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Todos os capítulos do A Escolha Certa com o CEO Errado: Capítulo 211 - Capítulo 220
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211 – Um convite formal
Dominic franze a testa, seu olhar ficando ainda mais pensativo, enquanto tenta processar o que acabou de ouvir. Era estranho, quase incompreensível, o quanto a família de Vivienne parecia empenhada em apagar qualquer vestígio de sua existência. Não se tratava apenas de informações dispersas ou rastros apagados ao acaso, era como se eles tivessem trabalhado meticulosamente para garantir que ela fosse praticamente invisível. Mas por quê?A pergunta ressoava em sua mente, trazendo mais dúvidas do que respostas. Dominic sente o desconforto crescer, como se estivesse diante de um enigma que precisava ser resolvido, algo que parecia ser a chave para entender quem Vivienne realmente é e o que seu passado escondia.— É como se eles quisessem apagar qualquer conexão dela com o passado. — Dominic murmura, mais para si do que para Finn, sua voz carregada de inquietação, enquanto tenta organizar os pensamentos. — Não faz sentido alguém precisar de tanto anonimato sem um motivo muito sério. — Come
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212 – O verdadeiro objetivo
Florence caminha com passos deliberados em direção a Maximilian, cada movimento carregando uma aura de confiança. Ao se inclinar, ela pousa a mão sobre os joelhos dele, seu toque firme e preciso. Seus olhos encontram os dele, transbordando uma tensão magnética, onde desafio e sedução se entrelaçam em um jogo silencioso de poder e desejo.— Aquela garota é uma completa imbecil. — Florence dispara, o tom cortante carregado de desprezo. Seus olhos brilham com uma fúria contida, a raiva mal disfarçada transbordando em cada palavra.Maximilian, impassível, leva o charuto aos lábios e, com uma calma quase irritante, solta uma densa baforada de fumaça que atinge o rosto dela como um gesto deliberado de provocação. Florence recua, o rosto contorcido em repulsa, o ódio fervendo em seus olhos, enquanto ela se afasta com passos firmes e tensos.— Diria que ela tem muito mais astúcia que a mãezinha dela. — Maximilian provoca, um sorriso sarcástico desenhando-se em seus lábios, enquanto observa Fl
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213 – Um orgulho ferido
Os olhos de Florence disparam para a entrada, avaliando a situação com a frieza de quem raramente é pega desprevenida. No entanto, Elena, que notou claramente a proximidade entre os dois, mantém a cabeça baixa e uma postura submissa, fingindo não ter visto nada. Sua expressão neutra esconde o temor que sente, ciente de quão cruel sua tia pode ser quando desafiada. Cada movimento seu é calculado, guiado pelo instinto de sobrevivência diante da presença intimidante de Florence.— Você não sabe bater antes de entrar? — Maximilian indaga, a irritação evidente em sua voz, enquanto ele contorna a mesa com passos firmes. Sem esperar resposta, ele se acomoda em sua cadeira, assumindo seu lugar com a autoridade de quem não admite interrupções. Seus olhos fixam-se em Elena por um instante, avaliando-a como se sua presença ali fosse um inconveniente pessoal.— Me desculpe, meu amor, não sabia que estava ocupado. — Elena responde, com a voz delicada e cautelosa, enquanto caminha lentamente em dir
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214 – Uma reparação necessária
Florence abre a boca para questionar, para exigir explicações, mas antes que consiga pronunciar uma palavra, a mão de Hugo envolve seu pescoço com força esmagadora. O gesto é tão rápido quanto inesperado, e ela mal tem tempo de reagir antes de ser arrastada pela sala.Seus pés quase deixam o chão, enquanto ele a empurra com brutalidade contra a parede, o impacto seco ecoando pelo ambiente. Florence arfa, o choque e a falta de ar dominam seus sentidos, enquanto suas mãos tentam afastar desesperadamente a dele. Seus dedos agarram o pulso de Hugo, as unhas arranhando sua pele em uma tentativa frenética de se libertar, mas o aperto em seu pescoço só aumenta, sufocando suas forças e apagando qualquer vestígio de controle que ela costumava exalar.Seu olhar, normalmente frio e calculado, agora reflete medo puro e incontido, enquanto sua mente luta para entender como chegou a esse momento, diante de um homem que antes parecia incapaz de tamanha violência.— Você perdeu o juízo? — Hugo pergun
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215 – Uma pequena parte
Sem esperar resposta, Hugo a solta e se vira abruptamente, caminhando em direção à porta. No caminho, chuta tudo o que encontra, espalhando objetos pelo chão, sua raiva se manifestando em cada movimento descontrolado até desaparecer pelo corredor, deixando Florence sozinha em meio ao caos.— Você irá se arrepender. — Florence dispara, sua voz baixa, mas carregada de uma promessa sombria. Seus dedos deslizam pelo pescoço dolorido, onde as marcas da violência ainda ardiam como uma lembrança cruel.Ela suspira profundamente, esforçando-se para conter a humilhação que pulsava em seu orgulho ferido. Endireitando a postura com a elegância que sempre a acompanha, mesmo em seus piores momentos, Florence caminha lentamente em direção ao quarto. Cada passo é firme, como se estivesse reconstruindo a própria determinação, abandonando a sombra de sua fraqueza.— Você é a peça mais frágil, senhor Von Falkenstein. — Murmura, adentrando o closet com passos silenciosos. Ela para diante do espelho, os o
