Ela estava atordoada. Ao virar a cabeça para olhar para a outra pessoa, ouviu o som de um motor acelerando. Antes que pudesse reagir, seu corpo se inclinou a noventa graus e, em seguida, o som agudo de pneus derrapando encheu seus ouvidos. Logo depois, o carro aterrissou, e ela foi lançada para frente.Sentiu como se tudo tivesse terminado antes mesmo de começar. No máximo, teve aquela sensação de frio na barriga, como se o coração lhe tivesse subido à garganta... e só.Em comparação, a outra pessoa envolvida parecia muito mais calma.Lorena soltou o cinto de segurança, se virou para ela e, dando um leve sorriso, deu um tapinha em seu ombro:— Hoje à noite a gente pode comer uma feijoada para acalmar os nervos.Inês engoliu em seco e assentiu, ainda meio atônita.— Ah, tudo bem.Assim que Lorena colocou um pé para fora do carro, foi envolvida por um abraço quente e firme, com um perfume familiar pairando ao redor de seu nariz.O homem a segurava com tanta força que parecia querer fundi
Ler mais