A cena que encontrou no interior da casa fez o estômago revirar. No hall de entrada, Camila estava no chão, com Elloá sobre ela, os dedos apertando seu pescoço com uma força implacável. O rosto de Elloá era uma máscara vazia, o oposto do brilho de vida que ele costumava ver em seus olhos.— Elloá! — Arthur gritou, sua voz ecoando pelo espaço.Sem pensar, ele correu até elas e agarrou Elloá pelos braços, puxando-a para longe de Camila. Como Verena havia dito, a força de Elloá, mesmo possuída, não era páreo para a de um homem adulto. Arthur conseguiu afastá-la com relativa facilidade, mas o mais estranho foi que ela não resistiu. Assim que foi solta, Elloá se levantou e, sem dizer nada, caminhou até a porta da frente, trancando-a com movimentos deliberados antes de desaparecer novamente pelos corredores.— Camila, você está bem? — Arthur perguntou, ajoelhando-se ao lado dela.Camila tossiu, lutando para recuperar o fôlego. As marcas dos dedos de Elloá estavam
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