O som da porta se abrindo foi o primeiro sinal de que as crianças estavam de volta. Não precisei olhar para saber que era Megan, a pequena sempre foi a mais rápida. Ela correu para mim, com aquele sorriso que só ela tinha, e, ao me ver, se jogou nos meus braços.— Mamãe! — Ela gritou, me abraçando forte.Eu sorri, aliviada ao sentir o calor do abraço dela, a sensação de normalidade retornando, mesmo que tudo ao nosso redor estivesse desmoronando.Enquanto isso, os meninos correram para Grady. Ele, sempre tão gentil com eles, os abraçou com a mesma intensidade que me abraçou. Eu podia ver o quanto ele os amava, e a forma como eles o viam como uma figura paterna. Aquela cena me trouxe um conforto imenso.Mas o peso da situação ainda estava ali. Eu respirei fundo, me afastando um pouco dos abraços calorosos das crianças, e falei, tentando manter a firmeza que sabia que precisaria:— Crianças, precisamos conversar... Na sala. — Minha voz era suave, mas firme.Grady, sempre ao meu lado, pe
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