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Todos os capítulos do Esposa por contrato: Capítulo 171 - Capítulo 180
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A FESTA DE ANIVERSÁRIO
POV CELESTE—Pronto, você parece a princesa Moana—. Girei Rubi em frente ao espelho de corpo inteiro para que ela pudesse ver seu reflexo.Seus olhos se arregalaram de incredulidade.—Moana!—. Apontou para si mesma no espelho. Provavelmente pensava que estava diante da verdadeira princesa Moana, e não dela mesma.—É você—. Dei uma risadinha e ajeitei a coroa de flores sobre seus cachos castanhos. —Está feliz?—Sim... obrigada, mamãe—. Ela assentiu entusiasmada enquanto mordia o dedo indicador, um hábito que não largou desde que os dentes nasceram.—Você está linda. Feliz aniversário, meu amor—. Ajoelhei e a abracei.Não pude evitar me emocionar ao vê-la tão feliz e saudável de novo. Lembrei o quanto esteve doente há apenas três meses. Foi uma experiência traumática para todos nós, sua família. O medo de perdê-la era real. Continuo rezando para que nunca volte a acontecer.—Vamos, vamos descer. Sua festa está te esperando.—Mamãe, o bolo! —Ela pulou e bateu palmas.Levantei e segurei s
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FAMÍLIA FELIZ
POV CELESTETodo mundo estava se divertindo muito, especialmente Rubi, que não conseguia parar de rir alto a maior parte do tempo. Ela soprou as velas do bolo com a ajuda de Esmeralda, enquanto Wade estava ocupado tirando fotos da festa e conversando com seu primo Carter e seus dois melhores amigos, Ismael e Leonidas.Os jogos, o palhaço e os shows de mágica tinham acabado, então agora era hora de todos relaxarem. As crianças foram nadar com as babás de olho nelas. Os adultos aproveitaram o vinho e a sobremesa enquanto conversavam.Meus olhos se fixaram em Eros, que bebia cerveja com os caras, Iñigo e Ares. O pai dele, Markos, juntou-se a eles depois e trouxe uma garrafa de vinho envelhecido que tinha trazido da Itália. Eles riam, contavam piadas antigas e outras histórias, mas na maior parte do tempo, a conversa acabava indo para o assunto favorito deles: negócios.Eros percebeu que eu estava olhando para ele e me lançou um olhar questionador. Quando balancei a cabeça e sorri, ele me
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MEU INIMIGO É MEU AMOR
POV CARLAAh, não! Vou me atrasar.Corria como louca, como se minha vida dependesse disso. Meu coração batia forte. Minha pele estava fria como gelo e o suor escorria pelas minhas costas.Ufa! Parei para recuperar o fôlego.Não podia perder o ônibus escolar. Tinha uma prova longa na primeira aula, que era matemática.Era nosso último ano no colégio e meu objetivo era tirar boas notas em todas as matérias para conseguir a bolsa da Universidade. Sendo órfã e sem ninguém para me sustentar, a bolsa era minha única chance de entrar na faculdade.Enxuguei o suor da testa e olhei as horas no meu relógio de pulso.Ah, não. Preciso correr mais rápido ou vou perder o ônibus.Ouvi a buzina de um carro atrás de mim. Era Angela Aguilar, minha meia-irmã.Angela abaixou o vidro do carro e gritou:—Corre mais, Carla!—. Sua risada ecoou no ar. Ela era a razão de eu estar correndo. Tinha me obrigado a passar o uniforme dela várias vezes para garantir que não ficasse um único amassado.Angela e eu tínha
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NÃO QUERO SER O ROMEU
