Todos os capítulos do Crise no Casamento! Primeiro amor, Fique Longe: Capítulo 341 - Capítulo 347
347 chapters
Capítulo 341
Meu coração tremeu, e um dos meus braços, que eu havia levantado, passou pelas costas de Bruno, mas eu não sabia onde deveria colocá-lo.Ele engasgou, a voz embargada: — Você não pode morrer antes de mim.Meus olhos se encheram de lágrimas, e também ficaram vermelhos. Desde o divórcio com Bruno, eu sempre senti que minha última conexão com o mundo havia se rompido. Era como se eu fosse um balão cuja linha foi cortada, e o vento me levava para onde quisesse. Segui Rui até a Cidade R, tentando acalmar meu coração inquieto e experimentar uma vida normal, mas, mesmo dedicando todo o meu tempo, passando os dias inteiros observando os peixes no aquário, eu ainda não sentia que aquele lugar era um lar.Mas, neste momento, a extremidade daquela linha estava firmemente presa nas mãos do homem diante de mim. Ele me fez sentir novamente conectada ao solo, com uma sensação de pertencimento. O barulho das pessoas, o som das sirenes da polícia, tudo se tornou um pano de fundo silencioso. Eu nã
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Capítulo 342
À noite, eu estava em casa assistindo às notícias do dia. De repente, Bruno apareceu atrás de mim, e quando levantei a cabeça, acabei batendo diretamente contra o seu abdômen firme. Seus olhos ardiam de desejo. — Você está me provocando.Ele me envolveu com as duas mãos, a voz carregada de uma falsa indignação: — Ou você me ajuda a tirar essas bandagens, porque isso está atrapalhando o meu desempenho.Lancei-lhe um olhar repreensivo. Quando estávamos sozinhos, ele realmente não conseguia ser sério. — Não brinca. Você esqueceu o que o médico disse?Bruno deu a volta e se sentou ao meu lado. — Eu estava tão preocupado com você que nem prestei atenção. O que ele disse?— Você tem que manter as mãos levantadas com frequência, para evitar o inchaço. E, se sentir febre, me avise. O médico disse que você pode ter febre...Antes mesmo que eu terminasse de falar, Bruno se levantou de repente e pressionou a testa contra a minha. — Vê se estou quente.Empurrei sua cabeça para longe e
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Capítulo 343
Beijar, entre mim e Bruno, já era algo que eu tinha me acostumado. Segurei seu rosto, imaginando que, como das outras vezes, um beijo suave nos lábios encerraria o momento, mas percebi que, dessa vez, o beijo não se concretizou. Eu entendia claramente que, fosse pelas palavras “de vontade própria” ou pelo olhar expectante dele, aquilo me pressionava de uma forma insuportável. Eu estava um pouco irritada.— Eu estou cuidando de você porque, afinal, você se machucou por minha causa. Guarde essas insinuações para você! Bruno abaixou os olhos e falou suavemente: — Eu não estou insinuando nada. Só pedi um beijo, já que você se feriu. Não é pedir demais, certo? De repente, fiquei sem palavras. — Ana, você está com medo, está fugindo, está se escondendo de mim. — Bruno falava com certeza. — Você me ama. Aquele perfume familiar invadiu minha boca de repente, e o jeito como ele me beijava parecia ter uma força agressiva, extremamente selvagem. Era como se ele quisesse provar s
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Capítulo 344
