Como sempre, Hunter instintivamente se coloca um passo à frente de Hazel, seu instinto protetor em alerta máximo. Ele observa Audrey, que sorri com uma normalidade desconcertante, ao lado do pai. Cada fibra do seu corpo se enrijece imediatamente, cada músculo respondendo ao desconforto que a presença de Audrey provoca.— Você está linda, Hazel. Queria estar assim também, com uma barriga bem redondinha. — Elogia Audrey, a voz suave, mas carregada de uma dor disfarçada. O comentário soa estranho, mas é sincero. Hunter sabe o quanto ela desejava estar na mesma condição, com o filho que perdeu.— O que você está fazendo aqui, Audrey? — Pergunta Hunter, tentando manter o tom controlado, mesmo que a simples presença dela o incomode profundamente.Audrey dá um passo à frente, como se quisesse se aproximar, mas Hunter recua imediatamente, o desconforto visível em cada movimento dele.— Podemos conversar? — Audrey tenta, a voz mais baixa agora, quase um apelo, mas Hunter mantém a postura firme
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