NATÁLIARicardo me puxou para fora do quarto. Uma mulher na casa dos quarenta anos nos cumprimentou instantaneamente. — Olá, Alfa. Luna. — Ela me lançou um sorriso educado.Como uma formalidade, eu retornei o gesto, embora, na verdade, me sentisse tão deslocada.— Acho que será melhor se a Luna descansar por um tempo, Alfa. — Ela se virou para Ricardo. — Volte ao trabalho, Luciana. — Ricardo a dispensou friamente.A mulher saiu do nosso caminho, deixando Ricardo me arrastar para fora da enorme enfermaria. Eu olhei para a mulher por cima do meu ombro, sabendo que ela deveria ser a médica da matilha.— Por que você precisa ser tão rude? — Eu murmurei entre os dentes.Ricardo não respondeu. Em vez disso, ele soltou meu pulso e entrelaçou nossos dedos.Eu olhei para nossas mãos e soltei um suspiro. Ele sabe como me calar sem dizer nada.— Para onde você está me levando? — Eu perguntei, caminhando ao seu lado.Não pude deixar de notar a maneira como ele andava, sem fazer barulh
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