Peter,— Você acha mesmo que eu iria dar uma chance a você? Eu te odeio, Peter, não tem amor nenhum dentro de mim. Eu não amo nem a mim mesmo, quem dirá você. — Ela fala me empurrando com as mãos, e eu a seguro, puxando ela para colar seu corpo ao meu. — Me solta...Aperto cada vez mais, e ela começa a se debater, abraço ela no meu corpo, e ela tenta escapar de todo jeito. Mas como não consegue, começa a se acalmar, e ao invés de me xingar, começa a chorar. Não sei como tratar uma pessoa que está com os problemas que ela está, mas imagino que ela se sinta sozinha, que ache que está só.— Vamos superar isso juntos, não sei o que você está sentindo, mas vou tentar te ajudar. — Ela volta à realidade e me empurra com tudo, e vai ao banheiro, mandando eu ir para o inferno com a minha ajuda.Vai ser mais difícil do que eu imaginava. Ela tem que ficar bem, pois assim eu também vou ficar. Minha cabeça está a prêmio na mão dela, e se eu não reagir, vou estar sem uma das minhas cabeças logo log
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