A noite, que antes era tranquila, ficou sufocante com o confronto entre os dois homens. Rui olhava para Bruno com raiva, enquanto Bruno, de maneira despreocupada, apenas apoiava o braço sobre meus ombros, o que fez a respiração de Rui se tornar mais pesada. Ele esperava que eu me afastasse, mas eu não o fiz. O rosto de Rui ficou pálido. — Vocês... Virei o rosto e olhei para Bruno, que encarava Rui com um olhar frio. A situação era, sem dúvida, constrangedora. Perguntei baixinho: — Como você se passou ultimamente? Está bem? O braço sobre meus ombros se apertou de repente, e a mão de Bruno se estendeu à minha frente, enquanto ele perguntava com uma estranha ironia na voz: — Você não consegue ver quem está pior agora? A raiva nos olhos de Rui era evidente, e o comportamento de Bruno diante dele só piorava as coisas. Empurrei o braço de Bruno. — Não faça isso, deixe-me falar com Rui por alguns minutos. — Nós ainda não terminamos o que começamos, e estou com o sang
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Capítulo 345
— Rui Sampaio! — Os olhos de Bruno, com um contraste nítido, transbordavam de frieza. — Se você sair agora, ainda posso fingir que nunca esteve aqui.Rui soltou um sorriso amargo, e seus olhos úmidos se voltaram para mim.— Antes, ele me ameaçou com o mesmo tom.— Ele te ameaçou com o quê?Era como se o tempo tivesse retrocedido ao dia em que decidi me mudar com Rui para a Cidade R, e meu coração se apertou mais uma vez.— Rui Sampaio! — Bruno tentou interromper.— Bruno Henriques! Já que chegamos a esse ponto, esconder as coisas não faz mais sentido. Além disso, já passamos por tantos conflitos, que diferença faz mais este? Não é verdade?Bruno, ao ouvir minhas palavras, finalmente ficou em silêncio.De costas para nós, ele cruzou os braços e se recostou na parede, dizendo friamente:— Rápido, vocês têm só três minutos.— Foi o Bruno quem não me deixou te procurar. Ele disse que, por causa do que aconteceu com meu irmão, eu deveria me vingar de você, e a vingança tinha que ser cruel.
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Capítulo 346
— Chega, parem de discutir! — Eu praticamente gritei. — Rui, essa escolha realmente foi difícil. Se fosse eu, talvez também tivesse escolhido salvar minha família. Eu entendo você, mas também te agradeço. Sua decisão aliviou um pouco da culpa que eu carregava.Soltei uma risada leve, mas meu coração estava amargo.— Não vou mentir, Rui, minha culpa em relação a você estava prestes a me sufocar. Foi você quem me deu um pouco de calor quando eu estava no meu momento mais frágil e desesperado. Sinto culpa por não termos tido um começo formal, e também por não termos tido tempo nem de nos despedir. Pelo menos, o encontro de hoje pode amenizar um pouco o que ficou pendente entre nós.— Não! — O peito de Rui subia e descia intensamente. — Não quero me despedir! Tenho arrependimentos demais, Ana. Você vai ficar comigo, não vai?Bruno respondeu friamente:— Para de sonhar! Você sempre soube que isso entre vocês nunca seria possível!— Bruno, não se intrometa. — Caminhei até ele e segurei seu p
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Capítulo 347
Bruno se aproximou de mim, bloqueando boa parte da luz. Seus olhos, silenciosos, baixaram em minha direção, e de repente, ele sorriu de forma amarga.— Não brinca, não faz esse tipo de piada comigo.Depois de falar, seus lábios começaram a se apertar lentamente, e a cor rosada de sua boca se tornou pálida.— Não é uma piada. — Virei o rosto, dizendo calmamente.— Então você está brava. Amanhã peço para a Assistente Isabela entrar em contato com algumas marcas e te mandar mais roupas e joias, tá bom? — Ele segurou meus ombros, se inclinou em direção ao meu rosto e, com suavidade, deixou um beijo em minha bochecha. — Lembro que você costumava gostar de se arrumar.— Bruno, será que toda vez que há um problema entre nós, você simplesmente escolhe outro caminho, contanto que consiga o que quer?Senti uma dor profunda, não apenas por causa de Rui, mas também por causa de Bruno, por quem ele era.Eu pensei que nós tínhamos passado por tantas coisas juntos. Achei que quando ouvi ele dizer que
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