Todos os capítulos do Casando com a mulher que me odeia : Capítulo 41 - Capítulo 50
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Capítulo 41
Peter,Cheque-mate. Sabia que era ela. Sorrio, dando um tapa na mesa, o que assusta a mulher e o policial.– Vou cumprir a minha promessa e vou retirar a denúncia. Mas nunca mais entre na minha casa ou na minha vida, pois não serei bondoso da próxima vez com você.Levanto-me da cadeira e vou falar com o delegado, retiro a queixa e ele diz que vai preparar as papeladas para liberá-la. Entro no meu carro e sigo de volta à empresa. Desço no andar onde a Viviane trabalha e, ao entrar em sua sala, ela não está. Vou até o camarim, e também não a encontro.– Viu a minha esposa? – pergunto para uma funcionária que está passando, empurrando uma arara.– Sim, senhor, ela falou que ia na sua sala. – Agradeço e volto para o elevador para retornar à minha sala. Assim que saio, pergunto para Lena se minha esposa está na minha sala e ela diz que não, que acabou de sair e pareceu muito furiosa.Entro na minha sala sem entender nada e, assim que me sento na minha cadeira, vejo as mensagens trocadas no
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Capítulo 42
Viviane,Subo novamente na sala do Peter, mas dessa vez ele não está. Me sento em uma cadeira e vejo a luzinha do computador ligada. Aperto o espaço e a tela se abre em um e-mail que ele enviou para a Diaz.Nesse momento, meu sangue ferve. Mesmo sabendo que ele pode estar fazendo um jogo com ela, as palavras me irritam, principalmente lendo a resposta da Diaz. Respondo como se fosse ele e marcamos em um hotel de luxo, porque a bonita não quer ir no econômico.Odeio gente que se acha a última bolacha do pacote, que pode comprar tudo nesta vida. Saio da empresa e chamo um carro de aplicativo. Dou o endereço do hotel e, assim que chegamos, espero ela em um canto onde ela não pode me ver. Ela desce do carro e, assim que fecha a porta, eu apareço.— Como vai, Diaz? — pergunto me encostando na porta do passageiro do seu veículo.— O que está fazendo aqui? — ela pergunta olhando para os lados, buscando o Peter com certeza.— Estava passando, vi você e quis te cumprimentar. Faz tempo que não
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Capítulo 43
Viviane,Entra um homem de terno e um policial no quarto. Ele se apresenta como meu advogado e manda o policial soltar a minha mão das algemas. Puxo minha mão para cima, alisando-a com a outra mão.— Por enquanto você é suspeita, e não acusada. O senhor Mourett foi buscar todas as provas que a Senhora Diaz estava perseguindo vocês, e logo não precisará mais passar por esse transtorno, senhora. — o advogado fala, e eu apenas concordo com a cabeça, agradecendo.— Mas não pode sair da cidade, você pode ser chamada para depor a qualquer momento. — o policial fala em forma de ordem.— Não tem para onde eu ir, moro e trabalho aqui em Milão. — ele concorda com a cabeça e sai do quarto, me deixando só com o advogado. — O senhor Mourett está bem irritado com tudo isso que está acontecendo. Você como vítima, e a lei te tendo como uma criminosa.Ele está irritado por isso? Quando foi que Peter começou a se importar com as outras pessoas?— Obrigada, o senhor vai me defender no caso?— Sim, senho
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Capítulo 44
Viviane,— Você lembra de mim, pelo menos? — pergunto, e ela balança a cabeça concordando. — E como não se lembra do que aconteceu lá no beco?Minto para ver sua reação, e ela ergue uma das sobrancelhas. Sorrio, pois peguei ela na mentira, mas ao ver o meu sorriso, ela tenta disfarçar.— Os policiais disseram que foi na mata, que eu caí no barranco. — me sento na poltrona, olhando para sua cara de pau.— Não precisa mentir para mim, Diaz, sua cara de falsidade já te entregou. Já entreguei todos os boletins de ocorrência que eu tinha para o meu advogado, e mesmo que você queira se fazer de vítima desentendida, não vai colar comigo.— Eu não estou mentindo, eu não me lembro do que aconteceu lá. A última coisa que me lembro foi de nós duas dentro do carro, e você puxando o volante para o lado, até batermos na árvore.— Deixa de ser falsa. — me levanto indo para cima dela, mas aí me lembro que só vai complicar mais a minha vida, e é bem o que ela quer, que eu me complique.Viro as costas
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Capítulo 45
Peter,Quando eu a vejo saindo do hospital nervosa e tensa, tento entender o porquê. Depois da sua resposta, tudo que eu preciso é fazê-la relaxar de alguma forma. Não sou psicólogo, não sei dar bons conselhos, mas sei provocar e seduzir, e sei que disso ela gosta, e sua mente viaja longe.Faço um jantar maravilhoso. Na verdade, é a única coisa que sei fazer. É estilo comida de preguiçoso, onde você coloca várias coisas em uma travessa, mete o queijo em cima e coloca para gratinar. Faço tudo de forma lenta e provocativa, e vejo que ela está caindo no meu encanto.Bom, era o que pensava até ela descer as escadas com a barriguinha e as pernas de fora. Meu coração até parou, pois todo meu sangue desceu para o meu pau. Estou ferrado, mil vezes ferrado. Tento continuar nas provocações, até ver ela cruzando as pernas, e sei que ela está tão excitada quanto eu.— Me quer como sua sobremesa?— Sim, vou degustar de todo seu corpinho com a minha língua.— Vai começar por onde? — provocadora, es
