NATÁLIAA situação escalou de forma vertiginosa quando Frederico soltou um brado de guerra e desferiu o primeiro golpe, capaz de estilhaçar mandíbulas, em Abraão.Meu coração subiu até a garganta ao observá-los, paralisados pelo choque.Um após o outro, Frederico acertava socos em Abraão. O chão sob os pés deles tremia, até que uma estranha massa de metal começou a emergir, como que viva.Eu não conseguia compreender o que se passava. Os blocos metálicos se mexiam, assumindo a forma de adagas afiadas, que de repente dispararam em direção a Frederico.— Abaixem-se! — Ecoou a voz de Ricardo em minha mente.Mas eu estava tão atordoada e confusa que não consegui reagir. Em um instante, todos permaneceram imóveis, inclusive o metal. Inspirei profundamente, com os olhos arregalados, fixos na ameaça cortante que se materializava diante de mim.De repente, as adagas de metal dispararam, simultaneamente, em direção a Frederico, a mim e a todos os presentes na sala. Meu corpo, tomado pelo pânico
Ler mais