213. O PRESENTE DE SONHO
Ismael, que já tomou algumas doses a mais e se sente eufórico por ter conseguido o que parecia impossível a tempo, abraça Sofía enquanto grita para seu irmão de uma maneira teatral. —De lua de mel, minha cunhada, de lua de mel! —responde com alegria—. Não se apresse, Ari, este é um presente de todos nós, mas a ideia foi do papai e mamãe acrescentou algumas coisas, você já a conhece. —Acabou de dizer qual é o presente, Isma —o pressiona Ariel. —Não…, não…, não…, prometi à mamãe que não te diria. Inclusive, íamos vir todos, mas não sei por que mudaram de ideia —negar Ismael, assim como sua esposa—. Já estamos chegando, Sofía, você faz o vídeo para que todos vejam depois. Ari, olhe pela janela à direita, você também, Cami. —E o que eu tenho que olhar? Só tem água e está tudo escuro —disse Ariel, um pouco cansado. —Olhe bem, você vê aquela pequena ilha? A do centro que tem uma casa branca iluminada. Pronta, Sofía? —pergunta Ismael. Sua esposa acena com a câmera preparada. —Quartos, s
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