Diante das ameaças de Marilia, os olhos de Zelda ficaram vermelhos, mas ela manteve-se firme. Pegou o contrato de renúncia jogado ao chão, com um leve sorriso frio nos lábios.Filippo, na cadeira de rodas, tremia intensamente ao vê-la com o documento. Ele queria desesperadamente contar que Ada não era sua filha de sangue, mas o corpo enfraquecido não obedecia à urgência de suas palavras.Segurando o contrato, Zelda percebeu uma chance. Ainda sem saber se Fofinha estava realmente nas mãos de Ada, ela precisava ser cautelosa. Felizmente, ao entrar, ativara a gravação em seu celular, agora oculto em sua bolsa."Ada, você mesma me deu a oportunidade, e não vou desperdiçá-la. Vou rasgar sua máscara, mostrar a Vicente que a doçura que ele vê em você não passa de uma farsa cruel."— Zelda, assine logo. Não temos o dia todo — disparou Ada, impaciente.— Tanta pressa? Esperou tanto tempo, pode esperar um pouco mais, não? — Zelda abriu o contrato, sem assiná-lo. Então, com um olhar feroz, dei
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