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Todos os capítulos do Dominada pelo Consigliere : Capítulo 61 - Capítulo 70
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CAPÍTULO 61 (Lembre-se que essa história é apenas ficção, não repita as loucuras dos personagens) Maria Eduarda Duarte Meus lábios deslizaram, senti aquilo escorregando até a minha garganta, não entraria inteiro como imaginei. Estranhei ao começo, mas a sensação era gostosa, ainda mais olhar pra ele e vê-lo completamente inerte ao resto, concentrado apenas em mim, ignorou até a bebida e isso me deixou bem. Era ótimo ter sua atenção só pra mim, misturada com o desejo, a adrenalina e textura daquele órgão duro, que agora eu conseguia sentir de forma mais íntima. Maicon prefere sempre manter o controle. Sua mão continuou no meu cabelo e a cada vez mais, ele dominava meus movimentos, me fazendo também me sentir um brinquedo, porém um brinquedo satisfeito, correspondido e íntimo dele. Completamente sexy, chegou a um ponto que ele entrava e saía de dentro de mim e não era mais eu quem o chupava. — Vou te foder de verdade, ragazza! Gosto de ter controle sobre v
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Recomeçar?
CAPÍTULO 62 Maria Eduarda Duarte Fiquei ali parada, imaginando que Maicon se afastaria para trabalhar, mais sei que, na verdade, ele gosta de tudo, menos de ficar perto de mim, a não ser se for para fazer sexo. Dei espaço a ele, demorei para aparecer no escritório, e quando fui vê-lo, estranhei que ele estava bem-arrumado, usava sua melhor roupa, cabelo perfeitamente penteado, mas havia algumas garrafas de bebida abertas sobre a mesa e uma delas vazia. — Está bebendo tanto... algum motivo especial? — perguntei com receio, ele me lançou um olhar um pouco pesado. Maicon levantou da cadeira segurando um copo e me fez uma pergunta: — Se nunca esteve com ninguém... como sabia o que eu queria? Como fez exatamente como deveria ser? — comecei a procurar por respostas na minha cabeça. — E... eu imaginei — ele veio perto de mim e ergueu um celular na frente do corpo. — Eu sei o que andou vendo Maria Eduarda... — Ah, meu Deus, não fique chateado, eu nem sabia qu
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Desespero
CAPÍTULO 63 Maicon Prass Fernandes Enquanto Maria Eduarda fala, noto que há algo diferente nela. Finalmente, depois de tudo, ela parece estar arrependida de verdade. Aqueles olhos que naquela vez me olharam com desprezo, agora mostram uma vulnerabilidade que eu não esperava. E por mais que eu tenha endurecido meu coração ao longo dos anos, não posso ignorar o impacto disso em mim. Seguro a sua mão e há uma faísca ali, um calor que me lembra de quem eu era antes de tudo desmoronar... o pobre, mas sorridente catador de reciclagens, que via a vida de forma tão simples e, ao mesmo tempo, difícil. As palavras da italiana me fizeram duro, mas isso não significa que eu não saiba reconhecer quando alguém realmente quer fazer as coisas certas. Ela me humilhou, sim, mas eu também não sou perfeito. Se vamos recomeçar, vai ser do meu jeito, e espero que ela saiba disso. Não por fraqueza, mas porque, diabos, se é pra encarar o inferno, prefiro ter Maria Eduarda ao meu lado do q
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Encurralado
CAPÍTULO 64 Maicon Prass Fernandes Olho para o meu Maserati estacionado ali, sem pensar duas vezes, entro no carro e ligo o motor. O ronco preenche o silêncio do estacionamento. Piso fundo no acelerador, o carro arrancando com força, o motor gritando em resposta. Saio do estacionamento como um raio, os pneus cantando, deixando marcas no asfalto. A cidade passa por mim em borrões de luz, mas nada disso importa. Preciso sentir a adrenalina, preciso esquecer por um instante dos problemas. Na estrada, avisto outro carro, um Porsche, que também está buscando algo, é Ângelo. Talvez seja sorte ou destino, mas o cara olha para mim, só eu o vejo de dentro do carro, e sem dizer uma palavra, já sei o que ele quer. Dou um leve aceno como da outra vez com o pouco espaço que abri do vidro, em um instante, estamos lado a lado, prontos para disputar quem domina a noite. O sinal fecha e, por um segundo, tudo para. O barulho do motor, a tensão, o silêncio antes da tempestade. O sina
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Vamos, Ivete!
CAPÍTULO 65 Maria Eduarda Duarte Quando vi que Maicon estava me ligando, esperei algo ruim. Ele nunca liga pra mim, e normalmente coisa boa não é. Porém, quando ouvi a sua voz tão diferente e aquelas palavras esquisitas, saltei da cama para exigir uma explicação. — MAICON! CARAMBA MAICON, ME RESPONDE MERDA! — ele simplesmente não respondia. Eu iria desligar, mas ao ouvir vozes masculinas gritando com ele, meu coração disparou feito louco e entrei em estado de choque. — Eu vou te salvar, consigliere do diavolo! — larguei o celular ali mesmo e me lembrei da arma que ele falou. Saí correndo pelos corredores de pijama e gritei pela casa: — ATENÇÃO TODOS! VOCÊS TEM UM MINUTO PARA CORREREM ATÉ AQUI, E JÁ TRAGAM OS CARROS! O CONSIGLIERE PRECISA DE AJUDA! — empurrei a porta do escritório e fiz um barulho imenso para acordar os funcionários. Abri o armário do escritório e fui pegando algumas armas que fui vendo e jogando sobre a mesa. — Senhora, o que aconteceu?
