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Todos os capítulos do Dominada pelo Consigliere : Capítulo 91 - Capítulo 100
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Conseguimos
CAPÍTULO 91 Maria Eduarda Duarte Quando empurrei a porta do quarto, tudo pareceu desacelerar. O cardiologista estava lá, conversando com a minha sogra. Aproximando-me da cama, meu coração quase parou quando o médico virou-se para mim, mas seu sorriso discreto, me aliviou. — Maria Eduarda, conseguimos. — Aquelas palavras penetraram como uma onda de alívio, tão poderosa que senti meus joelhos ameaçarem ceder. — O Maicon será levado para a cirurgia agora. O outro paciente poderia demorar para chegar, e como o Maicon já está aqui... As lágrimas vieram antes que eu pudesse sequer processar totalmente o que ele disse. Era muita emoção. Eu me aproximei da cama e agarrei a mão de Maicon, sentindo a pele fria dele contra a minha, encostei no meu rosto. Ele estava prestes a passar por algo tão grande, tão decisivo, e tudo o que eu podia fazer era confiar. Eu queria falar, dizer alguma coisa, mas minha voz simplesmente não saía. Eu só conseguia olhar para ele, para o homem que era tu
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Cuidando de mim
CAPÍTULO 92 Maria Eduarda Duarte — Minha filha... meu Deus, o que aconteceu com você? — pensei que estivesse sonhando, quando ouvi a voz da minha mãe me chamar, e quase caí da cadeira. — Mãe? Como? — levantei meio sonolenta ainda confusa, vendo tantas pessoas conhecidas ali. Abracei minha mãe, enquanto ouvia várias perguntas ao mesmo tempo, da Rebeca e Enzo com as crianças do lado, Don Antony e até Fabiana com as crianças, Laura e Alex com a pequena. Atordoada comecei a contar tudo o que havia acontecido, detalhe por detalhe, e estranhei que todos só se preocuparam com o Maicon e comigo, não insistiram em detalhes do sequestro, até que Rebeca me tocou. — Cunhada, me escuta, está bem? Quero que volte para o hotel com a Larissa e faça check-out. Don Antony comprou um hotel, mandou fechar apenas para família por segurança... — Não Rebeca, eu não quero sair daqui... — tentei negar. — É, é vai acabar ficando mesmo, se não se cuidar. Só que daí numa cama!
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Que merda é essa?
CAPÍTULO 93 Maria Eduarda Duarte 10 dias depois Dez dias se passaram, momentos que pareciam uma eternidade. Todos os dias, eu vinha ao hospital, me vestia com aquelas roupas brancas que me faziam sentir como uma astronauta entrando em uma cápsula, mas nunca podia realmente tocá-lo, abraçá-lo, dizer que tudo ficaria bem com o meu próprio corpo, com a proximidade que eu tanto ansiava. Durante esse tempo, eu o observava em silêncio, prestando atenção em cada pequena mudança. Primeiro, os monitores mostravam que o novo coração estava funcionando. Depois, ele começou a respirar com menos auxílio das máquinas. E então, lentamente, o inchaço nos olhos e no rosto começou a diminuir. Cada avanço, por menor que fosse, enchia meu peito de esperança. Mas ele ainda dormia. Hoje, quando entrei no quarto, algo estava diferente. Eu sentia isso antes mesmo de vê-lo. O médico me olhou com um sorriso discreto, e foi ali que percebi. Ele estava acordado. "Maicon?" Minh
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O mandante
CAPÍTULO 94 Maria Eduarda Duarte — Pedi para que Laura e Alex trouxessem esse nojento, não sou obrigada a encostar nele — Rebeca falou e eu tentando entender. — Suspeitam do melhor amigo do Maicon e da dona Sarita? — questiomei, sem resposta concreta balancei a cabeça, incrédula, olhando o tal Robson, irmão da Ingrid. Don levantou, inexpressivo, mãos no bolso, se abaixou e do nada levantou o Robson pelo pescoço. — Eu acho que você não faz ideia com quem mexeu! É você, figlio de puttana! Você que apareceu nas imagens das câmeras, dirigindo o carro que levou Maria Eduarda! E é você que aparece saindo de lá, dirigindo o mesmo carro, e entrando no local onde estava a mulher que te considera um filho! — Robson começou a negar sem conseguir falar, Don o soltou, caiu novamente. — Eu não! Somos amigos, do que estão falando? — notei um reflexo e quando vi, Laura já tinha atirado uma faca, acertando o ombro do Robson — AIIIII! QUE ISSO? QUEM SÃO VOCÊS, CARAL
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Ele não merecia
CAPÍTULO 95 Maria Eduarda Duarte Pelo que entendi, esperavam a minha opinião, então animada, disse: — Ela sabe, mas se não está envolvida... bom, não acho que precise pagar pelos erros do irmão — falei com receio, por mais que eu não goste dela, o que é justo é justo. — Faremos assim... aqui ela não fica mais, vou enviar para outro estado. Preciso garantir que mantenha a boca fechada, porque se abrir, morre — Don falou com segurança, dando outro chute na cara do Robson, deixando Ingrid desesperada. — Não, eu não vou conseguir sobreviver nem como prostituta, em outro lugar. Aqui tenho onde morar, por favor me deixem viver aqui! — Ingrid implorou. Lembrei de como o Maicon e a mãe dele gostavam dela. — Don, se quiser pode levá-la para a Itália, lá tem as boates, ela pode trabalhar. Se vai ser prostituta ou não, daí já é escolha dela — pedi, mesmo sabendo que acabaria topando com ela uma hora ou outra. — Por mim já envia para o diavolo! — Rebeca disse, causando ri
