Todos os capítulos do O FAVOR DO CEO À ASSISTENTE VIRGEM: Capítulo 51 - Capítulo 60
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51. TOMAR O SEU LUGAR
Eleonor está realmente espantada. Recupera-se da surpresa e retoma sua atitude arrogante diante de Camelia, que a observa com sua caixa de papelão nas mãos. Olha-a com desdém por alguns minutos, enquanto Camelia permite que o faça sem intervir nem dizer nada.—Não se sinta muito confortável nesse cargo. Ariel só está chateado, você verá como ele te expulsa assim que passar —diz a Camelia, que a olha zombeteiramente enquanto avança para assinar seu contrato. Eleonor se surpreende ao ver o valor do salário de Camelia.—Por que vão pagar mais a ela do que a mim? —reclama sem poder se conter.—Porque ela tem um diploma superior que você não tem. Eleonor, se você tem alguma d&u
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52. O NOVO ESCRITÓRIO
Em seguida, sai do escritório seguida pela secretária. Ariel se vira para Camelia, que o olha agora de uma maneira que lhe parece diferente. E é que ela está, sem saber por quê, feliz por ser verdade o que ele lhe dissera, que não tinha namorada, só ela. Isso a faz se sentir especial, mesmo quando pensa que não deveria. O que há entre eles é apenas um pagamento de favores.Mas ela não pode esconder sua alegria. Por isso, dirige-se à porta, sem pensar muito no que faz, fecha-a, depois pega o presente da senhora Elvira, e avança em direção a Ariel, que ficou em silêncio observando todos os seus movimentos.—Isto é da senhora Elvira, pelo seu aniversário —e lhe entrega a pequena caixa—. E este é o meu presente —
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53. MAUS ENCONTROS
Camelia, por sua vez, também o observa agora à luz do dia. É lindo, diz a si mesma, ela o adora. Nunca imaginou que um homem tão másculo e atraente como Ariel Rhys fosse entrar em sua vida. Ela cora cada vez que os lábios dele roçam sua pele em uma suave carícia, ou sua mão ajeita seu cabelo atrás da orelha. Esse simples toque faz com que todo o seu corpo estremeça. Seu coração bate acelerado e ela até se assusta pensando que ele pode ouvi-lo.Em troca, ela se mostra prestativa, alcançando as coisas para ele, facilitando tudo. Até lhe dá um pequeno beijo quando ele se vira para beijá-la, porque ela também desejava sentir os lábios dele sobre os seus. Eles se beijam, ficando assim por um instante, olhando-se fixamente muito próximos um do outro, suas respira&cced
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54. INDEFESA
Camélia sentiu como se Eleonora lhe tivesse dado uma bofetada na cara com aquela grande verdade, mas, como a sua melhor amiga Nádia lhe tinha ensinado, não o demonstrou e, em vez disso, olhou diretamente para ela.—Pode ser que ele mude de gosto —responde Camelia calmamente—, pelo visto, não tem se dado bem com as loiras.—Ele vai te levar para a cama, só isso. Você vai aliviar a coceira dele, mas jamais te levará a sério. Isso, se conseguir que ele te leve para a cama. Porque com essa sua aparência, duvido que algum homem alguma vez na sua vida se interesse por você —diz Eleonora com desprezo. E dizendo isso, a porta se abre, Eleonor sai sentindo-se poderosa diante da aparentemente insignificante Camelia. Em
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55. CONTINUAÇÃO
Camélia olha para Leandro com uma mistura de incredulidade e terror crescente. Seus olhos, arregalados, refletem a confusão diante das palavras do homem à sua frente, exigindo explicações e proclamando um relacionamento inexistente. Ela tenta manter a compostura, respirando fundo para controlar o pânico que ameaça dominá-la.—Namorado? Não, senhor, você não é. Solte-me, Leandro, você não tem o direito de exigir nada de mim! Que loucuras está dizendo?— consegue articular com um tom de voz que tenta ser firme, mas que treme ligeiramente no final.Leandro, com os olhos injetados de sangue, olha fixamente para ela enquanto encurta a distância entre eles. Seu rosto se contorce numa careta de raiva e possessão. Ele se inclina até que s
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56. AMEAÇA REAL
