Quando nos afastamos, Vicente sorri: — Quer mais? — Sempre. Vicente desfaz o abraço e apenas segura a minha mão, em seguida começa a caminhar para o meio das árvores, um lugar mais isolado, rodeado por sombras. — Você é incrível. — Vicente leva as minhas mãos até o seu lábios e as beija, seus olhos não desviam dos meus. Em seguida, nossos corpos voltam a se unir e começamos outro beijo ardente. O ar está carregando de prazer, o som da cachoeira abafa os suspiros e eu só consigo me render as carícias de Vicente. As minhas mãos repousam em sua nunca e o beijo se torna mais urgente, mais intenso nos esquecendo de tudo ao redor. De repente, Vicente afasta o seu rosto, noto os seus olhos brilharem: — Quer ir mais longe? — sua voz sai rouca. Hesito por um instante por pensar que estamos em um lugar aberto e exposto. Mas decido afastar qualquer pensamento intrusivo e assinto. Ao ver o meu consentimento, o Vicente parece ficar possesso de desejo, pois num gesto rápido
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