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Resolvendo a situação
CAPÍTULO 66 Maria Eduarda Duarte Pouco tempo depois, Don Antony e seus homens, desceram dos carros, todos armados e prontos para o estrago. — Que porra aconteceu aqui? — Don questionou, e o infeliz que acertei a perna, já começou a berrar: — Esse idiota tentou matar o Ângelo! Está no hospital agora, e sem contar seu carro que explodiu! Nós o alcançamos Don, mas essa louca aí estragou tudo! — o olhei com raiva, me desprendi do Maicon e fui pra cima. — Quem é a louca? Hein? Quer morrer, figlio de puttana? — comecei a enfiar a arma na cara dele e lhe dar coronhada, pois estava no chão, fácil de ser atingido. Senti alguém me puxar, e ainda bem que não acertei uma coronhada também, pois era meu pai. — Duda, Cala a boca! — me puxou, enquanto eu via o Don muito irritado, engatilhando a arma. — Pai, ele tentou matar o Maicon, deixe eu explodir a cabeça dele, por favor! — meu pai me puxava pela cintura enquanto eu tentava sair, batendo os pés no chão, até que ouvi
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Com ele
CAPÍTULO 67 Maria Eduarda Duarte Quietinha dentro do carro, vi como os homens do Don liberaram espaço para que o Maicon dirigisse o Maserati. Acho que nunca fiquei tão calada na vida, porque independente da raiva que fiquei e as coisas que fiz com boas intenções, sei que não fiz certo, atirei em homens da máfia Strondda e ainda fiquei todo esse tempo quase pelada na frente de tantos homens, sem perceber... que vergonha. — Já passou o efeito do álcool? — perguntei receosa, batendo os dedos no painel do Maserati. — Sei lidar com o álcool — respondeu apenas. Fiquei passando o dedo limpando melhor o painel. — Você está com raiva? Agora sem efeito do álcool se estiver com raiva, isso não é bom... — mal o olhei para dizer essas coisas. — Maria Eduarda, o que conversamos não tem nada a ver com a bebida. Mas porra, já parou para analisar como está vestida? — olhei novamente pra mim mesma, abaixei o olhar. — Me desculpa? Eu juro que não vi, só quando você falou
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Uma fã
CAPÍTULO 68 Maicon Prass Fernandes Acordei com um pouco de dor de cabeça, além da bebida, havia o fato de eu ter levado uma pancada. Apalpei pela cama de olhos ainda fechados e... “Cadê ela?“ Levantei, fiz a minha higiene, me vesti e fui caminhando pelo corredor, até que ouvi a sua voz falando mole, e entendi... estava com o Colt. — Ah Colt... você é tão grande, não tenho como te esconder na mala. Eu acho que seu dono não vai poder levá-lo e vou sentir sua falta. — Ela estava com a mão sobre ele, e Colt não estava incomodado. Virei as costas e liguei para a minha mãe, pedindo para que viesse ficar com ele, mas ela me surpreendeu: — Filho tenha dó da sua mãe! Eu quero ir com vocês, seu pai cuida do Colt. Tem noção de como estou com saudades das pessoas de lá? — olhei para a italiana de longe, e preferiria ficar com ela, até porque seria mais fácil esconder a minha busca por um doador. — Mãe, estou em lua de mel, a senhora não pode ir num outro momento?
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No avião
CAPÍTULO 69 Maria Eduarda Duarte Fiquei passada com a conversa da Ivete, combinamos de conversar melhor depois da viagem, mas ela parecia muito ansiosa. Conversei com o Maicon, o convenci a deixá-la ir com a gente. Ele negou no início, mas quando disse que ela faria companhia para sua mãe, ele acabou cedendo, e eu fiquei feliz em saber que teria uma aliada. Nos despedimos do Colt, e depois fomos até o avião, onde me senti esquisita perto da minha sogra, era como se outra vez, eu não soubesse onde esconder as mãos. Ela me olhava o tempo todo, mas não dizia nada. Será que é dessas que odeia a nora e fará de tudo para me afastar do Maicon? Espero que não. Eu sabia que tinha um quarto ali, mas a sogra estava nele, entrava e saía o tempo todo, fiquei um pouco entediada. — Vai demorar pra chegar? — perguntei pra ele, passando o dedo no seu peito. — Vai. — Vamos ficar num hotel lá? — Sim. — Você está quieto... está tudo bem? — Está... — Não parece
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Casou?
CAPÍTULO 70 Maria Eduarda Duarte Quando saímos do avião, vi que o lugar era bonito, logo ficou bem movimentado quando entramos num carro, mas gostei que era diferente. Estava uma tarde insuportavelmente quente. O ar abafado parecia pesar sobre nós, e a cidade, um verdadeiro caos. Passamos em frente a um hotel muito bonito com nome de Tivoli Mofarrej. Pelo que ouvi o Maicon dizer, estávamos em São Paulo. — Você... quer entrar e tomar um banho, descansar? — Maicon perguntou e estranhei. — Mas por quê? Por acaso planeja fazer outra coisa? — questionei colocando as mãos na cintura quando subíamos para o quarto. — É que vamos até o lugar onde morávamos, certamente você vai se chatear e... — Eu não vou ficar sozinha, mas de jeito nenhum! Você trata de organizar seus horários e o que vamos fazer, e onde você for eu vou, ok? — Ele balançou a cabeça e vi sua mãe negando. — Tem certeza, Duda? Lá não é nem um pouco parecido com o que está acostumada a ve
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