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Capítulo 46
Peter,Deito ela no chão, e dou leves tapas em seu rosto, chamando pelo seu nome. Fico apavorado sem que ela acorde. A pego no colo, e quando vou saindo pela porta, ela começa a despertar.— Vivi? O que você tem?— Não sei, senti uma tontura e não vi mais nada.— Vou levar você só hospital, não vou arriscar sua saúde não.— Não, me coloque no chão, por favor. — ela estica e eu a coloco no chão, fico olhando para ela preocupado, mas ela parece nem se importar com o seu desmaiado. — Vamos para o quarto. Apoio ela no meu ombro, e vamos subindo as escadas. Assim que chegamos no quarto, a sento na cama.— Peter, você ia me levar ao hospital assim, sem roupa nenhuma?— Eu não pensei nisso, eu só fiquei com medo de ver você daquele jeito. Acha que eu ia subir aqui, colocar uma roupa em você, para depois ir ao hospital?Ela sorrir balançando a cabeça, e se deita na cama com o braço na testa. Continuo a olha para ela com preocupação, quero arrastar ela para o médico, mas como faço para ela ir
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Capítulo 47
Peter,Preocupado com o seu sumiço, começo a ligar para vários hospitais, clínicas e até mesmo para as delegacias. Quando me dou conta, já está anoitecendo, e nada da Viviane aparecer. Ligo novamente para os pais dela e para os meus, e informo que ela está desaparecida o dia todo.Todos vêm até a minha casa, e o pai dela começa a ligar para a polícia para iniciar as buscas. Vem à minha mente que seja a Diaz atacando novamente, então, assim que os policiais chegam, sigo com eles até a casa dela. Assim que a empregada abre a porta, entramos, e eu já vou procurando por ela.– Cadê a Viviane? – pergunto, já ansioso para agarrar seus cabelos e puxar até arrancar.– Eu não sei, saí do hospital vindo direto para casa, não a vi.– Não minta para mim, você já a sequestrou uma vez, e como não foi bem sucedido, fez de novo, não foi? – parto para cima dela, mas o policial segura meu braço. Meu celular começa a tocar, olho para ela irritado e atendo sem nem olhar a tela. – Alô?– Peter, eu subi no
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Capítulo 48
Viviane,Suas palavras tocaram o meu coração, senti sinceridade em tudo que ele falou. Mas o medo me assola, que isso seja novamente passageiro. Peter só está casado comigo porque foi obrigado a isso, não está casado porque quis.Passo a noite toda pensando em ir embora e ver como ele reage ao abandono, ou ficar para construir uma vida de verdade com ele. Será que com a minha partida, ele ficará da mesma forma que eu fiquei quando ele foi embora? Ou será que ele voltará para sua vida de mulherengo?Olho no relógio, são 4:39 da manhã, e eu tenho que me decidir logo se vou ou se fico. Tiro a mão dele de cima de mim, viro e fico de frente para ele. Apesar de amá-lo de todo o meu coração, ele precisa me mostrar que realmente quer estar casado comigo.Me levanto e faço a minha mala sem fazer barulho nenhum, me troco no outro quarto. Chamo um carro de aplicativo que me leve até o aeroporto e, assim que vejo que ele chegou, deixo o meu celular em cima do sofá e dou um até logo para nossa cas
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Capítulo 49
Perter,Me levanto ao amanhecer sem vontade nenhuma. Tiro a minha roupa e vou para o meu banho matinal. De baixo da água, penso como será a minha vida daqui para frente. Ela não voltou ontem, nem sequer deu um jeito de me ligar, e nem os policiais a encontraram.Tenho que seguir a minha vida, mesmo que tenha apenas um dia de abandono, não vou deixar que isso me abale. Iludido, como isso não vai me abalar? Saio do banheiro com a toalha enrolada em minha cintura. Olho para o quarto e tudo me lembra ela, desde as suas travessuras, até o seu mau humor.Mas acima de tudo, nossas noites quentes. Droga, eu pensando que estávamos indo bem, que finalmente alguém conseguiu me laçar de verdade, e ela vai embora. Me troco e vou para a empresa, ficar em casa bebendo e ouvindo música romântica só vai me deixar mais para baixo.Na empresa pelo menos vou poder distrair a mente. Entro no meu carro olhando para o banco do passageiro, que muitas vezes eu a puxava para ir comigo, agora está vazio. Olho p
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Capítulo 50
Viviane,Acordo no outro dia de madrugada com muito enjoo. Me lembro sobre o que o médico falou da anemia e resolvo procurar por um especialista. Pego o telefone e a vontade de ligar para ele continua me consumindo.Coloco de volta no gancho, não consigo, não ainda. Mas e se eu só ouvir a sua voz para saber como ele está? Me arrisco e ligo. Ouço sua voz que parece estar irritado, não digo nada, até ele soltar suas palavras contra mim. Desligo, ele nem deve estar sentindo a minha falta, já que foi isso que transpareceu em suas palavras.Me levanto, faço a minha higiene e saio do hotel, em busca de alguma clínica para fazer um exame de sangue. Entro em uma, faço um cadastro e, assim que sou chamada, sou levada para falar com o médico. Faço o exame de sangue e ele manda eu voltar às 12:00 para pegar o resultado.Volto para o hotel e fico aqui até dar o horário. Minha barriga borbulha, pela primeira vez na vida, estou sentindo fome. Estava acostumada a comer as refeições com o Peter e, de
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