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Todos os capítulos do Rodeio e Sedução: Capítulo 11 - Capítulo 20
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A última noite - I
Parecia que a noite tinha realmente começado ali e, com conversas e risadas, Cida dançou durante muito tempo. A cada nova música, mais gargalhadas ecoavam e a moça se sentiu exatamente como chegou na festa, viva! Beto era apenas um estranho e ela não sabia o porquê da conexão entre eles ser tão forte, mas decidiu que também não seria naquele momento que iria descobrir. Curtiria a noite como nenhuma outra e dançaria até que seus pés não aguentassem mais, pois, logo estaria casada com alguém que sequer a amava e não estava pronta para esse tormento.O som da banda enchia o local de alegria e as barracas de comida enchiam cada vez mais. O cheiro dos ximangos recém assados preencheu o local, misturado a pólvora das bombinhas que as crianças soltavam. As moças ao redor não entendiam o que Cida tinha, que despertava tanto desejo nos homens e muito menos de onde era o rapaz charmoso que ela tinha arranjado para dançar. Então, começaram a invejar ainda mais a menina.— Como é que pode um tre
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A última noite - II
A casa não estava tão distante do portão e, em questão de minutos, ele empurra a porta e entra com a moça, direto para o quarto. Cida, ao entrar, repara na casa simples que está e imagina que Beto seria apenas algum capataz da fazenda, isso explicaria o fato dele não ser conhecido, pois provavelmente vivia a maior parte do tempo trabalhando ou ajudando seu patrão em alguma viagem.Mas ela não pensou muito sobre aquilo e logo se deixou levar pelo momento, sentindo os braços fortes de Beto a apertarem cada vez mais. Ele então entrou num quartinho simples, com uma cama de casal forrada com um lençol que, mesmo parecendo velho, estava limpo e cheiroso. No lado esquerdo, uma janela de madeira estava fechada apenas com um pedaço da própria tábua que a construiu, uma mesinha e um guarda-roupa estavam no canto do cômodo, fazendo apenas volume e, na parede, uma abertura deixava com que a luz da lua entrasse, iluminando boa parte do lugar. Os rojões e bombas, que eram altos, estavam apenas ap
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A última noite - III
O que eram apenas gemidos baixos, se tornaram sussurros roucos e cheios de desejo: — Cida, Cida.. Porra, que gostoso… — Beto comevou a gemer mais alto o nome da moça, que intensificou ainda mais os movimentos, sentindo seu corpo vibrar diante da voz dele. Não demorou muito para que ela o levasse ao paraíso, fazendo o corpo de Beto tencionar e seu pau pulsar nos lábios macios da moça, gozando na boca dela, soltando urros enquanto segurava o lençol com força. Não satisfeito, ele trocou novamente as posições, voltando a deixar Cida por baixo, deitando-a na cama. Beto puxou a calcinha com toda a delicadeza possível, deslizando o tecido macio pelas pernas dela, enquanto a via limpar com o dedo indicador uma gota esbranquiçada que escorreu levemente pelo canto de seus lábios. Então, se posicionando entre as pernas dela, Beto aproximou os lábios, olhando para a boceta levemente rosada de Cida que corou ao percebê-lo encará-la com tanto desejo. A garota sentiu a respiração quente de Be
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A última noite - IV
Novamente, Cida foi tomada pelo prazer quase desesperador, numa intensidade que a deixou desorientada, então, sem que esperasse, um líquido sem cor saiu de sua bocheta enquanto ela gemia, agora com a vagina expulsando o membro dentro dela. Sem forças, ela apenas empurrou o rapaz para o lado e olhou preocupada para o líquido que molhou suas pernas e um pouco das pernas de Beto, o que a deixou um pouco preocupada e completamente envergonhada — Será que eu me machuquei? Isso nunca aconteceu antes — ela sussurrou, sem olhar para ele, com as bochechas vermelhas. — Não se preocupe, só significa que você gostou muito, pode acontecer com algumas mulheres às vezes — Beto disse, surpreso em como uma moça poderia ser realmente tão pura e inocente para desconhecer coisas sobre o proprio corpo na hora do sexo, ao mesmo tempo em que o havia feito gemer de tanto prazer. Além disso, também sentiu seu ego massageado ao saber que a levou a um nivel de prazer que jamais havia experimentado. Cida su
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A data - I
Era por volta das dez horas da manhã quando Cida avistou sua casa. Nessa época do ano, mesmo sendo inverno no Brasil, a região onde ela morava ainda ficava quente em horários mais específicos e o frio aparecia apenas mais no final do dia, por conta do rio que passava próximo ao pequeno povoado. Normalmente não havia vento, nem mesmo a brisa fresca os alcançava naquela hora da manhã. O suor em sua testa escorria e, misturado ao cansaço de tanto andar, ela só pensava em cair na cama e dormir o restante do dia. A vila estava vazia, pois provavelmente a maioria das pessoas curtiu até o amanhecer, com a explosão dos fogos e o cessar do fogo que queimava a madeira. As bandeirolas ainda estavam lá, mas nem se moviam, pois o vento parecia não querer fazer visita ao local, o deixando ainda mais abafado. Ao longe, nuvens indicavam que provavelmente choveria, mas nada certo, já que geralmente as nuvens sempre se esvaziavam antes.Cida entrou em casa indo direto para seu quarto sem nem ao menos c
