Hunter deixa o celular no aparador ao lado da porta e coloca as mãos nos bolsos, andando lentamente pela sala em silêncio. Seu olhar permanece fixo no sofá, pousado sobre sua visita inesperada e indesejada, mas que, de alguma forma, fazia seu coração bater descompassado, mesmo que ele tentasse manter a calma exterior.— Já jantou? — Pergunta Hunter, quebrando finalmente o silêncio, a voz baixa, quase rouca, enquanto para a sua frente.— Não estou com fome. — Responde Hazel suavemente, levantando o rosto para encarar o olhar dele. Seus olhos se encontram, e naquele instante, o peso de tudo que ficou não dito, de toda a dor, a culpa, e o desejo contido, transborda. Hunter sorri, um sorriso leve, quase imperceptível, mas com um poder desarmante que Hazel não consegue resistir. Sem dizer uma palavra, ele estende a mão para ela, e, sem hesitar, ela a aceita. Ele a conduz pela sala, até a cozinha, em um silêncio que diz mais do que qualquer palavra poderia. Ao chegarem, ele indica um dos b
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