Todos os capítulos do A chave da liberdade : Capítulo 31 - Capítulo 40
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Roberta:No momento que me olha, eu sei o que ele sentia e eu também sentia isso, diziam ser amor, quando você não tem palavras para dizer e só quer admirar a pessoa amada, eu sentia isso com ele, vendo-o dirigir, sorrir e ser cavalheiro comigo.Eu tinha medo de amar de novo, mas ele tinha mais que eu, e está tudo bem, não faria sentido algum nós juntos.Depois que dançamos, ele tampou meus olhos e me levou para seu quarto, assim que paramos de subir as escadas, eu sinto cheiro de rosas, logo ouço o barulho da porta e o cheiro fica mais forte, a porta é fechada, trancada e então eu sou liberada para abrir os olhos.Assim que o faço, vejo sua cama grande e branquinha, cheia de pétalas de rosas, além de um buquê lindo de rosas. Ele pega o buquê e me estende, eu pego, cheiro e as lágrimas vêm.— Não chora-diz baixo, fazendo carinho em meu rosto.— Obrigada-abraço-o forte.— Não agradeça, isso é o mínimo que posso fazer por você, em breve farei coisas grandes, para mostrar o quanto eu sou
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Roberta:Assim que acordamos, fomos passar a manhã na piscina. Eu fiquei sentada na espreguiçadeira e ele ficava na piscina e a todo momento me encarava.Depois de um tempo, a moça que cozinhava, foi arrumando a mesa para nosso café da manhã.— A senhora quer ajuda?-questiono me levantando, ao vê-la atarefada.— Não, obrigada.— Eu posso ajudar sem problemas.— Não precisa, minha querida, eu faço-sorri gentil e logo se vai para buscar mais coisas.Então eu retorno a me sentar e agora olho para o homem alto e forte que me encarava sem dizer nada.— O que foi?-pergunta ele.— Essa devia ser minha pergunta.— Por quê?.— Porque desde quando acordou, não disse quase nada, mas a todo tempo fica a me encarar.— Estou com a mente cheia.— Foi pelo que eu disse?.— Um pouco.— Pode conversar comigo, o que está te incomodando?.— Você não gosta de mim e isso me incomoda.— Faz diferença gostar ou não, se não vamos ficar juntos?.— Para mim, faz, todas gostam, menos você.— Ah, entendi-sorrio i
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Roberta:— O que achou do que ela disse?-pergunta o Ernesto. Estávamos fazendo anotações e pensando no caso.— Só penso que o Vinícius falou que não era para confiar no Lauri, e agora, creio que se focássemos mais nele antes, poderíamos já ter concluído o caso.— Não temos certeza disso, Rô.— Mas ele sempre foi o mais óbvio.— E, ao mesmo tempo, menos óbvio devido à saúde.— Mas pensa agora, não é o álibi perfeito?. Ele pode incriminar e matar quem quiser, estando preso em casa por problemas de saúde, todos acham que ele é inofensivo, mas de dentro de casa, sem ninguém ver e saber, ele pode está mandando incriminar ou matar alguém.— Sim, ninguém jamais iria pensar nele como mandante de um crime, ainda mais conhecendo os modos operandi dele.— Exatamente. Mas vamos pensar, se ele quer incriminar e matar o Vinícius, pode ser que ganhe algo com isso.— Ele ficaria como o maior produtor e vendedor de narcóticos.— Mas temos mais produtores em nossa lista.— Exceto se ele tenha se junta
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Roberta:Trabalho a semana toda e acordo cedo no sábado, estava cansada, mas era melhor me desdobrar agora do que perder esse caso, que, aliás, era meu maior caso. O trabalho que abriria a porta para muitos outros.Me arrumo como de costume, porém, hoje escolhi uma roupa social mais fresca e leve, também optei por não usar blusa de manga, e todas as minhas escolhas, foram feitas pensando em como o Vinícius reagiria.Já pronta e no carro, vou com o Adrian para a casa do meu cliente, hoje não precisei colocar saco preto na cabeça, o que já me deixou motivada para o trabalho.Assim que chegamos nossa passagem foi liberada, ultrapassamos o portão, estacionamos o carro e quando saímos, logo surge o dono do local.— Seja bem-vinda, doutora.Diz ele e não esboça sentimento nem um, sei que pedi por isso, mas agora me sinto um pouco desconfortável, por algum motivo eu queria que ele me tratasse como sempre, com seu olhar apaixonado, com elogios e vontade de ter meu corpo colado no seu.— Obrig
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Roberta:Fiquei sentada na mesa e olhando a cozinheira fazer risoto, ela disse que era a comida preferida do Vinícios. Nós conversávamos sobre muitas coisas e era divertido estar ali com ela.E onde está o Vini?. Creio que no escritório tendo uma reunião com o tal "esquadrão" e com seu amigo fiel(aquele homem que foi me contratar como advogada).— Oi queridinha-chega a tal da Miranda.— Oi. — O que faz aqui com os serviçais?.— Estou vendo essa maravilhosa cozinheira fazer o que ama. E você, não devia estar na reunião?. — Já fui liberada. Você anda enganando muito bem ele-diz irônica. — Jamais o enganaria. — Acha que não sei que mentiu?, não tem como achar o traidor só conversando!.— Tudo bem se não acredita, mas acreditando ou não, eles são suspeitos. E se não forem por você, será pelo Vinícius. — Está se achando né, só porque transa com ele?, mas saia logo desse devaneio, ele não quer nada sério com você, com mulher nem uma, ele só tem uma na cabeça e você jamais será como ela