Leandro não renunciará a ela, muito menos agora que percebeu que ela está mudando. Diante da luta desesperada da jovem, ele a segura com mais força, mantendo-a quase colada ao seu corpo, como se fosse uma presa prestes a escapar.—Você não vai sair daqui, pare de dar desculpas absurdas e me diga a verdade de uma vez. Você sabe perfeitamente que será minha esposa mais cedo ou mais tarde. Não aceito que venha com essas bobagens agora— exige ele, determinado a fazer com que ela finalmente admita seus sentimentos e o aceite.—Leandro, pelo amor de Deus, entenda de uma vez. Não gosto de você, não quero ser nada seu. E me solte já, por favor! —Grita Camélia, puxando seu braço com toda força, sem resultado, porque o forte Leandro a tem bem segura.—Acha que sou idiota? Você me deu todos os sinais de que queria ser minha mulher. Estive cortejando você todo esse tempo. Há seis meses, quando perguntei se queria ser minha esposa novamente, você riu e não negou— diz Leandro, seguro de suas palavr
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57. IGNORADA
 A agonia de Camélia é imensa, uma dor que lhe dilacera a alma ao ver sua própria impotência diante do homem detestável que a arrasta sem o menor vestígio de compaixão. Seu desespero cresce ao notar que as pessoas começaram a passar, mas em vez de ajudá-la, apenas olham de soslaio e murmuram entre si: "Entre marido e mulher ninguém deve se meter". A indiferença dos transeuntes é como uma punhalada adicional para Camélia, que não pode acreditar que ninguém pare para auxiliá-la, apesar de ser evidente que Leandro a está forçando contra sua vontade.O terror a domina, um medo visceral que se espalha por todo o seu corpo como um veneno paralisante, fazendo com que as forças a abandonem pouco a pouco. Suas pernas tremem, ameaçando ceder a qualquer momento, e ela
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58. EM PERIGO REAL
Leandro, satisfeito ao ver que seus antigos companheiros não tinham duvidado dele nem por um momento, sem dar importância aos pedidos de socorro de Camelia, piscou para eles e com um enorme sorriso se aproximou. Com voz que queria ser confidencial, contou-lhes:—Vocês sabem, ela ficou com ciúmes porque me viu falando com uma garota —e virando-se para Camelia, que quase tinha ficado sem fala diante de seu descaramento, disse-lhe—: Já te disse que não somos nada, querida, nada. Bem, rapazes, deixo vocês, vamos subir ao apartamento dela um momento para resolver nosso pequeno problema, vocês sabem como, k, k, k...—K, k, k... —riram eles por sua vez diante dos olhos aterrorizados de Camelia, que começou a espernear e se contorcer o quanto podia contra o abraço de Leandro
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59. ACOSADA
Israel, agora irritado, ameaçou Leandro, fazendo-o recuar. Naquele momento, algo em seus olhares havia mudado, e ambos os homens enfrentaram Leandro, cobrindo a visão da aterrorizada Camelia, que estava agarrada ao porteiro Octavio, sentindo que ele era o único que acreditava nela e a defendia.—Vamos, rapazes, já lhes disse que estávamos nos escondendo —disse Leandro com um sorriso, tentando parecer convincente—. Camelia, esclareça isso, diga-lhes que somos namorados, que você só está chateada. Não me faça passar por essa vergonha, Camelia, ou não me responsabilizo depois!Leandro a pressionou ameaçadoramente, tentando ir em sua direção novamente. Camelia recuou aterrorizada, colocando-se atrás do velho porteiro enquanto tentava que
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60. UM FAVOR INESTIMÁVEL
 Enquanto Ariel gritava com seu chefe de segurança, dirigia em alta velocidade chegando em menos de cinco minutos devido à proximidade do prédio de Camelia, enquanto ouvia seu funcionário pelo telefone. —Senhor, os guardas acabaram de me informar que a senhorita Duarte teve um pequeno desentendimento com seu namorado. O senhor deve conhecê-lo, é Leandro o segurança, o antigo funcionário nosso que o senhor mandou demitir sem me dizer o motivo. Aparentemente ela estava com ciúmes e estavam discutindo, mas meus homens a libertaram no final— Ariel não podia acreditar no que ouvia. Não é que tivesse certeza da vida que Camelia havia levado antes de conhecê-lo, mas para permanecer casta e pura deve ter sido muito recatada. Também não se esquecia que Leandro era um dos que lhe havia dado os bombons com o elixir do amor, e certamente a estava culpando porque ele os havia demitido. —Imbecil, ele não é nada dela, nada! —vociferou quase fora de controle temendo o pi
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