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Os áudios
CAPÍTULO 96 Maria Eduarda Duarte Áudio de Robson para Cabelo: — Não, segura ela aí, só vou passar lá e ver se a Sarita tá de boa e já volto. Eu quero a mulher dele. — Mas não era só o dinheiro? Tu pode complicar as coisas assim. — Era a voz de Cabelo. — Não, eu quero mais. O idiota não perguntou nem pelo vira-latas que deixou comigo e que demos fim. Foi facilmente enrolado com a história da mãe pedindo para buscá-la, deixou a mulherzinha vulnerável, depois que perceber que aconteceu alguma coisa com a mãe e a mulher, já terei dado um trato naquela belezinha. Cabelo, você não encosta nela! Ela é minha! — Só dei um recadinho no rosto dela, a mulher é abusada e confia muito no babaca do Maicon, pensa que ele é muita coisa — gargalhadas. Ouço o áudio do Robson no momento em que eu, minha sogra e Ivete estavamos sob o domínio dele e dos seus comparsas, fiquei estarrecida. Ele se passou pelo melhor amigo, Don ficou furioso, eles são completamente repugnantes. Fiquei olha
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O irmão
CAPÍTULO 97 Maicon Prass Fernandes — Eu quero falar com o Don — falei para a Duda, pois a minha cabeça está uma bagunça, e sei perfeitamente que a italiana não vai dizer nada se ele deu uma ordem. — Posso chamar... com certeza virá — Duda respondeu sorrindo, essa danada sabe que o Don é firme, mas vou tentar. Vi que ela pegou um celular e digitou algo rapidamente, e só então percebi que usava o meu. Duda guardou na bolsa e depois higienizou as mãos, então estiquei a minha a chamando para perto de mim. — Como soube a senha? — perguntei. Ela olhou o celular dentro da bolsa, e depois pra mim e sorriu. — Ivete, ela é a melhor. Sabe, jamais imaginei que pudesse ser algo relacionado a mim. Ivete comentou, sussurrei “Italiana”, e fiquei surpresa. — Porque não? — movi os dedos acariciando sua mão. — Bom, sempre pensei que me odiasse. Também não acho que trocou a senha a muito tempo, então... — Eu confesso que tive raiva no passado, e você sabe..., mas nu
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Tem certeza?
CAPÍTULO 98 Maicon Prass Fernandes 10 dias depois Eu nem acredito que estou de alta. Eu não aguentava mais ficar nesse hospital, agora serão apenas alguns procedimentos padrões e poderei ir para casa. Ficarei no hotel comprado pelo Don até amanhã, e se tudo correr bem, iremos para a Itália com a liberação médica daqui. Quando Maria Eduarda saiu para assinar, eu aproveitei para perguntar para o médico: — Doutor, como será agora? Sei que precisarei das fisioterapias, e vou fazer corretamente, mas a minha mulher nem me beija mais, e estou ficando louco. — Bom, entendo... o senhor pode voltar a ter relações sexuais a partir de 8 semanas, mas beijar já pode, já passou de 6 semanas. Se ambos estão sem riscos de infecção, quanto ao beijo não vejo problema. — Duas semanas, porra? Vou ter que esperar mais duas? — o médico me olhou assustado — Desculpe doutor, mas estou a ponto de explodir. Será que pode deixar anotado aí nos papéis as datas? De preferência já lib
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Vai me matar, peste!
CAPÍTULO 99 Maicon Prass Fernandes — O que diz aí, peste? Vai ficar rindo agora? — Questionei, enquanto ela lia aquela folha com as recomendações: — Bom, aqui diz... Cuidados pós-operatórios: - Evitar esforço físico intenso por pelo menos 12 semanas. - Repouso moderado nas primeiras 6 semanas, com caminhadas leves e supervisionadas. - Controle rigoroso da pressão arterial e frequência cardíaca. - Comparecer às consultas de acompanhamento a cada 15 dias no primeiro trimestre. - Atividade sexual: Recomenda-se aguardar “12 semanas” antes de retomar a vida sexual ativa, para garantir plena recuperação e evitar complicações cardíacas, já que o paciente é tão intenso — ela mal terminou a frase, e eu já explodi. — Doze semanas? Cê tá de brincadeira, né? Eu sei muito bem que são só oito semanas o tempo certo. Quem foi que disse pra esse doido que eu sou de porcelana, hein? Que porcaria de médico é esse?! Ela tentou disfarçar o riso, mas eu já tava i
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Vai me matar
CAPÍTULO 100 Maicon Prass Fernandes Aquela peste queria me deixar louco e conseguiu. Foi difícil me fazer de controlado, quando, na verdade, eu queria incendiar tudo, arrancar aquela roupa molhada e esquecer daquilo que me incapacitava de fodê-la com força e domínio. Ela se movia devagar, penso que, tentando me deixar estabilizado, mal sabendo que me deixaria pior, com vontade de gritar, segurar seus cabelos e fazer com que seu corpo se chocasse contra o meu com força. — Mais rápido, porra! Vai me enlouquecer! — ela de repente parecia ter me ouvido, seus movimentos se tornaram magníficos, e agora sim precisei controlar a respiração, até gozar na sua boca. — Respira, você está agitado demais. Parece que sair do hospital te acelerou... — falou enquanto lavava a boca e o meu corpo. — Tira essa roupa, italiana — segurei na peça encharcada, mas ela não deixou. — Nem pensar! Se me ver vai querer continuar, te conheço bem — foi firme, respirei fundo. — Você tamb
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