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Vinícius:Assim que vejo a expressão que ela faz, já sei que não gostou de ser tratada da forma que pediu. Também não gostava de tratá-la assim, mas não queria dar motivos para ela desistir de ficar comigo.Depois da inconveniência da Miranda, eu tentei convencer a Roberta de que eu e aquela louca não tínhamos nada, mas ela já começou a ficar estranha. Logo ela começou a trabalhar, entrevistou todos da casa, passou horas dentro do meu escritório e toda hora vinha meus funcionários falar que ela não era confiável, que não queria me dar a liberdade e inocência.Eu entendia o jogo dela, mas sempre fazia uma cara de raiva, para eles pensarem que eu estava contra ela. Depois converso com a mesma e vou para uma reunião com o esquadrão e o Steven.Todos entram no escritório, encaro todos e assim que fecham a porta eu início o assunto.— Como perceberam, hoje tivemos uma visita para ajudar vocês no trabalho-falo para o esquadrão.— Sua advogada?-pergunta o Dony.— Sim.— O que aquela sem sal
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Roberta:Estávamos na cozinha e ele resolveu fazer um lanche para nós. O mesmo não disse nada de ir embora hoje, eu também não iria perguntar, não quero que pense que quero o expulsar da minha casa, já que jamais vou querer ficar distante dele, gosto muito de sua companhia.Após minutos, surge em minha frente um prato com tapiocas recheadas com queijo e presunto, também uma jarra de suco de laranja e dois copos, ele se senta, serve nossos copos e começamos a comer.Tudo estava ótimo, mas logo ressoa em minha mente o que disse, sobre querer ter um filho e um filho comigo. Na hora que disse, pensei mesmo só sobre os problemas externos, mas agora, pensava no fato de que nunca pensei em ter filhos, nunca me imaginei grávida e o Oliver também não gostava de crianças, o que me ajudou a decidir me prevenir muito bem e para sempre.— Tudo bem?-põe sua mão quentinha, com carinho em cima da minha.— Sim.— Não parece, está pálida.— Pensando no que disse, sobre ter filho...— Pensando coisas po
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Roberta:Hoje era terça e eu nem fui para o escritório, fui direto para a prisão ter a reunião presencial com meus novos clientes. Assim que chego eles perguntaram meu nome, fui revistada e depois levada para a sala de visitas, ao chegar me sento e espero o réu ser trazido. Após minutos, abrem a porta e entra um rapaz bonito, de olhos verdes e cor da sua pele era dourada de sol, seu cabelo era bem cortado e impecável, seus olhos não tinham nem uma olheira, mesmo passando noites na prisão e sua pele era mais bonita que a minha, sem rugas, sem espinhas, sem manchas. — Bom dia, você é a advogada?-questiona. — Sim, Roberta e você é o...— Danilo. Leu meu caso?, eu sou inocente, já disse isso inúmeras vezes, mas eles não querem saber. — Poderia me contar toda a história, do início até a parte em que chegou aqui?. — Sou garoto de programa e quando terminei todo meu trabalho da noite, entrei no meu carro e dirigi para casa, estava quase chegando, faltavam duas quadras, mas um carro de
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Margarida:Sempre fui uma ótima atriz e estava me dando bem como enfermeira detetive. Por esses dias, fiz o que a Roberta pediu, dei um jeito de colocar um gravador pequeno no banheiro do Lauri e após dias o retirei, mas logo passei a vê-lo me olhar de forma estranha, então entrei em contato com a outra enfermeira, e no dia seguinte ela retornou ao seu posto.Achei que estava tudo bem, mas assim que sai para correr, passei a notar um carro preto por todos os lugares que eu ia e às vezes o via me seguir vagarosamente, então passei a ficar assustada, já imaginei que fosse o Lauri e que o mesmo desconfiava de mim, então eu tinha que me livrar de todas as provas que possuía contra ele e fingir que nada aconteceu, ou até mesmo, viajar para sempre.Após ligar para a Rô, fico olhando para todos os lados e esperando o inconveniente do segurança dela. Após longos minutos o mesmo chega, se senta à mesa em que eu estava.— Boa tarde-diz sério.— Boa tarde.— Viu a placa do carro ou alguém?.— Nã
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Vinícius:Na segunda, volto para casa após deixar minha gata no trabalho e me despedir dela. Assim que chego perto no portão de casa, vejo uma silhueta diferente, me aproximo e assim que vejo quem era, imagino que não venha coisa boa.O portão é aberto, mas a mulher não sai da frente, então meus seguranças a levam para dentro e eu entro com o carro, estaciono, desligo, saio e tranco tudo, depois eles soltam ela, a mesma estava bufando e vem ao meu encontro bater no meu peito.— Seu babaca, por que mandou o Steven se separar de mim?-ela chorava e estava com muita raiva.— Meu escritório-falo, mas ela não para de me bater.— Por que está fazendo isso comigo e com meus filhos?. Sempre te achei um babaca, mas não sabia que seria tão cruel e baixo para fazer isso comigo e com meus filhos!.— Vamos para minha sala, agora!-falo sério.Então ela para de me bater, vou para minha sala e ela me segue ainda chorando, chego em frente e abro a porta, abro passagem para ela e depois que entra, é a m
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