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Todos os capítulos do O anjo que veio do inferno: Capítulo 181 - Capítulo 190
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Nadine e Danna
POV DANNA DAVEEu estava próxima da porta do quarto de Killian, no corredor, do lado de fora. Assim que fechou os 15 minutos que dei à Nicolle e Juliana, abri a porta e entrei novamente. As duas permaneciam no mesmo lugar: Nicolle ao lado de Killian, na cama, e Juliana mais próxima da porta.Todos me olharam assim que acessei o quarto.- Eu disse 15 minutos... Nem um segundo a mais. – Olhei no relógio, disposta a realmente mandar aquelas duas para a puta que pariu.- Espero que pense a respeito do que conversamos. – Nicolle começou a se dirigir para a porta, olhando para Killian.- Eu não tenho o que pensar, Nicolle. Minha decisão está tomada. E nada me fará voltar atrás.Me aproximei de Killian e perguntei:- O que ela quer que você pense?- Sobre minha decisão de deixar a igreja.Eu ri, com ironia:- A decisão f
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Nadine e Danna (II)
Killian balançou a cabeça com um sorriso e depois seu olhar mudou, parecendo preocupado:- Você disse que irá... Na casa de Vanessa?- Sim. Ela esteve aqui duas vezes visitando-o e eu nem fui ver a miniatura dela. Não quero que minha prima fique chateada.- Eu... Entendo. Só espero que... – imaginei que ele fosse dizer qualquer coisa, menos o que falou – Espero que cuide bem de Alegra.- É claro que cuidará. Ela é o meu anjo. – Alegra sorriu e correu na direção de Killian, lhe dando um abraço.E assim fui dar uma volta para espairecer, levando comigo Alegra. Meu pai e Nadine estavam hospedados no Hotel da cidade de Machia, que já estava reformado, embora certamente não tivesse nenhuma estrela. E o fato de os dois pouco se importarem com as condições das acomodações me impressionou. Eles só queriam fic
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Uma semana
Por sorte Jorge estava chegando na mesma hora que Nadine desmaiou e logo a pôs no carro, levando-a até o posto de saúde onde Calum trabalhava.Nadine despertou antes mesmo de chegarmos e embora tivesse garantido que estava bem, ainda assim passou pela consulta com Calum.- Foi só um mal-estar. – Calum disse quando a trouxe de volta à recepção, onde a esperávamos.- Pode ser por causa do calor. – Jorge sugeriu.Suspirei:- Coitada de Vanessa... Deve estar preocupada – olhei pra Nadine, que realmente parecia melhor, embora ainda estivesse pálida – Jorge, pode ir para casa e tranquilizá-la.- Tem razão, Danna. – Jorge saiu e aproveitou para levar antes Alegra de volta ao orfanato.- Como você está depois do que houve? – Calum perguntou, referindo-se ao fato de Killian ter levado o tiro.- Péssima... E
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Uma semana (II)
- Faça um exame de DNA... E descobrirá que Gabriel é seu filho.Dei um passo para trás, atordoada, sentindo meu coração acelerar. Olhei minhas mãos e lembrei que a criança tinha pegado meu dedo.- Você não tem como reconhecer depois de tanto tempo. – Insisti.- Seu filho nasceu com uma pinta próxima do lábio inferior, como a sua.Meneei a cabeça, confusa:- Não... Isso é impossível.- Ele tem o mesmo sinal que você tem... – Nadine se aproximou e tocou meu sinal – Exatamente no mesmo lugar.- Eu não vi... Talvez você esteja imaginando coisas.- O sinal era bem pequeno. E com o passar dos meses diminuiu ainda mais. Mas está lá... Para provar que ele é seu. Eu tive aquela criança nos braços, Danna. O alimentei, acalentei seu choro, lhe dei banho e vel
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Vou matá-lo
- Senhor Dave, sente-se, por favor. – Killian pediu, oferecendo uma parte da cama para que meu pai sentasse.- Estou bem de pé. – Ele disse, agitado.- Pai, sente-se... A história é... Longa.- Longa? Você teve um filho e não contou nada a ninguém? Onde está a criança? O que Vanessa tem a ver com isto?Respirei fundo e comecei:- Tudo aconteceu numa tarde de sábado... Enquanto eu andava por uma rua secundária da cidade, que dava acesso à cachoeira...Não contei a história nos mínimos detalhes... Porque ele não precisava passar por toda aquela dor que eu sabia que meu pai sentiria. E também porque eu não queria voltar naquele dia, relembrando cada pormenor que tentei esquecer com duas sessões semanais de terapia, sendo que ainda tinham resquícios dentro da minha mente.- Quem foi? – Aquel
