CLARAO abraço de Henrique era tudo o que eu precisava naquele momento. Seus braços ao redor de mim me davam uma sensação de segurança que eu não sentia há dias, talvez semanas. Mas, mesmo assim, o medo ainda estava ali, como uma sombra persistente, me lembrando de que, apesar da polícia e do alívio temporário, isso estava longe de terminar.— Eu achei que não fosse te ver de novo — Henrique murmurou no meu ouvido, sua voz ainda trêmula, carregada de uma mistura de alívio e culpa.Eu o apertei contra mim, querendo acreditar que estávamos seguros agora, que o pesadelo havia acabado, mas no fundo, sabia que era só uma pausa. Eles fugiram, mas não por medo — fugiram porque sabiam que podiam voltar a qualquer momento. E eu não podia continuar vivendo assim, à mercê dessas ameaças constantes.— Eles vão voltar, Henrique. Eu sei que vão — sussurrei, sentindo as lágrimas que eu estava segurando começarem a escorrer pelo meu rosto.Henrique me soltou um pouco, olhando fundo nos meus olhos, su
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