Júlia de repente lembrou do que Andressa tinha dito: havia um pervertido nos arredores da entrada B da universidade, conhecido por seguir alunas, especialmente à noite. Uma garota já havia sido atacada, mas, mesmo depois de chamar a polícia, não conseguiram capturá-lo.Pensando nisso, a respiração de Júlia ficou tensa, e ela acelerou os passos. Porém, o som dos passos atrás dela também aumentou. Instintivamente, levou a mão à abertura da bolsa. Apesar de geralmente contar com a companhia de José para ir e voltar do trabalho, às vezes, com a correria, os horários dos dois não coincidiam.Morando sozinha, ela se habituou a carregar um spray de pimenta na bolsa, tanto para se sentir mais segura quanto para se defender. Nunca pensou que realmente teria que usá-lo. Os passos ficaram cada vez mais próximos, e a sombra da pessoa parecia sobrepor-se à dela.Júlia segurou a respiração, o corpo todo ficou tenso, e sua mão entrou na bolsa, sentindo o toque frio do frasco. Quando estava prestes a
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