Todos os capítulos do Código de Honra: A Saga do DON: Capítulo 31 - Capítulo 40
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MEMÓRIAS DE VICTOR
Pouco depois, escutamos vários tiros, provavelmente decorrentes da invasão da casa grande. Falei para meus homens permanecerem em silêncios e se protegerem, pois eles tentariam escapar por ali. Pegamos a garota e a levamos até o carro, amarrando os seus pés e mãos para evitar que ela tentasse fugir.Quando retornamos à saída do túnel, a porta foi aberta e por ela passaram Colombo e Ricci, acompanhados de mais alguns soldados. No entanto, depararam-se com várias armas apontadas para eles. Se estivesse em seus lugares, teria atirado, rezando para acertarem um tiro em minha cabeça para não ter que passar pelo que eu estava planejando para eles. No entanto, eles eram covardes demais para isso. Quando Ricci avistou o corpo da mulher caído no chão sem vida, tentou se aproximar, mas o impedi.— Como você se sente ao ver o corpo sem vida da sua querida mulher, Ricci?— Seu maledetto!— Eu? Você deu ordens para invadirem minha casa e matarem minha família. Estou retribuindo a dor.— Onde está
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MEMÓRIAS DE VICTOR
Quanto à filha do Ricci, meu irmão pareceu bem interessado na garota e pediu permissão para mantê-la consigo. Normalmente, na máfia, ela seria enviada para o bordel como a filha do traidor.— O que você pretende fazer com a garota, Matteo?— Ela não tem culpa de ser filha de quem é.— Eu sei disso, frattelo, mas temos responsabilidades, e você sabe disso. Como DON, minhas responsabilidades são ainda maiores e se tornam difíceis às vezes. Ela é considerada uma traidora, assim como o pai dela.— A garota não sabia de nada que acontecia em sua família, frattelo. Ela nem mesmo tinha autorização para sair do quarto quando o pai estava em casa. Como alguém assim pode ser considerada uma traidora? Sabemos como as mulheres são tratadas dentro do nosso meio. Mas aquela garota era apenas um meio para o pai alcançar o que queria. — Olhei desconfiado para meu irmão. Ele sabia de algo que eu não estava sabendo.— Comece a falar, Matteo. — Ele sabia que não podia esconder nada de mim, e eu sabia qu
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CAPÍTULO 27
Respirei fundo, lembrando daqueles momentos que já fazem anos, mas sempre que relembro parecem que foram ontem. Me levantei com o intuito de ir para meu quarto, o sentimento da perda estava me consumindo. Assim que saí de meu escritório, esbarrei em Helena. Ela parecia tão desnorteada quanto eu.— Você está bem? — Perguntamos ao mesmo tempo, o que nos fez encarar um ao outro. Fiz um sinal para ela falar primeiro.— Apenas uma noite mal dormida e tudo que aconteceu… — Ela fez um sinal com a mão e pude entender o que ela queria dizer. O dia havia sido agitado para ela. — E você?— Apenas algumas lembranças do passado.Ela me encarou e por um momento me perdi naquela imensidão azul novamente. Quando me aproximei mais dela, ela me parou com as mãos em meu peito.— Não vou mais permitir que você fuja de mim, Helena. Consigo ver que você me deseja tanto quanto eu desejo você, e não existe nada que nos impeça de ficarmos juntos.— Eu nunca serei uma mulher submissa, Victor. Nem serei sua aman
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CAPÍTULO 28
HELENA BORGESVictor me fez virar de costas para ele, e apesar de ser mais alto do que eu, não teve dificuldade para inserir seu pau robusto em mim, penetrando-me gradualmente e alargando-me com a sua espessura. Uma sensação de ardência gostosa me fez gemer seu nome.— Isso, gustosa, geme para mim, mia coniglietta. — Estava louca para descobrir o significado dessa palavra, mas não seria agora que perguntaria. — Você é minha, apenas minha, completamente minha, Helena.Victor investia com mais força a cada momento, enquanto eu me apoiava no box do banheiro e a água escorria pelos nossos corpos. Ele estava me levando à loucura com suas investidas mais fortes.Uma de suas mãos apertou o bico do meu seio entre seus dedos, quase alcançando o limite da dor, e me fazendo gemer mais alto, enquanto gritava seu nome e explodia em um orgasmo arrebatador.Após mais algumas estocadas, ele retirou seu pau de minha boceta e o posicionou entre minha bunda, pressionando ali, mas sem me penetrar. Aquela
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CAPÍTULO 29
VICTOR SALVATOREEu estava tentando demonstrar para Helena uma calma que eu estava longe de sentir. Minha cabeça estava trabalhando a uma velocidade exorbitante, com cada possibilidade que poderia acontecer. Mas em nenhuma delas eu permitiria que aquele stronzo colocasse suas mãos na minha coniglietta. Deixei o quarto com Helena, mas antes de chegarmos à sala de refeições, ela me parou. Olhou na direção daquela sala e depois para mim novamente.— Podemos não contar que estamos juntos, por favor? — Ela pediu e eu a encarei.— Não vou mentir para ninguém, Helena. Você é minha e faço questão de que todos saibam disso.— Victor, estou esperando um bebê de outro. O que vão comentar a respeito? Por favor?— Eu afirmei que você é minha Helena, consequentemente esse bambino que você carrega também é meu. Desafio alguém a dizer o contrário.Aquela mulher me olhou, parecendo chocada com minhas palavras. No entanto, não poderia ser diferente. Eu a escolhi e o bambino veio no pacote. Ele seria c