POV WADE— Por que eu não posso ter meu próprio carro? Ismael e Leonidas têm os deles.— Já te disse pra esperar até fazer dezoito — respondeu meu pai, Eros Pedrosa. Todas as manhãs, a caminho do trabalho, ele leva a mim e à minha irmã Esmeralda, de doze anos, para a escola.— Eu faço dezoito mês que vem. Qual é o sentido de me fazer esperar se no fim você vai me dar mesmo?— Tenha paciência. Você tem sorte de alguém te levar pra escola todo dia. Olha aquela garota, imagina ter que acordar cedo pra pegar o ônibus escolar.Olhei para a garota a que ele se referia. Era Carla Morning. Observei sua aparência. Estava pálida e cansada, como sempre. Seu cabelo preto e longo caía desleixado nas costas e a franja espessa cobria sua testa enquanto ela encarava os próprios sapatos.— Eu nem reclamo de ter que esperar mais seis anos pra ter meu próprio carro — disse Esmeralda, revirando os olhos.— Claro. Você ainda é uma criança.— Você sabe que eu já não sou mais — Esmeralda elevou a voz. Sim,
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QUERO QUE VOCÊ VOLTE
POV CARLA—Não vão me dar os parabéns, meninas? — Mateo Borgeous, um dos meus melhores amigos, sentou-se na minha frente. Alto, magro e loiro. Era um dos nerds da escola: usava óculos grossos, moletom e um cachecol bordô o tempo todo.Eu estava no refeitório almoçando com minha melhor amiga, Lia.—Por quê? — perguntamos em uníssono.—Consegui o primeiro lugar na lista dos dez piores deste ano.—Uau! Parabéns — disse Lia a Mateo com sarcasmo. —A Carla também ficou em quarto lugar na lista das meninas.—Como sempre. O que tem de novo? — falei com um sorriso. —Parabéns, Mateo.Mateo se levantou e fez uma reverência para nós.—Obrigado. Obrigado, senhoritas.Nós três terminamos de comer. Rimos e tiramos sarro de nós mesmas. Sempre fazíamos isso em vez de nos sentirmos mal. Mateo e eu aprendemos a não deixar esse tipo de bullying nos afetar. Focamos em tirar boas notas.—Entendo o Mateo estar na lista. Ele é um nerd. Mas você, Carla, sério? Sei que sua irmã, aquela vadia, é a razão de você
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MEU PRIMEIRO BEIJO
POV WADE— Por que demorou tanto? Estou aqui esperando há uma hora — reclamou minha mãe, Celeste Pedrosa, assim que entrei no banco de trás do carro. O banco da frente estava cheio de suas coisas: sua bolsa marrom grande, um casaco grosso, o iPad, um copo de água e sacolas com biscoitos e castanhas. Com minha mãe, ninguém passa fome.Vi uma sacola do McDonald’s no banco de trás, em cima de uma caixa de compras. Peguei imediatamente e olhei o que tinha dentro.— Ei! Pega o hambúrguer e as batatas fritas. O sanduíche é pra Esmeralda — disse minha mãe olhando pelo retrovisor enquanto dirigia.Estava comendo o hambúrguer quando ela perguntou:— Como foi a escola?— Bem.— Hoje de manhã vi a mãe do Leonidas. Ela disse que o Leonidas reprovou na prova de Física. E você? Passou? — perguntou.— Claro. A prova estava difícil, mas passei.Vi minha mãe sorrir.— Estou muito orgulhosa de você, Wade. Você é um menino inteligente.Ai, ai. Se você soubesse, mãe.— Ah, também me contou que um garoto
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NÃO GOSTO NADA DE VOCÊ
POV WADE—Você está bem? —perguntei a Ismael. Ele estava muito calado desde o incidente no corredor.—Sim, claro. Por que não estaria? —respondeu. Notei o sarcasmo na voz dele. Sabia que ele se sentia mal por ter esbarrado em Carla e que eu é que a tinha segurado.Tinha sentimentos confusos. Fiquei feliz por ter salvado Carla de uma possível lesão grave na cabeça, mas a ideia de ser o herói dela me fez sentir culpado. Sabia que Ismael queria estar no meu lugar naquele momento.Lembrei como a segurei antes que ela caísse no chão. Me surpreendeu o quanto era leve e como se encaixava bem nos meus braços. Ela se agarrou a mim por alguns segundos e eu fiquei olhando até ela abrir os olhos. O medo era visível, mas logo virou alívio. Soltei-a assim que ela se estabilizou e agradeci. Tocá-la parecia errado. Era como invadir propriedade alheia — a de Ismael.—Não liga pra ele. Logo passa —disse Leonidas, dando um tapinha no meu ombro. —Ele precisa aceitar que não é o príncipe encantado dela. P
