No silêncio da madrugada, a UTI estava imersa a uma calma inquietante, interrompida apenas pelos sons dos monitores ao lado de Lucas, que permanecia estabilizado. No corredor, passos quase inaudíveis se aproximavam do quarto. A figura que se movia ali parecia se fundir com as sombras, seus movimentos suaves e calculados, como se quisesse evitar qualquer detecção. A Pessoa se vestia com um uniforme da enfermagem, parou diante da porta, respirou fundo, e, com um movimento ágil e silencioso, girou a maçaneta. A porta se abriu sem emitir um único som, e a figura entrou no quarto, quase indistinguível na escuridão. Por um instante, a pessoa misteriosa ficou imóvel, observando Lucas deitado na cama. "Será que ele realmente mudou? Ou ainda carrega em si, as atitudes do seu passado?" – pensou, enquanto avaliava cada detalhe do rosto adormecido de Lucas, buscando respostas nas linhas marcadas pelo tempo. A respiração dele era tranquila, mas o semblante estava tenso, como se estivesse lut
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