Naquele momento, o homem ergueu levemente um dos braços, se afastando um pouco dela.Ela imediatamente se sentiu ainda mais desconfortável, com o sangue fervendo de agitação.O homem olhou para a mulher sob ele, que mordia suavemente o lábio avermelhado, os olhos brilhando de emoção, com uma leve neblina, mas teimava em não dizer uma palavra.Em seguida, a mulher lançou a ele um olhar de reprovação. Ele fazia de propósito, sempre tentando fazê-la dizer coisas embaraçosas.Guilherme esperava pacientemente, mesmo que a veia em sua testa pulsasse de tanto esforço para se controlar; sua paciência e autocontrole eram inigualáveis.Porém, sua habitual autossuficiência sempre se desmanchava diante dela.Ele pretendia ajustar a posição, mas assim que se mexeu, Lorena pensou que ele estava indo embora e, instintivamente, passou os braços ao redor do pescoço dele, o segurando firme.— Não se preocupe, eu não vou embora. — Os olhos negros do homem estavam repletos de uma chama intensa, e um sorri
Ler mais