Estar com Anne daquele jeito, sentindo cada parte do seu corpo, era como um sonho que eu nunca queria acordar. A maneira como ela se movia sobre mim, a suavidade da sua pele sob minhas mãos, me deixava hipnotizado. Havia algo de profundamente íntimo, quase sagrado, em cada toque, em cada suspiro que escapava dos seus lábios.Eu a segurei pela cintura, sentindo a curva delicada de suas coxas enquanto a deitava suavemente no sofá. Ao me acomodar entre as suas pernas, senti uma onda de êxtase me inundar. Desabotoei a camisa com pressa, quase desesperado para senti-la mais perto, para ter sua pele contra a minha sem qualquer barreira.Enquanto me deitava sobre ela, com nossos corpos se alinhando perfeitamente, senti como se todo o meu ser estivesse focado em Anne. O beijo que trocamos em seguida foi intenso, esfomeado e voraz. Cada movimento que fazia, cada vez que a segurava, eu queria que ela soubesse que estava ali, com ela, por ela.
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44- Anne.
Naquele dia pela manhã, quando Gabriel saiu para ir trabalhar na prefeitura e Dona Joana chegou para me ajudar com os bebês, senti que precisava de um tempo para mim. Não que eu não amasse cada segundo ao lado dos meus filhos, mas depois de tantos meses presa em casa, eu queria sair um pouco, respirar um ar fresco, espairecer a cabeça. Então, decidi acompanhar Selma até o mercado.— Tem certeza de que quer ir? — perguntou Dona Joana, olhando para mim com uma sobrancelha arqueada enquanto embalava um dos bebês.— Tenho, sim. Preciso ver o mundo lá fora de novo — respondi, sorrindo.Ela assentiu, compreendendo a minha necessidade. Com três bebês para cuidar, a vida havia se tornado uma rotina intensa e, por mais gratificante que fosse, eu precisava de uma pausa, mesmo que breve.— Vai fazer bem para você, querida — ela disse, colocando Pedro no
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47- Gabriel.
Eu sabia que lidar com o Gustavo seria um desafio, mas, ao contrário dele, eu tinha Anne ao meu lado, e isso me dava a força necessária para enfrentá-lo como opositor. Não seria fácil, mas a presença dela, o apoio incondicional que ela me dava, era tudo o que eu precisava para seguir em frente.Naquele dia, o debate no canal de TV local seria crucial. Eu estava um tanto nervoso, mas ao avistar o sorriso de Anne na plateia, um alívio tomou conta de mim. Aquele simples gesto, aquele brilho no olhar dela, me lembrava do motivo pelo qual eu estava ali. Não era apenas sobre política, sobre poder. Era sobre o futuro da minha família, da cidade que eu amava, e de todos que dependiam de mim.Ajustei minha gravata, tentando disfarçar o nervosismo que ainda insistia em me acompanhar. Respirei fundo, buscando a calma necessária para enfrentar o que viria a seguir. Assim que meu nome foi cha
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