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Todos os capítulos do Fantasma da Sedução: Capítulo 41 - Capítulo 50
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Capítulo 20 - Parte 1
Seria egoísta da minha parte dizer que ver minha mãe na cama de hospital não estava me torturando a cada segundo. O tique-taque do relógio ecoava na minha cabeça, e o cheiro de hospital estava me causando náuseas, preso em um quarto branco outra vez.Não sabia onde estava com a cabeça quando imaginei que estar sentado na poltrona seria mais confortável do que estar deitado na cama, essa poltrona era dura e desconfortável. Como aguentaram ficar meses sentado nisso?A porta foi aberta e o médico entrou junto com a enfermeira.— Não é um prazer revê-la, sra. Cooper. — Ele se aproximou e olhou o prontuário no pé da cama. Negou com a cabeça e torceu os lábios. — Coma alcoólico outra vez? Vamos fazer alguns exames e ver como está esse fígado. — Deu algumas instruções à enfermeira e se aproximou de mim na poltrona. — Há quantos dias ela começou a beber descontroladamente?— Tem quase uma semana. — Ajeitei minha postura. — Ela vai acordar, não vai? — Mesmo estando distante, ela ainda era minh
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Capítulo 20 - Parte 2
Fiquei encarando o closet e resolvi ir até lá, mexi em algumas gavetas, embaixo de toda a papelada encontrei o carregador do notebook, coloquei o cabo na tomada e conectei no aparelho, me sentei na cama e esperei até ele dar algum sinal de que ainda estava funcionando.— Você tem certeza de que vai querer saber a verdade? — Maree apareceu na porta e se aproximou de mim. — É informação demais em poucos dias. — Ela se sentou no meu colo com uma perna de cada lado do corpo. — Veja, seu nariz está sangrando. — Limpei o nariz com o dorso da mão, estava sangrando e muito, como não percebi?— Eu preciso, minha vida inteira parece uma mentira, e eu me sinto perdido desde a hora em que acordo até a hora em que vou dormir. — Minha voz estava embargada pelo choro preso na garganta, mas ainda sim, algumas lágrimas teimosas escorriam por meu rosto. — Eu não sei se a minha mãe é minha mãe, não sei se posso confiar na minha família. Onde está o meu irmão? Ele é mesmo meu irmão? Um milhão de pergunta
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Capítulo 21
Me joguei para trás na cama, as memórias estavam voltando aos poucos e eu precisava de um tempo para absorvê-las, o quarto inteiro parecia rodar e eu não sentia o chão abaixo dos meus pés. Era muita informação de uma vez só…Em que ano estou? O que aconteceu? Quem eu sou?Caí no chão ao tentar levantar e meu corpo inteiro começou a formigar, o que aconteceu comigo? O que estava acontecendo comigo?Que dia era hoje? Com essa confusão me perdi até no tempo. Qual era a minha idade? — Se lembre de alguma coisa, seu estupido de merda. — Eu me debati no chão, esbravejando comigo mesmo.Tentei me levantar outra vez, esse corpo precisava funcionar, se eu desmaiasse outra vez, sabe se lá Deus o que ia acontecer comigo. Precisava ser forte. Consegui chegar até uma poltrona e me relaxei no acolchoado, o silêncio no quarto e a escuridão pareciam acolhedores naquele momento, eu precisava de respostas.Não lembro quando, mas em algum momento eu adormeci e, ao despertar, estava vivendo um lapso, nã
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Capítulo 22
Uma mulher mascarada surgiu no palco, a máscara preta combinava com a jaqueta de couro que ela vestia, a lingerie vermelha parecia um cropped, com detalhes que, de longe, não enxerguei direito, mas deduzi serem correntes. Sua calcinha era no mesmo estilo, porém ela usava uma discreta cinta liga que juntava a peça à longa bota que usava. Ela caminhou a passos calmos ao mastro da barra e ficou de costas para ela. Ao ritmo da música, ela desceu e subiu, dando reboladas insinuativas para o público. Ela abriu as pernas e jogou o cabelo para o lado, balançou o quadril de um lado para o outro e jogou sua jaqueta para o público, que quase se matou para pegá-la. Mexeu a cintura em movimento de ondas e sorriu ao ficar de frente para o público outra vez. Voltou ao mastro e deu um rodopio antes de colar seu corpo de frente para o mastro, esfregou os seios medianos no mastro assim como sua intimidade. Seu gemido alto fez com que os homens presentes gritassem. Ao ver que eu estava indiferente ao
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Capítulo 23
— Eu prefiro quando você sorri pra mim. — Ergui o queixo dela quando ela abaixou o olhar ao ficar envergonhada. — Não precisa responder agora. — Coloquei uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. — Meu coração é todo seu. — Segurei sua mão e a beijei no dorso.— Eu nunca namorei antes. — Suas bochechas estavam bem vermelhas, igual a um tomate ficando maduro. — Posso acabar estragando tudo, e eu gosto da sua amizade, e se eu perdê-la vou ficar maluca, e você vai me odiar, e vamos ficar sem se… — Eu lhe calei juntando meus lábios aos seus em um selinho demorado.— Você fala demais — sussurrei rente aos seus lábios. Ela sorriu de olhos fechados. Tive que esperar até o dia do jogo para fazer o pedido e, quando consegui levar meu time à vitória, tive certeza de que aquele era o momento certo, dessa vez não teria “amigos” para opinar se ela era a garota certa para mim, ela era. — Eu aceito ser sua namorada — falou ela, tão baixinho que, se eu não estivesse perto dela, não teria ouvido. —
