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Todos os capítulos do Meu pecado : Capítulo 61 - Capítulo 70
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Esperança
JULES MONTEZ Separei quatro nomes da lista que o Fernando preparou. O Edu é o primeiro empresário que vou tentar conseguir trazer para a empresa como investidor, se eu estou animada com esse encontro? Não é essa a palavra que eu usaria para explicar o frio na barriga que estou sentindo, é mais para tensão, apreensão, nervosismo… enfim, vamos ver o que acontece. Os outros três empresários são: Arnaldo Pompeo, ele é o dono de uma seguradora, a Pompeo finanças, é muito conceituada no mercado e o Arnaldo é muito versátil no mundo dos negócios, ele aplica seus rendimentos em vários ramos de investimento. Esse é um que provavelmente vai aceitar minha proposta. Leonora Abreu, essa é uma empresária muito famosa por ter a rede de hotéis e pousadas mais premiadas do país, o palaces br, eu a conheço, nós já nos encontramos em alguns eventos. Ela também pode me dar uma resposta positiva. Agora esse Sérgio Sanches eu nunca ouvi falar dele, nem da empresa dele, a transportadora brilhante, mas
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Frustração
Eu não entendo o Samuel, o que ele realmente sente. Sabe, eu já pensei em vários possíveis motivos para esse comportamento estranho dele, mas nenhum se encaixa nessa situação. Ele é uma pessoa fria e distante, mas quando estamos na cama eu sinto que ele gosta de mim também, ele demonstra que sente o mesmo que eu em alguns momentos… Eu não sei o que pensar mais, esse homem me deixa muito confusa. Quando termino meu horário de trabalho, eu fico um pouco mais no escritório. Se eu não conseguir reverter o meu problema, amanhã será meu último dia como CEO da Construtora Montez. Passo os olhos por todo o ambiente e inspiro o ar bem fundo sentindo o cheiro desse lugar, agora é o meu cheiro, mas antes, três anos atrás era o cheiro do meu pai. Eu não mudei nada aqui, está tudo do jeitinho que ele deixou, os quadros nas paredes, os livros favoritos dele continuam na estante no canto do escritório, o cacto. Meu pai gostava muito do deserto e sempre disse que os cactos o fazia se sentir lá, traz
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Voltar para casa
Eu respirei fundo e abri a porta para descer até lá e mandá-lo embora. Se ele acha que vai me afrontar invadindo o meu jantar, me ofender e depois eu ainda vou conversar com ele, ele está muito enganado. Assim que alcanço a escada ouço as vozes dele e da minha mãe, conversando naturalmente lá embaixo. Ela está sentada no sofá com uma xícara na mão, enquanto ele está de pé na outra ponta, ele gira as chaves do carro entre os dedos e parece impaciente. — Finalmente você desceu, minha querida — minha mãe diz assim que me vê descendo os degraus. — Eu disse a Samuel para subir, mas ele quis esperar você aqui — sorri com uma certa diversão, enquanto arqueia sobrancelha insinuando algo. — A senhora não ia sair? — questiono. — Eu ia sim, mas a minha amiga desmarcou. Disse que estava muito tarde — revira os olhos com desgosto — bom, vou deixar vocês conversarem. Sente-se, Samuel, pode ficar à vontade, meu querido genro.— Obrigado. — Respondeu, encarando-me. Apesar de forçar simpatia na f
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Voltar para casa (parte 2)
Eu sinto um arrepio percorrer meu corpo, ele está claramente me ameaçando e, pela sua atitude lá no restaurante, eu acho que ele é bem capaz de cumprir as ameaças. Ouço sua risada e volto aos meus sentidos. — Você está me ameaçando? — Pense como quiser. — O que você pretende com isso, Samuel? Você me oferece ajuda, me faz acreditar que você me ama, se casa comigo, e aí no final você arruma uma amante e tenta me tirar da minha empresa. Qual é a sua? — sorrio, com ironia — eu só quero entender. — Você quer mesmo continuar conversando aqui? — questiona, olhando na direção da sala de jantar. — Nós podemos conversar no meu quarto, lá…— Não! Nós vamos para nossa casa. Estou te esperando na garagem. — Diz e sai sem deixar espaço para discussão. Eu olho a porta que acabou de ser batida e meu coração parece que vai ter um colapso, é uma mistura de raiva, ansiedade, excitação… O cheiro dele ainda continua aqui e meu corpo inteiro está reagindo à presença dele. Se eu disser que não estou
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Noite movimentada
Uma das suas mãos deixa a minha cintura e sobe até o meu pescoço, segurando firme, enquanto sua língua entra na minha boca intensificando o beijo. A porta do elevador abre e ele pára o beijo, arrastando-me para fora, sem me dar tempo de me equilibrar direito. — Ei! Você está louco?! — Puxo meu braço e acabo me desequilibrando ainda mais por causa dos saltos, resultado: eu quase caí de bunda no chão — Seu filho da pu… — Não termina essa frase — interrompe meu xingamento tapando minha boca com uma das mãos, enquanto me segura com a outra, impedindo que eu caia. Sua cara está pior do que antes.— Ou o quê? Você acha que é quem para sair por aí arrastando as pessoas sem o mínimo de cuidado? Eu quase caí! — Reclamo quando ele libera minha boca e o maldito ri. — Eu não tenho culpa se você não sabe andar direito com esses sapatos — debocha, olhando para os meus pés. Aprumo meu corpo e tiro sua mão da minha cintura. — Pois para o seu governo, eu sei andar muito bem e com muita elegância —
