Ada chorava copiosamente, sua fragilidade tinha aquele apelo irresistível que sempre mexia com os homens. Zelda, por outro lado, assistia friamente àquela encenação, soltando um riso sarcástico. "No fim, sempre a mesma coisa. Que nojo" pensou ela.Naquele instante, ela percebeu que a verdade sobre o que aconteceu no passado já não importava mais. Quem confia em você, te protege naturalmente. Quem não confia, por mais que você explique ou prove, só traz mais frustração.— Que seja... — Zelda suspirou, abaixando os olhos. Ela pegou sua bagagem e começou a caminhar em direção à porta. No entanto, mal deu dois passos, sentiu uma mão firme segurando seu pulso. Ela se virou e encontrou o olhar de Vicente, um misto de emoções indecifráveis. — Não vá. — Sr. Vicente, por favor, solte minha mão — disse Zelda, com um brilho de impaciência nos olhos.Ela girou o pulso com firmeza, livrando-se do aperto de Vicente, e sem dizer mais nada, continuou caminhando em direção à saída, com
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