A figura imponente de Vicente bloqueou seu caminho. Zelda segurava firmemente a mala e, com a voz baixa, disse: — Quero passar alguns dias com meu pai.Vicente, com o rosto inexpressivo, lançou um olhar sombrio para a bagagem dela. Sem dizer uma palavra, avançou e agarrou seu pulso, puxando-a para fora. — O que você está fazendo? — Zelda tentou se soltar, mas a mão dele, firme como uma pinça, a arrastava em direção ao carro. — Vicente, o que você quer afinal? — Zelda foi empurrada para dentro do carro, sua mala caindo ao chão. As roupas e objetos se espalharam, e o bordado de sua mãe ficou exposto ao sol. Zelda, furiosa, tentou abrir a porta para recolher suas coisas, mas Vicente entrou e trancou as portas. O coração de Zelda batia acelerado, ela tentou novamente abrir a porta, mas foi contida por ele, que a segurou firmemente no banco. Seus olhos frios, sem qualquer traço de emoção, a fitaram. — Fica quieta. — Não, minhas coisas… — Zelda começou a protestar, mas o motor
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