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Capítulo 24
Arranquei a arma da minha cintura e apontei para o homem, mas minha pontaria era péssima e acabei acertando uma caixa atrás dele. O segurança riu, chutando Tyler para longe, então se aproximou de mim e agarrou-me pelo pescoço, erguendo-me contra o caminhão.—- Acharam que iam sair daqui? — Ele riu. — Estavam enganados.— Onde está a garota?— “Onde está a garota?” — Ele imitou minha voz em um tom risonho e debochado, mas, antes que pudesse dizer mais alguma coisa, Mike encostou o cano da arma na cabeça dele, fazendo-o calar-se imediatamente.—- Não ouviu a pergunta? Diga onde Eve está e você sairá vivo.— Não tenho medo de vocês, crianças. — Ele riu, mas, ao ouvir o gatilho começar a ser pressionado, parou. — Está bem, eu digo, eu digo!— Solte ele primeiro — exigiu Tyler, e assim o segurança fez.— Ela está lá embaixo, tem uma escada sob o caminhão que dá para o galpão de peças. Ela está presa lá, aqui está a chave.Após contar o que queríamos e me entregar a chave, Mike agradeceu, m
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Capítulo 25 - Parte 1
Eu me abaixei e passei os lábios sobre os dela.— Oi, meu amor.— Oi — ela sussurrou enquanto me abraçava.— Senti sua falta. — Tê-la ali comigo depois de quase um mês sem vê-la era algo surreal, como um sonho.— Sentiu mesmo? Acho que não. — Brincou com a minha gravata enquanto me olhava com o olhar provocativo que eu adorava.— Senti tanto a sua falta. — Enfiei meu rosto na curva do seu pescoço. - Do seu cheiro, do seu jeito malandra de ser. — Ela riu e me deu um tapa no ombro. — Mas agora tenho que voltar para a empresa, tenho uma reunião daqui a uma hora. — Vi seu sorriso alegre se transformar em triste, e aquilo me partiu o coração.— Mas você acabou de chegar — disse ela.— Sinto muito, Babe, mas tenho que ir. — Juntei mais seu corpo ao meu. — Vai dormir aqui hoje? — perguntei. Conduzi ela até meu quarto, onde a coloquei sentada na cama e sequei seus cabelos com a toalha.— Não, ele vai querer que eu vá para casa com ele hoje. — Soltou um muxoxo — Quando você vai me tirar de lá?
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Capítulo 25 - Parte 2
Agarrei seus ombros e comecei a sacudi-la em busca de respostas, eu estava tão cego de raiva, mas ao mesmo tempo tão péssimo com a notícia que nem percebi que a estava machucando. Ryan me segurou enquanto Tyler amparou Jessy, chorando compulsivamente.— Eu não matei sua namorada, Honey, por mais que eu te ame, não sou capaz de tal crueldade. — Então ela riu entre as lágrimas. — Eu devia tê-la matado no momento que soube que vocês estavam juntos, assim agora você estaria fodendo comigo para descontar a raiva. — Gargalhou.— Tirem ela daqui, não vou conseguir segurá-lo por muito tempo — falou Ryan quando viu que eu estava me debatendo em seus braços. — Ei, cara. Tá maluco? Se você bater nela, vai preso e não vai achar sua garota. — Tentou me acalmar.— Ela disse que Kath morreu, minha garota morreu — falei enquanto as lágrimas queimavam meu rosto.— Antes de surtar desse jeito, você devia ter ido atrás de provas. Sabe lá Deus o que essa maluca é capaz de fazer para te ter de volta — fal
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Capítulo 26
Os barulhinhos molhados deixavam o clima ainda mais abafado, sua boca fazia um trabalho perfeito e delicioso, me engolindo com afinco e desejo. Meu pau latejava, e eu precisava desesperadamente chegar ao ápice, minhas mãos buscaram seus cabelos mais uma vez e me curvei um pouco para olhar em seus olhos, foi aí que todo o efeito da droga passou e eu vi que ali não era minha namorada, e sim meu melhor amigo se aproveitando da minha fragilidade devido à fruta.ㅡ Ryan… que merda! V-Você não é a Kath! ㅡ Escondi meu membro com as mãos.ㅡ Vai dizer que não estava gostando ㅡ provocou, deitando a cabeça na borda da piscina ao lado das minhas pernas. ㅡ Isso não é brincadeira que se faça, Ryan. — Eu me levantei ajeitando a minha bermuda. ㅡ Eu respeito sua sexualidade, mas eu tenho namorada.ㅡ Sua namorada já está morta, acorda pra vida. — Ele também saiu da piscina.ㅡ Ela não morreu, caralho — gritei.ㅡ Então espere ela aparecer, vou matá-la com as minhas próprias mãos. — Eu não reconhecia o ca
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Capítulo 27
Ouvi um ruído vindo de dentro de casa e fui ver de onde ele estava vindo, encontrei a porta embaixo da escada aberta e estranhei, porque ela sempre ficou trancada com chave. Cheguei perto, dentro não tinha quase nada, exceto uma caixa de sapato preta no centro do cômodo.Eu me abaixei e peguei a caixa, saí do cômodo fechando a porta com meu pé, me sentei no sofá com ela em meu colo e a abri. Dentro dela tinha apenas fotos que eu não lembrava de ter tirado.Em uma foto, estava apenas minha garota, com várias pulseiras douradas no braço e bem arrumada, seu cabelo estava solto, dando-lhe um charme a mais. Virei a foto e lá estava escrito uma frase com a minha letra:“Você estava tão fascinante no seu primeiro desfile que eu não fui capaz de deixar seu olhar apenas em minhas memórias.”O.k. Isso era estranho.Não me lembrava de ter escrito isso, de ter tirado essa foto e muito menos desse dia.Tinha mais fotos na caixa. Peguei uma em que ela estava encostada na parede, com uma blusa de te
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