Imediatamente, meu instinto falou mais alto. Sem pensar duas vezes, levantei-me da cadeira e corri na direção da confusão que se formava na outra extremidade da sala de espera. Bernardo, que estava ao meu lado, soltou uma risada suave e comentou:— Igualzinho nos filmes.Eu sorri de volta para ele, uma mistura de nervosismo e adrenalina pulsando em minhas veias, antes de me dirigir à situação. Ao me aproximar, vi um senhor de idade deitado no chão, inconsciente. Ao redor, as pessoas observavam, algumas ansiosas, outras em pânico, mas todas sem saber como agir.— Sou médica — anunciei, com a voz mais firme do que me sentia por dentro, enquanto as pessoas ao redor rapidamente se afastavam para me dar espaço.Ajoelhei-me ao lado do homem e comecei uma avaliação rápida. Sua pele estava pálida e fria ao toque, e ele não respondia a estímulos. Seus sinais vitais estavam quase inexistentes, a respiração era superficial e entrecortada, e eu não consegui detectar nenhum pulso palpável. Meu cor
Ler mais