Bianca Santoro, A dor me consumia como um incêndio incontrolável. Assim que saí do quarto de Aléssio, eu senti como se algo dentro de mim tivesse sido arrancado à força. Me joguei na cama, sem forças para sequer me levantar. O peso do que ele havia dito, de como ele havia me tratado, esmagava meu peito. Passei a noite inteira sem dormir, apenas deitada, encarando o teto e tentando, sem sucesso, segurar as lágrimas que desciam pelo meu rosto. O choro não era apenas de tristeza, mas de uma profunda decepção, com ele e comigo mesma. Eu me sentia enganada, usada, como se tudo o que eu tinha acreditado entre nós não passasse de uma ilusão. Minha mente estava um turbilhão de pensamentos confusos, perguntas sem respostas e memórias que eu preferia esquecer. Quando o sol começou a nascer, a luz fraca entrando pela janela, percebi que o novo dia não oferecia consolo. Levantei-me lentamente, como se cada movimento fosse um esforço tremendo. Minha cabeça latejava, meus olhos ardiam de tanto ch
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