Algumas horas depois, naquele mesmo dia, eu acordei com uma baita dor de cabeça. O ambiente onde eu estava era frio e escuro, eu não conseguia enxergar nem mesmo minha mão em meio ao breu, um cheiro de mofo e coisa velha era a única coisa que eu conseguia identificar.Onde eu estava? Talvez muito longe de casa. Gritar por socorro seria inútil, não? Então eu decidi ficar ali, esperando meu sequestrador aparecer, mesmo já sabendo quem ele era.Minutos, talvez horas depois, a porta foi aberta, e a luz recém acesa me cegou por alguns segundos, porém a curiosidade em mim falou mais alto, e eu os abri outra vez. Eram três homens ao todo, bem-vestidos e engravatados, sérios e de óculos escuros, altos e intimidadores. E, parado no meio deles, Ryan, me encarando com óculos escuros na cabeça e os braços cruzados sobre o peito. Um sorriso zombeteiro em seus lábios me deixou furiosa, porém permaneci tranquila e tentando não entrar em pânico.— Deplorável. — Foi a primeira palavra que ele falou de
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