~~CAPÍTULO 15~~SIMONA ESPOSITOMinhas pernas estavam fracas e meu joelhos tremendo, a saia do meu vestido ainda puxado nos meus quadris. Não consegui me mexer. Eu não conseguia nem me empurrar para fora da mesa. Anestesiada e totalmente gasta, continuei deitada ali enquanto soluços se espalhavam por mim. Como carne rasgada e feridas escorrendo, minhas lágrimas rasgaram do meu corpo quando a infecção se espalhou. Minhas veias ardiam com sangue envenenado, meu intestino pesado e rasgado por dentro. Eu me senti miserável. Maculada, como se tivesse sido tocada pelo próprio diabo. Alessandre conseguiu virar meu corpo contra mim. Minha cabeça perdeu a batalha, e eu sucumbi a algo sórdido e torcido, algo que me fez desmoronar sob seu toque, e eu perdi o controle. E agora que o êxtase se dissipou, a realidade afundou e, como uma âncora, me puxou para debaixo d'água e enchia meus pulmões, afogando-me uma lágrima de cada vez. Um pano passou pela minha cintura e pela minha coxa, e fiquei
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