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216 – As sombras da dúvida
A ligação inesperada, apenas uma mensagem automática anunciando a venda de algum produto irrelevante, faz Vivienne soltar um suspiro de alívio. Ela encerra a chamada rapidamente, mantendo o celular na mão por alguns segundos, como se precisasse de um momento para absorver o alívio passageiro.Seus olhos se voltam para a tela do celular, ainda iluminada em sua mão, refletindo uma luz fria que parece intensificar o vazio em seu peito. Algo naquele instante a desestabiliza, uma inquietação que começa como uma pequena pontada, mas cresce rapidamente, como uma presença incômoda e impossível de ignorar.Não é apenas o gesto de encarar a tela que a perturba, é o que aquele momento carrega. Uma dúvida silenciosa, quase sufocante, se mistura com um medo profundo que ela não sabe explicar, mas que sempre emerge quando sua família dá sinais de vida. É como se aquela sensação a perseguisse, uma sombra persistente que a lembra de que o passado nunca está tão distante quanto ela gostaria.“Por que
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217 – Algumas histórias
O aroma irresistível de ervas frescas, combinado ao perfume do pão recém assado, invade a sala de estar, transformando o ambiente em um convite aos sentidos. Vivienne respira fundo, quase podendo saborear o ar ao seu redor. O cheiro delicioso desperta ainda mais seu apetite, que parece crescer a cada dia, como uma necessidade impossível de ignorar.— Espero que não se importe, mas tomei a liberdade de preparar o terraço para o nosso jantar. — Amélie anuncia, o tom suave e elegante, acompanhado de um sorriso refinado. Sua postura impecável e a escolha cuidadosa das palavras deixam evidente sua sofisticação, como alguém que valoriza os detalhes e transforma cada gesto em um ato de delicadeza.— Claro que não, tenho certeza de que você escolheu por um bom motivo. — Vivienne responde, a voz tranquila e envolta em gentileza. Ela sorri, quase sem perceber, ao se dar conta de que conhece tão pouco do lugar que agora chama de lar. A ideia de explorar e descobrir mais sobre aquele ambiente com
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218 – Uma memória antiga
Noah se sente constrangido, enquanto todos os olhares do terraço se voltam para ele. Tentando disfarçar o desconforto, ele desliza os dedos pelos cabelos em um gesto nervoso, antes de exibir um sorriso sem graça. Ele se sente deslocado, como alguém que claramente invadiu um jantar ao qual nem sequer foi convidado, mas não tem como voltar agora.— Me desculpem. — Noah começa, a voz baixa e um tanto hesitante, enquanto permanece parado no lugar, claramente desconfortável com os olhares voltados para ele. — Não fazia ideia de que todos estariam aqui. — Continua, o tom quase tímido, mas carregado de sinceridade, afinal, em sua mente, Vivienne ainda deveria estar no hospital. Ele dá um passo para trás, como se quisesse criar distância, evitando os olhares fixos sobre si. — Não quis atrapalhar, podem continuar. — Conclui, sua voz quase um sussurro.Com um gesto rápido, ele se vira, os ombros tensos, enquanto começa a caminhar para longe, como se desejasse desaparecer dali antes que alguém p
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219 – A força da resistência
Noah puxa o braço com mais força do que o necessário, a tensão em seu gesto carregando muito mais do que simples irritação. Ele mantém os olhos fixos na maçaneta do carro, evitando encarar Dominic, como se olhar nos olhos do irmão fosse uma batalha que ele não estava disposto a enfrentar.Sem hesitar, ele tenta abrir a porta novamente, o movimento firme e apressado, como se fugir fosse sua única opção. Mas Dominic impede mais uma vez, segurando a porta antes que ela se feche.— Não assim, Noah. — Dominic declara, a voz firme, mas com um tom baixo, que soa mais como um pedido do que uma ordem.Noah ergue finalmente os olhos e, por um instante, os dois se encaram. O olhar dele é uma mistura de frustração, mágoa e algo que Dominic reconhece de imediato, um orgulho ferido, uma dor que ele vinha carregando em silêncio.— O que você quer, Dom? — Noah pergunta, a voz quebrada pelo turbilhão de emoções que ele não consegue mais conter. — Que eu fique ali, olhando tudo aquilo, fingindo que est
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220 – Outras formas de amor
As palavras, simples, mas profundamente sentidas, carregam uma força que só o vínculo entre eles poderia transmitir. Dominic mantém as mãos firmemente nos ombros de Noah, os dedos apertando levemente, como se quisesse assegurar que cada palavra sua fosse sentida, não apenas ouvida. Seu olhar permanece fixo no do irmão, carregado de uma sinceridade tão profunda que parecia impossível de ignorar.Era um gesto pequeno, mas cheio de significado, uma tentativa de fazer Noah entender que, mesmo em meio à dor e ao vazio, ele nunca estaria sozinho. A conexão entre eles, construída ao longo de uma vida compartilhada, era o alicerce que Dominic oferecia, um lembrete silencioso de que sempre haveria um porto seguro nos braços de quem o amava.— Confie em mim, Noah. — Dominic pede, a voz suave, mas firme, enquanto se afasta um pouco, dando espaço para o irmão respirar. Ele o observa atentamente, cada gesto calculado para não o pressionar mais do que necessário. — Tivemos nossos problemas, é verda
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