— Doce é só modo de falar, quer dizer que é boa, não que é doce de verdade — respondeu, rindo — vamos lá, manda outra dose para dentro e você ganha um doce de verdade. Tem doce aí, né, gato? — Pergunta ao garçom, que também ri.— Tem sim, vou trazer as guloseimas que temos.— Obrigada! Vamos, Jules, mais um — ergue o copo e toca no meu, bebendo em seguida — Um brinde a nós. Eu viro o copo, bebendo devagar dessa vez, mas ainda queimou tudo enquanto descia goela abaixo. — Como as pessoas conseguem beber isso? — Falei, sentindo meus olhos lacrimejando. — Pelo menos, parece que está funcionando, daqui a pouco não vou lembrar nem meu nome, negócio forte da porra! — Esse é o objetivo, esquecer, desabafar, ser feliz, nem que seja por uma noite. Agora, fala aí, o que você vai fazer com seu marido agora?— Até o momento, eu não faço ideia. Marina, eu estou literalmente de pés e mãos atadas. E pior é que eu ainda descobri que meu pai tinha negócios ilegais, até eu fiz uma negociação ilegal,
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