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PAGO COM A MESMA MOEDA
POV CARLA—Você está chorando? —me perguntou minha melhor amiga, Lia, assim que me sentei ao lado dela no ônibus escolar.—Não. Entrou alguma coisa no meu olho. —Enxuguei os olhos, tentando com todas as forças segurar um soluço.Lia franziu a testa.—Ele não apareceu de novo.Já não dava mais pra esconder o que eu sentia. Lia me conhecia muito bem. Eu estava arrasada, e as lágrimas que vinha segurando desde que saí do cinema começaram a cair como chuva.—Ele é um idiota. Achei que fosse um cara legal e encantador. Já não gosto mais dele pra você, minha avaliação dele caiu pra 90%! Você não devia ter esperado por ele hoje. Já te deu bolo três vezes... Eu te avisei, Carla, mas você não me ouviu. Seu coração é burro. Você não devia escutar ele. —Lia continuou tagarelando sem parar até a gente chegar ao ponto do ônibus. —Sabe de uma coisa? O Ismael é um cara legal. Não entendo por que você não gosta dele.—Nem eu entendo —respondi, me levantando com a mochila pesada nos braços.—Talvez vo
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VOCÊ É ARROGANTE DEMAIS
POV CARLAEle está perto. Consigo sentir seu olhar fixo em mim.Olhei ao redor e imediatamente meus olhos encontraram os dele. Meu coração disparou. Batendo sem razão. Ele sempre teve esse efeito sobre mim. Me deixava fraca.Acelerei o passo, apertando os livros contra o peito.— Carla — ouvi ele dizer, mas o ignorei.Estava evitando o Wade. Sempre que o via se aproximar, eu dava meia-volta e saía pelo outro lado do corredor. Ele estava irritado porque eu o deixei esperando ontem. Eu não queria enfrentá-lo. Era melhor evitá-lo.Então era por isso que ele tinha interpretado Romeu. Estava tentando recuperar as notas ruins em inglês. Ele era inteligente, algo que me fazia admirá-lo. Me perguntei o que tinha acabado de acontecer.E agora… não entendo. Ele não levou a sério a oportunidade que a senhorita Paterson deu. Jogou fora. Bem, mereceu. Até já tinha me dado bolo três vezes.No recreio, eu estava na biblioteca, entre as estantes largas, procurando livros para emprestar para o dever d
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CHOCOLATES PARA MIM
POV WADE—Mãe... a Rubi brincou no meu quarto essa semana? — perguntei à minha mãe, que estava preparando o jantar na cozinha.—Acho que não. Por quê? — Ela provou a comida e foi direto até a geladeira.—Perdi uma coisa. — Sentei no banquinho da cozinha, irritado.—O que foi que você perdeu?—Um número de telefone. Não lembro onde anotei.—De quem é o número?—De um colega da escola. Preciso encontrar esse número hoje. É muito importante.—O que aconteceu? — Meu pai entrou na cozinha, deu um tapinha no meu ombro e foi direto beijar minha mãe.—Wade perdeu o número de um colega da escola. Não lembra onde anotou.Papai levantou as sobrancelhas.—Isso é fácil, filho. Pergunta pra ele amanhã. Se for urgente, manda uma mensagem pelo Facebook.—Sim. Ou liga pra outros colegas. Talvez o Ismael ou o Leonidas tenham — acrescentou minha mãe.Ela tinha razão. O Ismael sabia o número da Carla de cor.—Hoje em dia é fácil entrar em contato com qualquer um — disse papai, provando a comida da mamãe.
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