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CAPÍTULO 30
Estávamos na sala quando ouvimos uma comoção na frente da mansão. Fiquei tranquilo, pois já imaginava quem seria. No entanto, percebi Helena nervosa, imaginando que fossem aqueles idiotas. — Fique tranquila, ragazza. Já estava esperando essa visita, e nada tem a ver com os Rossi. — Disse, tranquilizando-a.Minutos depois, meu irmão apareceu, acompanhado de sua esposa e de nosso consigliere. Assim que Clara os viu entrando, correu gritando em direção ao meu irmão, que se abaixou, pegando-a nos braços. Aquilo nos provocou algumas risadas.— Piccola, você cresceu demais desde a última vez. O que estão te dando aqui, fermento? — Minha bambina ficou rindo das idiotices do meu frattelo.Meu irmão veio em minha direção para me cumprimentar, mas seus olhos estavam na mulher ao meu lado. Ergui minha sobrancelha para ele, que logo percebeu meu questionamento.— Você não podia escondê-la mais, frattelo. Dei o tempo de que você precisava, não me culpe pela minha curiosidade. Você a despertou dep
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CAPÍTULO 31
De fato, era ótimo contar com o apoio dele naquele momento. Ele estava absolutamente certo. Embora saiba que Helena ficará muito chateada quando descobrir tudo, essa era a única maneira de garantir a segurança dela e de seu bambino. Eu precisava afirmar que ele era nosso para obter a proteção da Famiglia para ambos.Com o contrato de nosso casamento, ela teria que se adaptar a algumas regras e precisava que Chiara a ajudasse com isso. Eu sabia que meu retorno não seria fácil, voltando especialmente comprometido, mas estava disposto a tudo por aquela mulher, e todos conheciam minha reputação.— Quando meu sobrinho nasce? — Matteo perguntou.— Pelas contas dela, dentro de dois meses. Mas preciso que um especialista a examine. Ela passou por muito estresse nos últimos meses e aquele bambino mexe muito.— Por que você mesmo não a examinou? — Andrea perguntou. Matteo também me encarou, curioso.— Porque não sou especialista. Jamais me perdoaria se algo acontecesse com ela ou com aquele bam
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CAPÍTULO 32
HELENA BORGESQuando ouvi toda aquela movimentação na entrada da mansão, mais cedo, realmente fiquei temerosa de que mais uma vez aqueles homens tivessem voltado até aqui para me procurarem. E após o ataque no barco de Victor, e o fato de levarem aquela mulher, realmente estava me sentindo insegura.No entanto, nunca passou pela minha cabeça que seria o irmão mais novo do Victor. Victor falou algumas vezes de Matteo, mas ouvi muito mais dele pela Sra. Rúbia, que parecia ter um carinho todo especial por aqueles irmãos.Imaginei que ele condenaria o Victor por estar com uma mulher grávida de outro homem e que me trataria rudemente e de forma desrespeitosa. Mas aconteceu exatamente o contrário. Matteo parecia muito feliz em me conhecer, inclusive elogiando minha beleza.O ponto alto daquele momento foi Victor ter me chamado pelo apelido carinhoso que ele me deu. Senti-me lisonjeada por saber que ele não tratava mais ninguém com nenhum termo carinhoso, além da Clara. Olhei para aquele hom
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CAPÍTULO 33
No entanto, antes que eu conseguisse expressar minhas preocupações, a Sra. Rúbia chegou até a sala informando que o almoço estava pronto e que ela serviria dentro de alguns minutos. Convidei Chiara para nos acompanhar até a cozinha e lá auxiliei aquela senhora com a mesa. Chiara parecia admirada com nossa relação. — Quando cheguei aqui, a Sra. Rúbia me tratou como uma verdadeira filha. Terminei criando muito carinho por ela.— Você tem muita sorte, Helena. As funcionárias de Matteo parecem robôs. Às vezes, tenho a impressão de ter alguma doença contagiosa pelo fato de elas não conseguirem ficar muito tempo em minha presença. Parecem ratos assustados.— Talvez as experiências que elas tenham com outras senhoras antes de você, não tenham sido boas, bambina. Você já tentou conversar com elas?— Normalmente, esse tipo de conversa tenho mais com a governanta. Sempre acerto tudo com a Sra. Judith. Aquela mulher parece andar com um Manual de Boas-Condutas na mão.— Talvez o problema não est
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CAPÍTULO 34
VICTOR SALVATOREFoi engraçado e emocionante perceber o quão Helena ficou surpresa quando me referi ao bambino que ela espera como nosso. No entanto, precisava que ela se acostume com isso, pois esta criança pertencerá a mim após a reunião de hoje, e ela não poderá retroceder em sua decisão de ficar ao meu lado.Novamente, voltei a beijá-la. Um beijo doce que reflete meus sentimentos por ela. Limpo os vestígios de lágrimas de seu rosto e seguro sua mão, conduzindo-a de volta para a sala de refeições. Percebo-a um pouco constrangida, mas logo Matteo a envolve em uma conversa aleatória e o clima se torna leve novamente.As horas passaram rápidas. Andrea fez sinal indicando sobre a reunião, e informamos às nossas mulheres que retornaremos em breve para o lado delas.— Zia Helena, podemos ir para a piscina? — Ouvi Clara pedir e, no mesmo momento, parei de caminhar.— Helena, preciso que você fique em casa com a bambina. Evitem sair para a área externa. — Ela me olhou sem entender minhas o
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