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Todos os capítulos do Uma noite com o Rei Híbrido: Capítulo 111 - Capítulo 120
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Capítulo 111 - Drave
Finalmente os deuses resolveram olhar para mim. É quase poético, como se, após anos de desprezo, eles resolvessem intervir, oferecendo-me uma oportunidade dourada. A chegada de Asher é esse presente divino, uma oferta dos céus para meus planos. Meus espiões, silenciosos e leais, espalhados por cada canto estratégico da cidade, mal demoraram a me informar assim que ele se instalou no hotel.Subornar alguns funcionários foi a parte mais fácil. Uma promessa de ouro, um olhar ameaçador, e as línguas se amarraram com um fervor que chega a ser cômico. Eles se fizeram de cegos e surdos enquanto eu torturava Asher. Fiz apenas por prazer e confirmar as minhas suspeitas sobre Caelum e Aria. Cada grito dele, cada respiração ofegante enquanto sua resistência se despedaçava diante de mim, foi uma sinfonia que eu apreciei como se fosse a composição mais sublime.Pelo jeito, nem mesmo o meu irmão sabia do potencial que há nos gêmeos. O poder que escorre naquelas duas pequenas criaturinhas. Admito que
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Capítulo 112 - Seraphina
“Senhora Seraphina?” Uma voz feminina surge de repente atrás de mim, se misturando com o som das ondas.Estou sentada de frente para o mar, admirando a praia enquanto planejo meus próximos movimentos.Olho para trás e noto a presença de uma mulher alta, negra, com o corpo definido, seus ombros são largos e seu olhar firme até me intimidaria se eu fosse humana.“Quem quer saber?” Eu questiono com desconfiança, já sentindo meus poderes formigarem em meus dedos.A mulher se aproxima e se senta ao meu lado, seu olhar percorre meu corpo como se estivesse avaliando se eu sou digna de saber a resposta.“Khiliana, venho em nome do meu rei…” ela responde com formalidade e eu arqueio a sobrancelha. Caelum não possuiu nenhuma funcionária chamada Khiliana. “Drave Frost,” ela completa.Pisco para ela surpresa com a declaração. Drave Frost se declarando rei? A audácia da criatura me deixa abismada. Pouso meu braço na cadeira em que estou sentada e me ajeito para conversar melhor com a Khiliana.“E o
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Capítulo 113 - Aria
Pela primeira vez na vida, eu consigo ter o deslumbre de como a minha vida será com Alexander e meus filhos juntos, uma família feliz. Observo com o coração aquecido e alegre, Alexander colocar Elowen de cavalinho em seus ombros enquanto Thorne segura a mão dele e conversa sobre os personagens favoritos dele. Elowen mexe nos cabelos pretos de Alex e ele nem se incomoda.Estamos andando pelo calçadão da praia até chegarmos na área onde as ondas não são tão agitadas para as crianças. Essa imagem que está se formando à minha frente é perfeita. Meus filhos felizes, Alexander feliz e eu feliz.Assim que nos ajeitamos na areia, Alexander me ajuda a passar protetor nas crianças. Estamos em perfeita sincronia, sem eu precisar me esforçar para ensiná-lo.Thorne e Elowen logo correm em disparada para a água com os seus brinquedos, animados para explorar o raso do mar. Observo Alexander ficar atento se as crianças estão seguras na água.Coloco a mão em cima do seu ombro despido, ele já começou a
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Capítulo 114 - Caelum
É doloroso ver a imagem perfeita da família que deveria ser minha, mas há outro em meu lugar. A lembrança de presenciar meus filhos ao lado de Alexander e Aria, se divertindo e criando esse momento de união e amor, me causa uma náusea no estômago.Afasto a cena para o fundo da minha mente, não posso lidar com isso agora. Drave está na cidade e mesmo não gostando de como Aria escolheu ficar noiva de Alexander, não posso deixar que Drave separe os dois.A noite já chegou e eu estou observando a cidade da varanda do meu quarto. O som do oceano se mistura com o som dos carros e das pessoas andando na orla. É uma bela cidade, manchada pela presença imprevisível de meu irmão mais velho.O interfone toca e imagino que seja Alexander. Atendo e autorizo a subida dele para o meu quarto. Não temos tempo a perder sobre os assuntos passados, Alexander afinal estava certo… ele encontrou Aria primeiro, ele venceu.“Desculpa a demora, as crianças estavam um pouco agitadas e chateadas de terem que ir e
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Capítulo 115 - Seraphina
Um carro esportivo preto para na frente do hotel, um homem alto e musculoso de pele bronzeada desce e caminha na minha direção.“Vim buscá-la, senhora Seraphina,” o rapaz informa com uma voz grossa.“Em nome de quem?” questiono com desconfiança.Nos tempos atuais, não consigo confiar em ninguém nessa cidade. Caelum e Drave são homens astutos, mesmo que os níveis dessa astúcia sejam diferentes.“Meu rei Drave Frost, senhora,” o homem responde. “Você pode vir por bem ou por mal, mas vira comigo para vê-lo.”Sinto os meus poderes sobressaírem no meu corpo ao ouvir a ameaça do rapaz, um sorriso malicioso surge nos meus lábios. Levanto a mão e permito que uma faísca de eletricidade percorra entre os meus dedos.“Drave Frost não te alertou sobre mim, queridinho?” Eu rebato com humor. “Ninguém me obriga a fazer nada, então… não tente ser o primeiro.”O rapaz dá de ombros e abre a porta do carona para mim. Entro no carro com todos os meus sentidos em alerta, meus poderes prontos para serem us
