Anne,— Então, depois de me drogar até não poder mais, ele me denunciou, e eu nem pude me defender, porque eu estava drogada. Perdi a guarda da Sophia para a mãe dele, pois eu mesma, drogada, consegui falar que ele era violento. Como não tinha meus pais, a guarda foi passada para a mãe dele, e eu fui transferida para uma clínica de reabilitação. Com a ajuda dos médicos, eu consegui me livrar da abstinência da droga, e eles me deram o certificado e eu voltei a morar com a minha amiga, que me deixou ciente de tudo que aconteceu. Só não sabia quem tinha adotado a Sophia. Eu juro por tudo que é mais sagrado, minha intenção era trabalhar, juntar dinheiro para procurar pela minha filha.Me levanto do sofá e vou até o banheiro, e o Eduardo vem atrás de mim. Eu coloco minhas mãos sobre a pia e começo a chorar. Ela não largou a filha, não abandonou, não deixou a filha para trás para ir usar drogas. O que eu vou fazer?— Anne, você não precisa aceitar ela se não quiser. A lei está a nosso favor
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