Quando entrei na sala indicada por Fabrício e me deparei com Marisa, aquela mulher snobe que sempre me olhava como se eu fosse inferior, o ambiente pareceu mudar de forma imediata. O ar ficou mais pesado, quase sufocante, e havia algo na maneira como ela me encarou que fez meu estômago dar um nó. A atmosfera carregada se intensificou, e, por mais que eu tentasse manter a compostura, um arrepio indesejado percorreu minha espinha, alertando-me de que aquela conversa não seria nada fácil. Não que qualquer outra conversa que já tive com ela tivesse sido fácil.Marisa, com sua postura elegante e imponente, caminhou até mim. Ela tinha um ar de superioridade, quase como se estivesse no comando de tudo o que acontecia ao seu redor. Eu estava preparada para qualquer coisa, mas o que veio a seguir me pegou desprevenida.— Alice, precisamos conversar — disse ela, a voz baixa, mas firme, sem um vestígio de gentileza.— Acredito que sim, ou você não teria vindo até aqui sem precisar de nenhuma aju
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