A noite era dos apaixonados, principalmente aquelas onde a lua está cheia no céu. A caminhada pelo labirinto foi, a princípio, silenciosa, Brista sentia as bochechas coradas e o coração acelerado, enquanto Jonathan, por sua vez, estava longe de estar calmo, por mais que seu olhar e postura não demonstrassem seu nervosismo. Diferente de Marcel e Lucian, com quem tinha mais proximidade, ele não tinha tanta experiência com mulheres e, muito menos, com amor. Suas palmas suavam e isso o envergonha, afinal, apertava os dedos de Brista com tamanha força que, certamente, ela sentia a umidade de sua pele. Caminharam lado a lado silenciosamente, vez ou outra esbarrando no ombro um do outro, olhando-se e sorrindo. Ao contrário do amor comumente visto na corte, que nasce e entra em combustão como a palha banhada em álcool, o amor entre Brista e Jonathan nasceu e cresceu lentamente, como uma orquídea, e agora, depois de tanto tempo escondido em seus corações, ele começava a desabrochar, lindo, d
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