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Todos os capítulos do A Favorita do CEO Rubem: Capítulo 121 - Capítulo 130
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Capítulo 121
Foi a primeira vez, desde o dia da tentativa de assassinato, que Mônica conseguiu dormir tão tranquilamente no próprio quarto. Quando compartilhava o mesmo ambiente com Rubem, sequer ousava respirar alto enquanto dormia, sentindo-se quase insignificante. Ela só acordou às oito e meia, revigorada e com a mente leve. Vestiu uma calça cargo confortável e uma camisa simples. Embora não fosse uma beleza estonteante, sua silhueta esguia e a aura elegante sempre chamavam atenção. Finalizou com uma maquiagem discreta antes de sair do quarto. Do lado de fora, os seguranças haviam mudado. Em vez de Bruno, dois rostos desconhecidos faziam a vigília. Os novos guarda-costas cumprimentaram Mônica, que retribuiu com um leve sorriso antes de se virar para bater na porta do quarto ao lado. Precisava conversar com Rubem sobre Leopoldo. Leopoldo era parente distante da família Pimentel. Perdeu o pai cedo e, ao se formar, só conseguiu uma vaga no Grupo Pimentel porque a família estendeu a mão. M
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Capítulo 122
Mônica apertou o botão para tentar abrir a janela, mas percebeu que estava quebrado. As portas também estavam trancadas, e a velocidade do carro aumentava, confirmando suas suspeitas. O motorista lançou um olhar para ela pelo retrovisor, com um sorriso dissimulado, ainda tentando se passar por inocente: — Mônica, calma aí. É só um atalho. Logo chegaremos ao restaurante. — Estou calma. Só queria abrir a janela para pegar um ar. — Ela sorriu de leve, os lábios arqueados em aparente tranquilidade. No entanto, na parte do carro que ele não conseguia ver, seus dedos ágeis já estavam buscando o celular para fazer uma ligação. O cheiro no carro começava a ficar estranho, uma mistura doce e enjoativa, que lembrava éter. Assim que conseguiu discar, Mônica tentou cobrir o nariz e a boca com um pedaço de sua roupa, mas o motorista, com um pano cobrindo o rosto, já tinha tomado precauções. Ela não teve tempo de reagir antes que o efeito do éter a derrubasse. Quando voltou a si, estava
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Capítulo 123
— Ei, que cara é essa? — Íris perguntou, franzindo a testa ao ver o sorrisinho irônico nos lábios de Mônica. — Tá debochando de mim, não tá? — Não. — Mentira! Você tá sim! — Íris pisou firme no chão, visivelmente irritada. Levantou a mão, pronta para estapear o rosto de Mônica. Mônica lançou um olhar frio. Amarrada como estava, ela não tinha como desviar daquela bofetada. Mas, quando a mão de Íris estava prestes a atingir o rosto dela, a mulher hesitou, olhando para a própria palma e murmurando: — Não... Se eu bater no seu rosto, minha mão também vai doer. E se o Rubem souber, aí é que complica. Mônica relaxou ligeiramente. Achava que Íris, temendo uma represália de Rubem, não passaria daquele nível de provocação. Contudo, foi pega de surpresa quando Íris recolheu a mão, virou-se e saiu do cômodo. Ao retornar, trazia nas mãos uma pequena caixa. Atrás dela, quatro homens altos e corpulentos a seguiam, com expressões que não deixavam dúvidas sobre suas intenções. Mônica e
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Capítulo 124
— Ah! — Íris gritou de dor, debatendo-se com força. — Mônica, sua desgraçada! Você me enganou, me atacou pelas costas! — Obrigada pelo elogio, mas você é bem mais desgraçada. — Mônica sorriu friamente, segurando a própria fraqueza. Com esforço, prendeu Íris firmemente com uma corda e, sem hesitar, pegou uma meia suja do chão e enfiou na boca dela. Os olhos de Íris reviraram, quase desmaiando com o cheiro. Ao perceber que o celular de Íris estava gravando e sem bloqueio, Mônica rapidamente desativou a senha. Sem perder tempo, rasgou a blusa de Íris, deixando o sutiã à mostra. — Mmmpf! — Íris se contorcia violentamente, tentando desesperadamente se soltar. Mas a cadeira em que estava amarrada tinha sido fixada no chão por ela mesma anteriormente, tornando impossível qualquer movimento. Ela só podia assistir, impotente, enquanto Mônica tirava fotos. — Srta. Íris, colhendo os frutos do que plantou, né? — Mônica deu um leve tapa no rosto dela, o olhar impassível. — Você espera que
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Capítulo 125
Depois de desligar o telefone, Rubem virou-se para sair sem olhar para trás. Afinal, Mônica era uma mulher, e seria mais apropriado chamar uma funcionária para ajudá-la. No entanto, ele não deu dois passos antes de sentir a barra da sua camisa sendo puxada com força. — Rubem... — Mônica havia de alguma forma conseguido sair da banheira. A água do chuveiro escorria por todo o seu corpo, encharcando-a por completo. Os cabelos longos grudavam no rosto ruborizado. A voz suave e melosa dela o fez parar por um instante. Rubem ficou surpreso ao perceber que, aparentemente, as cordas vocais dela haviam se recuperado. O braço fino de Mônica agarrava sua camisa, e sob a luz quente do quarto, a cena parecia quase irreal. Rubem engoliu em seco, afastando a mão dela com firmeza: — Vou lá fora chamar alguém para ajudá-la. Mônica puxou novamente a barra da camisa dele. Sob o efeito da substância que corria em suas veias, seu olfato estava extremamente apurado. O cheiro de Rubem era agradá
