Ele não estava enganado, eu entrei em casa, chorando muito, soluçando na verdade. As criadas vieram às pressas me acolher. Januária logo me alcançou e me abraçou, antes que eu subisse as escadas. — Meu Deus, o que aconteceu? Antônia olhava para Júnior, depois para mim, aflita, sem saber o que fazer. — Eu vou levar o bebê para dar uma volta, até que a senhora se acalme— ela disse se retirando rapidamente. Depois que ela se afastou, Januária me conduziu até o sofá, onde eu me sentei. — Procure se acalmar, o leite pode secar, senhora! Eu fiz um esforço para ficar calma, preocupada com o meu filho. Ele não merecia que o meu leite secasse. — Ele engravidou aquela mulher, Januária! Estou sentindo uma dor tão grande, você não pode imaginar! Januária assentiu apenas, tentando não se emocionar, mas ela ouviu tudo o que a estranha falou, mesmo estando distante, não era possível ignorar as falas que vieram do lado de fora da casa. — Se acalme, e tente não pensar muito nis
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