Eu estava aflita, agitada, queria saber mais. — Romeu, você, nesse tipo de baile, diga-me, por favor, você teria coragem de desonrar uma virgem? Quer dizer, ficar com uma mulher jovem… Ah, meu Deus! Ele ficou chocado, sem compreender. — Por que isso é tão importante para você? Até onde eu sei, você foi criada presa, sob uma educação rígida! — Não foge do assunto!— eu sapateava, de tão impaciente. Ele me soltou e saiu andando rumo a casa. Eu fui atrás, insistente. — Romeu, espere! É sério, eu preciso saber! Ele parou de andar e virou-se para mim. Estava irritado. — Eu deixo as mais jovens para o meu filho, não fico à vontade com garotas que têm idade para ser minha filha! Respondi a sua pergunta? Eu fiquei desolada, cabisbaixa. — Isso não quer dizer que nunca me envolvi com uma, mas procuro evitar!— ele disse, saindo da minha frente. Eu ergui os olhos surpresos. A cor de mel deles brilharam intensamente. — Eu precisava que fosse você — Eu disse baixinho.
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