Lucca— Fala, cara! — digo abrindo um sorriso em seguida.— Espero que não esteja ocupado.— Não estou. Estou em casa sem fazer nada, por quê?— Topa participar de uma festa infantil? — Rio alto.— Que história é essa?— É aniversário do meu sobrinho Eduardo e a família está toda aqui. Inclusive uma certa garota pinga fogo. — Meu sorriso encolhe um pouco.Pinga Fogo é o apelido de infância que pus em Alice. E… ele está mesmo fazendo isso?Respiro fundo.— Eu não sei, Chris. É uma festa de família e eu…— Ora vamos lá, Lucca. Você é nosso primo, é da família. E se não fosse, iria mesmo deixar a minha caçula triste? — Meu coração acelera no peito.Como assim? Ele sabe sobre nós?Puxo outra respiração, essa um tanto ansiosa.— Ela… te contou.Engulo em seco.— Sim, ela me contou tudo.Porra, xingo com um resfolgar interno.— E aí, você vem? — Pressiono os lábios protelando dizer um não, a final, é na casa dos Ávila. E estaremos expostos a todos ali. Merda, é cedo para isso, Lucca e você
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