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Capítulo 116 - Seraphina
“Aqui está!” Drave entra como uma tempestade, sua voz transbordando triunfo, enquanto segura um pequeno frasco nas mãos, erguendo-o como um troféu. “O sangue da Aria, prontinho para ser usado. Agora, faça sua parte… agora,” ele exige, a urgência naquelas palavras ecoando no espaço. Seus olhos verdes estão cheios de um brilho perigoso, uma mistura de ansiedade e determinação que deixa claro que cada segundo importa.Drave me entrega o frasco e eu fico tentada em questioná-lo como ele conseguiu o sangue da Aria. Será que ele precisou recorrer à força? Ou talvez algum engano habilidoso? Mas a necessidade do momento me prende a língua. Porém, tempo não pode ser desperdiçado e simplesmente inicio o uso da magia proibida para fazer o feitiço de shifter. A aura do feitiço começa a se erguer ao meu redor, densa e pesada como uma neblina carregada de eletricidade. Drave se posiciona ao meu lado, observando cada movimento meu com olhos afiados. É quase desconcertante como ele mistura o fascínio
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Capítulo 117 - Caelum
Aria está sentada no sofá como se tivesse todo o tempo do mundo, mas cada detalhe de sua postura me provoca uma inquietação sutil. Ela cruza as pernas com um movimento natural, mas minha atenção é capturada quando o tecido do vestido florido sobe alguns centímetros, revelando a pele suave de suas coxas. Minha respiração hesita por um instante, e um calor involuntário percorre meu corpo antes que eu consiga desviar o olhar. Tento me recompor, mas algo sobre ela hoje parece diferente, quase hipnótico.“Sobre o que você quer conversar, Aria?” pergunto, com uma ponta de impaciência que mal consigo disfarçar. Minhas palavras saem mais ríspidas do que pretendia, mas é difícil manter a calma quando ela está tão perto, parecendo tão vulnerável e, ao mesmo tempo tão inacessível.Aria ergue o olhar para mim, seus olhos castanhos brilhando com uma intensidade que me faz desejá-la ainda mais."Caelum, nós não tivemos tempo de conversar sobre nada. E isso é culpa minha," ela admite, sua voz suave
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Capítulo 118 - Drave
“Quero um grupo na lateral do castelo. Outro grupo na porta dos fundos. Sei que há soldados aqui e aqui,” eu informo, apontando para o mapa do castelo à nossa frente. As marcações brilhantes indicam cada ponto crítico do perímetro. A sala de guerra está iluminada por uma luz fria, cortada pelo brilho esverdeado dos monitores que exibem imagens ao vivo de drones sobrevoando a capital. “Iremos jogar as bombas aqui e neutralizar nessa parte. Há alguma dúvida?”Os soldados estão alinhados à minha frente, impecavelmente uniformizados e armados. Cada um deles exala determinação, com olhares duros e focados. O som de botas contra o chão encerra o leve ruído de vozes, e o silêncio que segue é uma confirmação da atenção total ao plano.“Não, Majestade!” respondem em uníssono, suas vozes firmes ecoando pela sala. Uma onda de orgulho me atravessa, quente e poderosa. Eles estão prontos para dar tudo de si, para lutar por mim, pelo que acreditamos, até o último suspiro.“Hoje, meus irmãos e irmãs…
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Capítulo 119 - Alexander
O mercado clandestino dos enchatrix é o melhor lugar para buscar informações sobre Seraphina. O mercado clandestino dos enchatrix pulsa com uma energia única, quase palpável. Cada esquina parece sussurrar segredos, enquanto luzes fracas e dançantes de orbes mágicos iluminam as vielas estreitas e os becos labirínticos. É um lugar onde moralidade e legalidade são conceitos distorcidos, moldados pelas sombras que engolem tudo e todos que passam por aqui. O ar é carregado de uma mistura intoxicante de magia antiga e fumaça de substâncias ilegais.Aqui, as regras são claras e inflexíveis, mas tão sutis quanto o aroma de feitiços proibidos que impregna o ambiente.Regra número um: o dinheiro fala mais alto. Sempre. Não importa o que você deseja — informações, artefatos raros, ou até mesmo a execução de feitiços de magia proibida —, o preço certo abre todas as portas. Com a quantidade certa de dinheiro, você pode literalmente comprar um pedaço da alma de alguém. Ou, no meu caso, rastrear uma
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Capítulo 120 - Caelum
Sentir Aria ao meu lado é como finalmente respirar depois de passar muito tempo submerso. A leveza que inunda meu peito é inebriante, uma felicidade tão completa que quase dói. Cada sorriso que ela me dá, cada toque de seus dedos na minha pele, reafirma o que sempre soube: ela é minha, do jeito que deveria ter sido desde o início, como se o universo tivesse corrigido um erro grotesco.Sentado no sofá, observo enquanto ela recolhe o vestido jogado pela sala, um reflexo da paixão que há pouco consumiu ambos. Ela se move com pressa, mas há uma graça nos seus movimentos que me hipnotiza. A luz suave do lado de fora, filtrada pelas janelas do hotel, ilumina seu cabelo castanho de forma quase etérea.“Preciso voltar para as crianças, elas devem estar preocupadas,” ela diz, com uma rapidez que me surpreende, mas o tom em sua voz continua suave, quase desculpando-se por precisar ir.Meu coração aperta, mas não deixo isso transparecer. Em vez disso, dou um sorriso leve, tentando prolongar o mo
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