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Todos os capítulos do Herdeiros do Tráfico : Capítulo 11 - Capítulo 15
15 chapters
Capítulo Dez  
Por Matheus (MT)Finalmente, convenci a Halu a ir para casa comigo. Quando chegamos, ela foi direto para o banheiro tomar banho, e eu fui até a dona Cida para pagar por ter ficado com a Carlinha. Quando tem baile, geralmente a Halu fica com nossa filha, mas, como ela foi pro baile, não podia cuidar, e eu não gosto que a Carlinha fique lá, vendo o pessoal usando droga ou se agarrando um com o outro. Também sei que a Halu chutaria minhas bolas se eu fizesse isso.Dou um beijo na minha filha e volto para o quarto. Minha mulher sai do banheiro só de toalha, secando o cabelo. Que visão gostosa! Ela sorri ao ver como eu a olho.— Tira foto, que dura mais — ela ri pra mim. — Pra quê tirar foto, se posso ver ao vivo? — respondo, me aproximando e acariciando o pescoço dela, mas Halu me empurra.— Sabe que precisamos conversar, né? — Ai, caralho, eu aqui com um tesão da porra, e ela querendo conversar… que porra.— Assim, você estraga o clima — digo, meio emburrado, e vou para o banheiro toma
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Capítulo Onze
Por Hannah LuizaAcordei na manhã seguinte com uma leve dor, lembrando da noite intensa que passei. Fui ao banheiro e fiz o que precisava. Não vi Matheus na cama, mas desci às pressas assim que senti o cheiro de café, e meu estômago roncou.Nada poderia ter me preparado para a cena deliciosa que vi: Matheus estava de costas, preparando o café, enquanto Carlinha, sentada à mesa, se deliciava com pão e chocolate.— Bom dia, loirinha. — Ele disse ao me ver se aproximando, e me deu um beijo.— Eca! — Carlinha fez uma careta, e rimos.— Isso mesmo, filha, só pode pensar nisso com trinta anos. — Matheus brincou, arrancando gargalhadas de mim.— Bom dia, mamãe! — Carlinha ergueu os braços para mim. Aproximei-me, dei-lhe um abraço e um beijinho na bochecha, que ficou ainda mais rosada com o sorriso dela.— Bom dia pra você também, meu amor. Eu amo você, sabia? — Toquei seu nariz e ela sorriu.— E o pai dela? — Matheus se aproximou sorrindo, e eu o observei por um momento.— Vamos ver como as
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Capítulo Doze
Por Matheus (MT)Foi difícil deixar Halu agora que a gente tá finalmente se acertando. Esse carregamento é importante, pois garante mais proteção pro morro. Levei anos até ela olhar de novo na minha direção, e agora que finalmente decidiu ficar comigo, tenho que sair pra resolver essas tretas. Se os caras errarem o pedido igual da última vez, vão se ver comigo. Não vejo a hora de terminar isso e voltar pra minha mulher e nossa filha.— Tá surdo, porra! — Luizinho dá um soco no meu braço.— Qual foi, Luizinho? Tá maluco, porra! — Falo pra ele, que ri.— Tô te chamando faz mó cota, mano! Tamo chegando. Os seguranças já fizeram a varredura e tá tudo preparado — Luizinho me avisa, e eu suspiro.Chegamos no local, e os caras já tavam lá com o carregamento. Só arma da boa: submetralhadora, fuzil, pistolas, munições, explosivos, coletes de proteção, e muito mais. Eles trouxeram o revólver calibre 38 roxo cromado que eu pedi. A Halu sempre quis um desses e fiz a encomenda pro aniversário dela
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Capítulo Treze  
Por Hannah LuizaArgh! Que idiotas! Eu disse para ficarem de olho nesse tal de Cadin, que ele não era boa coisa, e, pelo visto, estava certa. Meu sexto sentido nunca falha.— O que foi, amiga? — Macla pergunta, ao me ver inquieta.— Toma conta da Carlinha pra mim, amiga. Vou resolver uma coisinha e já volto.Chamo um dos vapores e peço que me leve até o alto. Assim que chego, pulo da moto, e Matheus se surpreende ao me ver. Peço a Pé de Pano que me arranje um alicate de corte e me aproximo de Cadin.— Quer dizer que você é um X-9? Sabe como lidamos com esse tipo aqui? — pergunto, encarando-o. Ele esboça um sorriso desafiador.— E o que tu pode fazer? — ele me encara, desafiador.— Isso. — Pego o alicate e aperto um de seus dedos, só parando quando vejo o sangue escorrendo. — Agora você tem duas escolhas: me contar o que disse para o Ferd ou perder mais alguns dedos.— Não vou dizer nada pra tu. Me mata logo, porra — ele grita, contorcendo-se de dor.Matheus e Carlinhos se aproximam, m
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Capítulo Catorze  
Finalmente chegamos à pizzaria. Não sei por que ele quis vir tão longe. Acomodei Carlinha na cadeira e depois me sentei. Olhamos o cardápio, chamei o garçom e fizemos nossos pedidos. Sinto-me observada, mas, como a pizzaria está cheia, resolvi deixar isso de lado; talvez seja coisa da minha cabeça. Nossos pedidos chegam e corto os pedaços de pizza para Carlinha.— Hannah Luiza, não acredito que é você! – Alguém grita, se aproximando da mesa.— Pietra, minha amiga! – Levanto e vou abraçá-la.— Estou aqui com uns amigos. E você, veio com a família? – Ela pergunta, olhando descaradamente para Matheus, o que me deixa um pouco irritada.— Sim. Esse é meu marido e nossa filha – apresento Matheus e Carlinha.— Sua filha é linda, parece com o pai – ela diz, novamente lançando olhares para Matheus.Matheus cumprimenta minha colega de classe de maneira educada, sem gírias ou palavrões, o que me deixa ainda mais enciumada. Tento disfarçar o máximo que posso, pois não quero que ele saiba o quanto
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