(Esmen)Mas eu sabia que tinha que reagir da melhor forma. Mesmo que tivesse que aceitar tudo que estava acontecendo em mim, não podia deixar ninguém ver minhas lágrimas, não podia deixar farejarem o meu medo. Depositando a xícara no pires, mordisquei mais um pedaço de bolo. Então, me afastei para que Ernest pudesse removê-la da mesa.— Posso ir, Alteza?— Sim.Segui em direção ao que parecia ser uma divisória; imaginava que ali estava uma banheira com água para o banho.— Deseja que eu peça para alguém preparar o seu banho? — Ernest se prontificou.Neguei de imediato, levantando a mão levemente.— Não é necessário, eu faço isso!Ernest saiu hesitante.— Alteza! — Ele fez uma pequena reverência antes de passar pela porta.Ficando novamente sozinha no quarto, encontrei a grande banheira de madeira, que comportava duas pessoas adultas dentro dela. Havia um sistema curioso de água, que eu não consegui identificar como era feito.Sem me preocupar com aquilo, observei a banheira encher, ci
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