmm... Talvez. É como um problema de matemática, muito difícil de resolver. Não sei qual é a dele, mas um garoto não convida uma garota para passar o dia inteiro junto, almoçar em um restaurante chique, andar de mãos dadas vendo vitrines de Natal e patinar no gelo sem sentir nada por ela.—Você acha? —franzi a testa.—Sim!—E o que eu faço? —perguntei, muito confusa. —Devo ligar para ele?—NÃO! Nem pense nisso. Você já mandou mensagem
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MEU CORAÇÃO É SÓ SEU
POV WADEEla ficou sem palavras. Ficou parada ali, apoiada no balcão da cozinha, me olhando. Droga. A reação dela me fez pensar se eu estava fazendo a coisa certa ao dizer o que sentia.Levantei a mão, tentando me explicar.— Não estou te pressionando, Carla. Está tudo bem. Você não precisa sentir o mesmo por mim.Ela parecia atordoada.— Por quê?Baixei as mãos e enfiei nos bolsos. Não consegui evitar que tremessem. Nunca estive tão nervoso na vida. Me sentia como se estivesse sendo condenado à morte.Desviei o olhar dela e endireitei as costas para aliviar a tensão.Merda! O que eu fiz?Sinceramente, não planejava confessar meus sentimentos. Só queria vê-la. Estar com ela. Mesmo que fosse só por um momento.O Natal costumava ser divertido com a família, parentes e amigos próximos... mas agora tinha se tornado entediante e sem vida. Faltava algo, e descobri que era a Carla.Depois de levá-la ao Rockefeller Center, tentei manter distância. Pelo menos, ajudei ela a ter boas festas.Mas
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VOZ SEXY
POV WADE—Eu adoro ler livros. Isso me motiva a perseguir meus objetivos na vida, explorar o mundo e experimentar coisas novas. Também me deu vontade de viajar — disse Carla quando perguntei o que ela tinha feito nos últimos dias.Estávamos sentados um de frente para o outro na cozinha, com uma pequena mesa entre nós. Conversando. Sorrindo e rindo sem motivo. Observando e encarando um ao outro.Era desconfortável, me deixava tímido, mas a felicidade era esmagadora. Não havia nenhum outro lugar onde eu preferisse estar naquele momento. Observando suas expressões e gestos. A maneira como seus dedos às vezes deslizavam pelo cabelo e como ela mordia o lábio quando pensava. Tudo nela me cativava.—Para onde você gostaria de viajar? — perguntei curioso, olhando para a mão dela descansando sobre a mesa entre nós.—Para qualquer lugar do mundo. Nova Zelândia, por exemplo. Paris, Milão, Barcelona, Austrália...Era estranho, pois eu já havia estado em todos os lugares que ela mencionava. Viajav
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