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A data - II
— Tudo bem. Cida, minha querida, ajeitamo a data pra ocê se casar com Zé daqui um mês. Já vamo começar a ver as coisas pra deixar tudo pronto.Cida não respondeu de imediato. Um gosto amargo tomou conta de sua boca, suas pernas tremeram e parecia que o cansaço havia dobrado, pois seu corpo estava ainda mais pesado. Ela não imaginou que o ‘depois do São João’ seria rápido assim.— Oh de casa! — de repente, alguém gritou na porta. Cida aproveitou o momento para ir atender, mas Zé a segurou. — Oh seu Antônio, teria como o senhor ir ver quem é? Queria ficar um tempo a sós com Cidinha pra gente prosear um pouco e ir se conhecendo melhor até pro dia do casamento num é? Palmas ardidas soavam casa adentro e a pessoa que chamava parecia estar apressada. — Oh Cidinha! Seu antônio? Bora levantar que a festança acabou. Cês tão tendo peixe aí? O senhor, ao ouvir que seria uma venda, correu pra porta, deixando o casal a sós.Cida, depois de esperar o pai sair, puxou o braço que Zé segurava, sa
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Jesus Cristinho, nos ajude!- I
Quando o São João acaba e a festança acaba, a cidadezinha volta ao seu ritmo normal, ao falatório de sempre, às fofocas e ao trabalho, muito trabalho. Cida estava vestida num vestido velho, sentada na porta de casa com uma grande bacia de peixe entre as pernas e um pano sobre o colo, tirando as escamas da pescaria do dia de seu pai e limpando os peixes para que pudessem conservá-los no sal e na gordura alguns e venderem outros. Enquanto a faca afiada cortava a carne, a mente da menina estava longe. Por ali ninguém passava a não ser que fosse comprar peixe com seu Antônio e isso lhe dava liberdade para ficar mais relaxada, apenas fazendo seu serviço e pensando na vida, exatamente como agora. A ameaça de Zé não saiu de sua cabeça, a forma como ele apertou seu pescoço e o ódio em seu olhar, tudo aquilo apavorou Cida de formas à não deixá-la dormir desde então. Fazia quase uma semana que não via o homem, mas ele ainda assombrava seus sonhos, sua vida. Do jeito que as coisas andavam, o
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Fazenda Santana - I
Beto não tinha paz, não desde o São João. As coisas nas fazendas estavam mais que boas, o gado estava saudável, as plantações estavam dando mais cedo naquele ano e tudo ia bem, mais que bem na verdade. Mas ele não se sentia bem, pelo contrário, só conseguia pensar no cheiro doce de flores e na pele macia da garota com quem havia tido a melhor noite de sua vida. Cida não saía de seus pensamentos, e aquele era o pior momento para se enrabichar com uma mulher. Só conseguia pensar nela, chegava até a ouvir sua voz gemendo ao seu ouvido sempre que fechava os olhos e a essa altura tinha medo que jamais fosse esquecê-la. — Se eu soubesse dessa porra, não ia nem ter encostado nela — respongou ele, ajeitando o chapeu sobre sua cabeça e desabotoando um dos botões de sua camisa, tentando amenizar o calor que se espalhava por sua pele. Havia levantado bem cedo, afinal, mal havia dormido na noite anterior, rolou na cama por horas enquanto pensava nela, sentindo seu pau duro e pulsando, estava
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Fazenda Santana - II
Beto suspirou, tentando por a cabeça no lugar, o assunto casamento sempre o irritou, mas agora o havia tirado do eixo mais que o normal. Ele arrancou o chapéu da cabeça, passando a mão livre nos cabelos e os puxando para trás enquanto olhava para o grande jardim a sua frente. A casa central da fazenda era bem grande e tinha tudo o que o ano de 2016 poderia oferecer, TVs enormes que não eram vistas em outras casas, celulares, linhas telefônicas e internet da melhor qualidade. Mas nada daquilo enchia os olhos do fazendeiro que, naquele momento, queria apenas cuidar de suas terras até esquecer que sua noiva chegaria à fazenda no dia seguinte. Beto colocou o chapéu de volta e saiu do jardim, seguindo em direção ao estábulo enorme que ficava há uns bons metros de caminhada da casa. Ele pegou um dos cavalos em seguida, tocando o animal em direção ao pasto mais próximo. O caminho o levou a um ponto onde podia ver as casas dos funcionários e capatazes, pequenas casinhas bem feitas que abri
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Conheça sua noiva - I
Quando o avião finalmente pousou, Lucia sentiu um alívio imenso, afinal, estava cansada de ficar sentada naquela poltrona desconfortável. O voo foi rápido não mais que uma hora e meia de viagem e agora que estava na capital, sabia que haveria um carro esperando-a para levá-la até a fazenda Santana. A loira caminhou arrastando sua mala em direção ao desembarque, andava de forma elegante e usava saltos agulha que deixavam suas pernas em evidência. Lucia tinha belos cabelos loiros longos que caiam por suas costas, seus olhos eram claros bem como sua pele, os traços de seu rosto eram finos e seu nariz arrebitado lhe dando ainda mais um ar de garota convencida. Ela sequer olhava para os lados, apenas seguia em direção ao lugar onde deveria estar, como se as demais pessoas por ali fossem irrelevantes. Não demorou muito para chegar ao portão de desembarque e, assim que se aproximou, viu um rapaz com um chapéu de vaqueiro e calças surradas levemente empoeiradas, ele estava olhando para os
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