Capítulo 101

Acordei com a sensação familiar dos lábios de Bernardo roçando meu pescoço, enviando um arrepio agradável por todo o meu corpo. O calor do seu toque me fez sorrir, ainda meio adormecida, e instintivamente inclinei meu corpo para mais perto do dele, pressionando-me contra seu peito e provocando-o de forma deliberada. Seus braços fortes me envolveram, e senti suas mãos deslizarem suavemente pelas minhas costas, explorando cada curva com uma familiaridade que só fazia aumentar o desejo entre nós. Bernardo soltou um suspiro entrecortado, que soou como um misto de desejo e resignação.

— Eu adoraria fazer isso agora — ele murmurou, a voz baixa e rouca, enquanto seus lábios se aproximavam perigosamente dos meus —, mas precisamos nos apressar se não quisermos perder o voo.

Abri os olhos, ainda confusa, e virei o rosto para olhá-lo. O brilho malicioso em seus olhos contrastava com a seriedade de suas palavras.

— O voo não era só à noite? — perguntei, ainda tentando entender por que ele estava
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