Após a saída de Ana do quarto, Lucas permaneceu sentado na cama, os pensamentos a mil. Seu corpo ainda desejava Ana, e sua mente estava tomada por um turbilhão de emoções conflitantes. Algumas horas se passaram, mas Lucas mal conseguia descansar. Seu corpo ainda estava em alerta, e a memória de Ana, sua proximidade, os toques, o desejo reprimido… tudo isso o deixava inquieto. Ele não conseguia pensar em mais nada além dela.De repente, a porta do quarto se abriu novamente. Ana entrou, dessa vez sozinha, suas feições ainda sérias, mas com um brilho nos olhos que ela tentava esconder.— Eu vim te checar mais uma vez antes de terminar meu turno — ela disse, tentando manter a voz controlada, mas era evidente que ela estava nervosa.Lucas a observou em silêncio por um momento, antes de soltar um pequeno sorriso de canto, um sorriso que carregava malícia e um toque de provocação.— Sei que você não consegue ficar longe de mim, Ana — ele disse, sua voz baixa e rouca, enquanto seus olhos per
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