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Vou matá-lo (II)
- Meu irmão está se recuperando. – Ela disse com a voz fraca, parecendo amedrontada.- Ou Lourenço sai agora mesmo ou juro pelo que é mais sagrado que a situação dele ficará pior. Ele tem duas opções: sair ou eu entrar e trazê-lo para fora pelas suas bolas, que farei questão de arrancar fora e dar de comida aos abutres.- Meu filho não sairá – Nicolle apareceu – Chamarei a polícia se continuar ameaçando a minha família.- Não estou ameaçando a sua família, Nicolle. A ameaça é direta ao desgraçado do seu filho. Sinceramente, eu não deveria ter nenhum respeito por vocês depois do que fizeram a minha filha... Mas são mulheres... E por isso estou tentando não invadir a casa.- Não tem direito de entrar na minha casa, Júlio. – Elas se mantinham a
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Vou matá-lo (III)
- Eu não quero saber porra nenhuma! Tudo que quero é que meu filho fique bem. E... – olhou para toda a multidão ao redor – Vão para suas casas, seu curiosos inúteis. Procurem o que fazer, desocupados.Aos poucos todos foram saindo, como se ela fosse o poder e ordem naquela cidade. Analisei Nicolle e naquele momento decidi que iria destituí-la do poder. Eu tinha meu pai ao meu lado. E faria tudo que fosse possível para ser a nova prefeita de Machia.Maria Cecília não moveu um dedo para ajudar Nicolle, enquanto Luane agia ao contrário, auxiliando-a em tudo. A mulher veio na minha direção e disse com a voz delicada:- Eu... Quero sim saber o que houve... Da sua boca!- Não! – Lourenço gritou – Não dê ouvidos a ela, meu amor... Danna é uma mentirosa.Peguei Maria Cecília pelo braço, fazendo quest&at
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A criança que eu abdiquei
- É isto mesmo. Ele é seu neto e não seu filho. A decisão é minha e não sua. Quero que o menino fique com Vanessa. Aliás, se não estivesse com ela, sequer saberíamos seu destino. – Explodi, furiosa.- É meu neto... Sangue do meu sangue. Não posso deixá-lo!- Ele tem o sangue daquele desgraçado! – gritei – Será que não entende? Como acha que seria para mim ver a criança todos os dias, me remetendo a todas as lembranças ruins do que vivi? Eu não tenho capacidade para isto! Confesso que muito tenho tentado mudar minhas atitudes e me pôr no lugar dos outros... Mas quem se põe no meu lugar neste caso? Acha que foi fácil para mim tomar a decisão de levar a gravidez adiante e depois entregar a criança? Entende que o largar na porta do orfanato foi um ato de altruísmo? Eu quis sim que ele tivess
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A criança que eu abdiquei (II)
A casa dos Sturman não tinha uma luz sequer acesa. Certamente Lourenço estava no hospital e torci intimamente para que tivesse quebrado todos os ossos. Mal aquela família sabia que o seu calvário estava apenas começando. Lourenço não ocuparia meus pensamentos para o resto da vida. Eu seguiria com a minha vida enquanto ele... Seguiria com a dele, mas da forma como merecia: sofrendo.Embarquei no único táxi da cidade e pedi para o motorista me levar para à cidade vizinha. Relaxei o corpo e lembrei da situação do padre José, que ainda precisava contar a Killian sobre a paternidade.Eram muitos acontecimentos juntos nos últimos dias. E eu não conseguia relaxar ou mesmo descansar. Para tudo que eu tinha passado nos últimos tempos, até que eu estava bem. E estupro foi algo horrível, mas me parecia que o que veio depois dele foi ainda pior.Quan
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A criança que eu abdiquei (III)
Que porra eu fiz da minha vida por tantos anos? Por que deixei tantos homens inúteis me tocarem, me possuírem, sendo que nunca houve sentimento ou mesmo desejo da minha parte? Era para punir-me, para sentir dor, como eu imaginava que merecia.Eu nunca saberia se ele me tratava daquele jeito porque era um padre... Ou simplesmente porque era Killian e Killian era um homem gentil e carinhoso. Mas eu entendia agora o motivo pelo qual me apaixonei por aquele homem!- Pode me tocar – confirmei, com segurança – Eu estou pronta. Mas... Talvez você não esteja.Ele riu:- Eu sei que já faz um tempo que não faço isto... Aliás, muito tempo! Mas... Não esqueci como beijar... Então creio... Que não seja algo muito difícil... Até porque... Está tudo funcionando perfeitamente bem. – Ele olhou para o próprio pau.Gargalhei:- Eu me
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