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Noite movimentada (parte 2)
— Você é muito lindo — digo, beijando-o, mas, dessa vez, é ele quem está no controle. Sinto suas mãos passando pelas minhas costas e o fecho do vestido é aberto, em seguida ele desce escorregando pelo meu corpo. Aquela boca deliciosa toma um dos meus seios, enquanto a minha boceta volta a receber uma carícia deliciosa. — Ahhh! Isso… é… ahh… — gemi, sentindo meu corpo inteiro tensionar chegando perto de um orgasmo. Ele deixa um seio e passa para o outro, que também está implorando por carícia, prende o bico entre os dentes e puxa levemente, fazendo-me gemer alto. Quando vê que estou chegando ao ápice, ele pára seus movimentos com os dedos e desce beijando meu corpo até chegar à virilha, afasta as minhas pernas e começa a me chupar com intensidade; seus lábios sugam tão forte quanto estava nos beijos, e isso dá um tesão danado. Ele coloca uma das minhas pernas sobre o ombro e usa as mãos para abrir minhas partes dando livre acesso à sua língua, que invade o espaço lambendo com maestr
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Mudanças
SAMUEL ADAMS Olho-a deitada tranquilamente, com a cabeça no meu peito, a minha vontade de estrangulá-la é grande, mas a vontade de acariciar seus cabelos, beijar cada parte do seu rosto, seu corpo e repetir tudo que fizemos agora pouco é maior. Eu odeio a Jules, isso é um fato, mas infelizmente eu não posso negar que sinto um tesão do caralho por ela. Respiro fundo passando as mãos pelos cabelos. Não posso fraquejar agora, não posso perder o foco do que eu preciso fazer, e preciso terminar o mais rápido possível com essa porra toda. — Você não vai conseguir sair dessa, Jules Montez, mesmo que trepar com você seja bom, eu não vou parar até você cair. Você merece isso — penso, enquanto acaricio seus cabelos e ouço ela suspirar. Estamos jogados no sofá da sala depois de uma foda bem feita, olho as marcas roxas espalhadas pelo seu corpo e meu pau fica duro outra vez, essa maldita é muito gostosa e seu corpo completa o meu de uma forma que está cada vez mais difícil resistir. Essa porr
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Mudanças (parte 2)
— Sim, vamos ver se ela consegue realmente fazer alguém investir na empresa. — Ok. Vou lá trabalhar. Ah, e é melhor você passar um remédio nisso aí! — Aponta para o meu pescoço. — Vai se foder! — Grito e ele sai fechando a porta.O resto da manhã, eu fiquei no escritório, olhando alguns contratos. Perto do meio-dia, a Verônica veio para falar do tal contrato que ela mencionou ontem.— Eu achei que íamos começar na empresa da Jules amanhã, não vamos mais? — Ela pergunta quando eu falo para arquivar o contrato por enquanto. — A Jules está tentando conseguir um investidor, vamos aguardar por enquanto — respondi, sem muito interesse. — E você vai permitir? Samuel, o que está acontecendo com você? — Me encara com as sobrancelhas arqueadas — vocês ficaram juntos ontem? — Isso é um assunto de domínio público? — Encaro-a de volta, sem esconder minha irritação. — Desculpe. É só que…— Verônica, antes de começar com isso, eu conversei com você e eu achei que você tinha entendido qual é o
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A Sociedade secreta
— Aqui, senhor Samuel — Rafaella me entrega a pasta — aqui tem todos os ganhos da Construtora Montez nos últimos sete anos, assim como o senhor pediu. — Ótimo. Agora eu quero que você peça ao Igor para lhe enviar tudo que ele descobriu sobre o Sérgio Sanches, imprima e traga para mim. Quero tudo, absolutamente tudo, sobre ele! — Ok. Assim que ela sai, eu abro a pasta e começo a avaliar cada detalhe de todas as transações feitas pela empresa desde que mudaram o nome para Montez. Tem cada centavo que foi recebido e enviado, e o velho fez um verdadeiro malabarismo para não perder a empresa. Tenho que admitir, ele é um excelente administrador. "Dia 24/06/2009 depósito em conta. Valor: $10.000.000,00. Depositante: ——""Dia 28/06/2009 depósito em conta. Valor: $50.000.000,00. Depositante: ——""Dia 30/06/2009 depósito em conta. Valor: $30.000.000,00. Depositante: ——"Eu olho as próximas páginas e esses depósitos seguem nas datas seguintes, sempre com valores na casa dos milhões. E o depo
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O começo do fim
JULES MONTEZ — Bom dia, Camila! — Digo, aproximando-me da sua mesa. — Bom dia! Jules, finalmente você chegou. Eu já não sei mais o que fazer para segurar aquele homem aqui — diz, bufando. — Ele chegou há muito tempo? — Assim que eu desliguei nossa ligação. O homem está impaciente e já reclamou de tudo. O que ele tem de bonito, tem de chato — a coitada respira cansada, parece que correu uma maratona. — Desculpe, Camila, eu realmente me atrasei. Vou lá acalmá-lo. Obrigada! — Digo, abraçando-a. — Bom dia! — Cumprimentei, entrando na sala. O homem, que está sentado no sofá com uma xícara na mão, me encara enquanto toma mais um gole — Desculpe o meu atraso, eu tive alguns problemas antes de sair de casa — expliquei, indo até ele. Tudo bem que não foi exatamente um problema, mas é melhor mentir, não vou conseguir fechar o negócio se dizer que dormi demais. — O café da sua secretária é horrível! — Ele diz, virando o resto do líquido na boca — E ela não é tão simpática como aparece
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