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Capítulo 126
— Sim. O celular de Rubem, que estava sobre a mesa de centro, começou a vibrar com uma mensagem de um número desconhecido. Ao abrir, o homem franziu a testa.Na foto, Íris estava com as roupas desarrumadas, as mãos e os pés amarrados a uma cadeira. Ela parecia em péssimas condições. Atrás dela, o mar revolto parecia que ia engolir a cadeira e a mulher a qualquer momento.Tomás também viu a foto e sua expressão mudou ligeiramente. — Sr. Rubem...Ao notar que a nova mensagem vinha de um número no Line, Rubem manteve a calma e adicionou o contato. Após a verificação, ele imediatamente fez uma videochamada. Na tela, apareceu o rosto de um homem.— Sr. Rubem, olá. — O homem parecia impassível, mas sua saudação foi cortês. Ele segurava o celular, e ao fundo estava Íris, ainda amarrada na cadeira, com pedras amarradas aos pés.Rubem olhou para trás, o tom de voz carregado de raiva: — Mande seu chefe falar comigo.O homem à sua frente tinha cara de segurança. Com certeza, estava sendo contr
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Capítulo 127
— Sr. Rubem, você pode dizer isso, está tudo bem. — Douglas sorriu, antes de continuar. — Mas este dedo não tem muita utilidade para mim, no fim das contas, vou mandar entregar para você.— Libere minha pessoa. — Rubem respondeu de forma fria, seus olhos sem emoção. Ele não se importava com o que Douglas fizesse com Virgínia, mas se mexesse com Íris, aí seria outra história. — Eu também tenho um temperamento bem ruim.Douglas rejeitou com um sorriso. — Não dá, ela cometeu um erro e precisa aprender a lição. Aqui vai: se ela conseguir ficar três minutos no mar, vou deixá-la ir.Os músculos dos braços de Rubem se tensionaram, seu sorriso nunca tocando seus olhos. — Tente.Ele nunca foi um homem que tolerava provocação.A pressão ao redor de Rubem era quase palpável, até Douglas, mesmo através da tela, podia sentir. Ele sorriu ainda mais suavemente, pronto para dar a ordem para que Elder jogasse Íris no mar.De repente, um barulho veio do lado de Elder. A tela balançou, como se algo tiv
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Capítulo 128
— Não é só um remédio afrodisíaco? — Rubem franziu a testa. — Eu faço ela ficar imersa em água gelada, e isso resolve.A médica teve que explicar a Rubem.Foram apenas algumas palavras, mas, depois de ouvir, Rubem ficou parado, sem se mover, criando uma tensão no ar. A médica tremia nas pernas, mas não ousava sair, permanecendo ali, firme, embora nervosa.A sala estava aterradoramente silenciosa. Do outro lado da porta, no quarto, um gemido abafado e angustiante podia ser ouvido. A voz era suave e sedutora, mas carregada de dor, quase como se estivesse chorando.Depois de longos quinze minutos, os dedos de Rubem, que estavam descansando sobre os jeans, se mexeram lentamente. Ele olhou para a porta do quarto, com os lábios apertados, exalando um frio cortante.— Saia. — A voz foi baixa e fria.A médica correu para pegar o que precisava no quarto. Quando a porta se abriu, o som dos choros da mulher ficou ainda mais claro. Rubem sentiu os músculos de seu corpo se tensionarem e uma veia sa
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Capítulo 129
Do outro lado, Lucas também colocou Íris no carro, agora livre das amarras, a caminho do hotel. Íris, sem a aparência radiante de antes, estava completamente desleixada. Sua saia xadrez estava rasgada, e seus pulsos e tornozelos estavam marcados pelos cordões que a haviam amarrado. Ela tinha estado inconsciente até então, sem conseguir sentir nada, mas, depois de Lucas lhe dar um pouco de água, ela foi lentamente voltando à consciência, fazendo alguns gemidos baixos e puxando a manga da camisa dele. — Lobo, não está ligado o ar-condicionado? Estou morrendo de calor! Por que estava tão quente? Enquanto falava, ela começava a se mexer sem parar, fazendo a jaqueta que cobria seu corpo escorregar, revelando a saia xadrez e, com isso, sua blusa, deixando à vista o busto. — Srta. Íris, por favor, se acomode. — Lucas pegou a jaqueta e a jogou sobre ela, com o rosto fechado. — Pelo amor de Deus, não arrume mais confusão, vai dar trabalho para o Sr. Rubem. Íris fez um biquinho com o
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Capítulo 130
Rubem estava com a expressão fechada: — O médico não vai adiantar, não temos tempo para o antídoto. Senão, ele não teria se envolvido com Mônica...Lucas não percebeu o desconforto fugaz no rosto de Rubem, só notou que Íris, ainda em seus braços, parecia mais quente e inquieta. Começou a ficar impaciente: — Sr. Rubem, você precisa cuidar da Srta. Íris, não? — Bom, Sr. Rubem, eu sei que você tem fôlego para duas mulheres, e se precisar de algo, me avise, eu compro o que for necessário e já trago...— Já chega. — Rubem quase se engasgou com as palavras dele, pela primeira vez sentindo-se desconfortável.Lucas não insistiu mais e entregou Íris para Rubem: — Então, Sr. Rubem, a Srta. Íris...Nesse momento, um som de mulher ecoou do quarto, uma voz doce e sedutora que fez os ouvidos de Lucas formigarem. Pensou consigo: “Ainda estamos na sala, e a voz dela já é tão alta...”— Eu sei que você é inteligente e vai dar um jeito, vou deixar ela com você. — Rubem temia que Mônica saísse e fos
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